F1, Mercedes: Uma coroa difícil de roubar

Por a 13 Fevereiro 2019 17:25

O livro de registos da Mercedes na F1, embora tenha muitos anos, tem poucos capítulos, mas todos eles com muito sucesso. Um sucesso que se tornou avassalador com a entrada em cena das unidades motrizes turbo-híbridas.

A história da Mercedes na F1 começou em 1954 e 1955, anos em que Juan Manuel Fangio conquistou os títulos de piloto, numa altura em que o campeonato de construtores não existia. Foi uma passagem bem sucedida mas curta.

Foi preciso esperar até 2010 para voltar a ver os flechas de prata na F1. Os primeiros anos foram difíceis, num processo de evolução que nem sempre correu como desejado, mas todo o trabalho árduo compensou em 2014. A introdução das novas regulamentações trouxe também uma Mercedes mais capaz, mais preparada e muito mais competitiva. Apesar do vice-campeonato em 2013, a época seguinte trouxe um domínio avassalador da equipa germânica, que desde então tem estado no topo da F1. São no total, 189 GP, 87 vitórias, 101 poles, 179 pódios e 44 dobradinhas. Números impressionantes que demonstram bem a força dos flechas de prata.

2019 é um ano de recomeço para a Mercedes. Apesar de terem apresentado constantemente o melhor conjuntos chassis/motor, a equipa sentiu que a concorrência se aproximou de forma perigosa e que era preciso melhorar muito. Assim, para este ano, a equipa apresenta um motor completamente novo, mais eficiente, cujo desenvolvimento não foi fácil. No entanto a equipa deposita todas as esperanças nesta nova unidade motriz, que deverá ser, no mínimo tão boa quanto a do ano passado. Mesmo o chassis teve as melhorias e alterações necessárias, tendo em conta a mudança nos regulamentos nesta área.

A dupla de pilotos manteve-se de forma compreensível. O campeão não tinha vontade de se mudar e a equipa não queria perder o melhor piloto da actualidade. Já Valtteri Bottas tem em 2019 um ano crucial para a sua manutenção na equipa.

Ano novo, carro novo, as mesmas ambições. A Mercedes é certamente uma das favoritas à vitória final, mas só em Barcelona poderá confirmar a candidatura, pois muito mudou e as alterações nos regulamentos trazem sempre novidades no equilíbrio de forças da F1. Os flechas de prata já mostraram que são uma estrutura fortíssima com capacidade para reagir da melhor forma a contratempos e encontrar performance quando é necessário. A Mercedes nunca se deixou adormecer à sobra do sucesso e procurou sempre novas formas de manter o nível, o que é louvável. Este reinado irá inevitavelmente terminar, como aconteceu com todos os anteriores. Resta saber se será este ano o início do fim, ou se pelo contrário se manterão como a equipa mais forte do grid. Uma coisa é certa, seja qual for o cenário, a Mercedes irá lutar com unhas e dentes pelo melhor resultado possível.

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