F1: Lewis Hamilton responde a John Elkann
Lewis Hamilton reagiu nas redes sociais às declarações do presidente da Ferrari, John Elkann, que geraram polémica ao sugerirem que o britânico e o seu colega de equipa, Charles Leclerc, poderiam fazer mais para contribuir para o sucesso da Scuderia na Fórmula 1. As observações de Elkann, feitas após o Grande Prémio do Brasil, foram interpretadas por muitos como uma crítica direta aos pilotos e provocaram uma onda de reações entre adeptos e analistas.
As declarações surgiram após um fim de semana dececionante no Brasil, onde a equipa somou apenas seis pontos, todos obtidos na corrida Sprint. Tanto Hamilton como Leclerc abandonaram o Grande Prémio: o monegasco após um incidente nas voltas iniciais e o britânico devido a danos no carro, causados por uma colisão com Franco Colapinto. O resultado fez a Ferrari cair para o quarto lugar no Campeonato de Construtores, com apenas três corridas por disputar.
I back my team. I back myself. I will not give up. Not now, not then, not ever. Thank you, Brazil, always 🇧🇷 pic.twitter.com/bU4gAdCOb4
— Lewis Hamilton (@LewisHamilton) November 10, 2025
Lewis Hamilton não desiste
Fontes internas da equipa indicam que Elkann terá pretendido motivar a formação, mas as suas palavras foram vistas como um sinal de tensão interna, sobretudo considerando as dificuldades de adaptação de Hamilton à sua primeira temporada com a Ferrari.
Horas depois da divulgação das declarações de Elkann, Hamilton publicou uma mensagem nas redes sociais, interpretada como resposta direta ao presidente:
“Apoio a minha equipa. Não desisto de mim. Não vou desistir — não agora, não antes, nunca. Obrigado, Brasil, sempre.”
O piloto acompanhou o texto com imagens suas no paddock e com a bandeira brasileira, simbolizando resiliência e determinação.
A very difficult weekend in São Paulo. Disappointing to come back home with nearly no points at all for the team in what is a critical moment of the season to fight for the 2nd place in the constructors championship. It’s uphill from now and it’s clear that only unity can help us… pic.twitter.com/tJjOBWmGfL
— Charles Leclerc (@Charles_Leclerc) November 10, 2025
Leclerc pede união
Charles Leclerc também reagiu, de forma mais conciliadora, sublinhando a necessidade de união:
“Foi um fim de semana muito difícil em São Paulo. É dececionante regressar com quase nenhum ponto num momento crucial da temporada. Só a união nos pode ajudar a inverter esta situação nas últimas três corridas. Vamos dar tudo, como sempre.”
As palavras de Elkann, interpretadas por muitos como uma crítica velada a Hamilton, alimentam novas especulações sobre o ambiente interno da Ferrari, já marcado por rumores de instabilidade durante a temporada. Apesar disso, a equipa procura agora recuperar a coesão e manter-se na luta pelo segundo lugar no Campeonato de Construtores.
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI







Jose Marques
11 Novembro, 2025 at 11:36
As palavras de Elkann só demonstram a estrutura verticalizada que a Ferrari possui.
Esperava outra posição do 7x campeão do mundo após essas declarações. Ou pelo menos, que não dissesse nada.
Moedor de carne, foi o que a Ferrari se tornou após Montezemolo e Jean Todt.
Canam
11 Novembro, 2025 at 13:26
O carro é mediano, pelo menos daquilo que se espera dum team com estas credenciais. Depois tem tido alguns azares, como levarem com outros em cima. O Hamilton é uma primadonna com a media acompanhante, mas nunca será um Schumacher II. Mas a marca ao contratá-lo sabia bem o que vinha, e aceitou tal coisa. Se para o ano não tiverem a ganhar aí o inglês é capaz de ir embora.
Ricfil
11 Novembro, 2025 at 14:02
Canam
Pois não. É melhor do que o Schumacher I. Os recordes do “Red Baron” (que muitos diziam para todo o sempre intocáveis) foram quase todos para o brejo. Não teve nenhum título oferecido e ainda teve um título gamado.
E correu em todas as épocas com um carro legal. E esta hein?
Concordamos numa coisa. O Hamilton das fashion shenanigans é uma prima-dona.
Mas o Hamilton que deu baile no seu ano de estreia ao bicampeão que reformou o “Kaiser” – cuidado com esse – que esse era ANIMAL!
Nrpm
12 Novembro, 2025 at 1:50
O John Elkenn desde que nasceu fez o quê? Foi mimado na alta burguesia italiana e nos chalés alpinos e palazzo da costiera, que a família possui. Competiu por alguma coisa? Privou-se de quê para ter sucesso? Subiu em algo, sem ser no elevador Agnelli?
É bom não esquecer este apelido dos seus antepassados,homens empreendedores, visionários e polêmicos, mas com méritos reconhecidos. Este J.E. navega em águas turvas, para onde levou a FCA e a Stellantis. Arma-se em grande líder da Ferrari e guru. Pois com esta tirada, mandou o próprio ‘porta-aviões’ quase ao fundo. Não motiva ninguém e não acrescenta nada. Espremeu na molhada o Vasseur passando por cima dele, pisou o Leclerc sem motivo óbvio, neste GP sobretudo; e apertou o Hamilton sem pestanejar.
Em resumo a equipa está desorganizada, os recursos são mal empregues e a liderança é sem pulso na base e pretenciosa no topo. Assim os resultados são fraquinhos e os carros imprevisíveis e inconsistentes. Cesare Giorgio e Luca Montezemolo não falariam assim, Jean Todt não faria assim… mas este Elkann sim, fala e faz o que não deve – pelo menos em forma pública. O que merece é uma resposta á Niki Lauda : ‘this Ferrari is a box of shit’.
Ou muda muita coisa no mind set da Scuderia ou vão continuar a marcar passo e a trucidar pilotos, que no fundo vêm frustradas as grandes edpectstivas de correr e ganhar de Rosso. Talvez o erro seja dar demasiado crédito e magia á SF, quando de facto pouco já têm!!!
Nrpm
12 Novembro, 2025 at 1:52
O John Elkenn desde que nasceu fez o quê? Foi mimado na alta burguesia italiana e nos chalés alpinos e palazzo da costiera, que a família possui. Competiu por alguma coisa? Privou-se de quê para ter sucesso? Subiu em algo, sem ser no elevador Agnelli?
É bom não esquecer este apelido dos seus antepassados,homens empreendedores, visionários e polêmicos, mas com méritos reconhecidos. Este J.E. navega em águas turvas, para onde levou a FCA e a Stellantis. Arma-se em grande líder da Ferrari e guru. Pois com esta tirada, mandou o próprio ‘porta-aviões’ quase ao fundo. Não motiva ninguém e não acrescenta nada. Espremeu na molhada o Vasseur passando por cima dele, pisou o Leclerc sem motivo óbvio, neste GP sobretudo; e apertou o Hamilton sem pestanejar.
Em resumo a equipa está desorganizada, os recursos são mal empregues e a liderança é sem pulso na base e pretenciosa no topo. Assim os resultados são fraquinhos e os carros imprevisíveis e inconsistentes. Cesare Fiorio e Luca Montezemolo não falariam assim, Jean Todt não faria assim… mas este Elkann sim, fala e faz o que não deve – pelo menos em forma pública. O que merece é uma resposta á Niki Lauda : ‘this Ferrari is a box of shit’.
Ou muda muita coisa no mind set da Scuderia ou vão continuar a marcar passo e a trucidar pilotos, que no fundo vêm frustradas as grandes edpectstivas de correr e ganhar de Rosso. Talvez o erro seja dar demasiado crédito e magia á SF, quando de facto pouco já têm!!!
Canam
12 Novembro, 2025 at 11:55
Independentemente de gestões de A ou B, e gostos pessoais, o facto é que o Hamilton não tem a capacidade que o Schumacher teve de unir e liderar um team, que na época, basicamente era uma Benetton vestida de vermelho, pelo menos em termos dos técnicos que projetavam os carros. A idade é outra e o feitio igualmente. O Hamilton, por muito estatuto histórico que tenha, nunca poderá estar acima dum colosso do automóvel chamada Ferrari. Como nenhum jogador, por muito ego que tenha, poderá estar acima dum grande clube, etc. Se o britânico tem ido para lá há 10 anos, a história talvez tivesse sido outra. Talvez. Mas a Ferrari preferiu o Vettell, etc. Quanto ao Leclerc , que já lá anda há muito tempo, nunca me pareceu ser feito da matéria dos campeões, tem evoluido muito, mas chegará ?
jo baue
12 Novembro, 2025 at 15:55
Nrpm, o Elkan, exceto um curto período em que foi inscito na Univ em Turim (e nunca estava lá a tempo inteiro), nunca viveu em Itália , e mais , ele não consegue falar italiano correctamente, é praticamente um estrangeiro, ou um “estrangeirado”, bastante ignorante e sem paixão pelo automobilismo.
E foi de muitìssimo mau gosto ( fora o péssimo marketing) falar de F1 ( “Formula One” como ele chamou na entrevista) quando ainda se estava a festejar o triunfo no WEC. Após semanas, se não meses, de silêncio sobre a equipa empenhada na F1 ( acho que a última vez que falara foi para confirmar o Vasseur), um bom líder teria apontado os holofotes sobre o Mundial WEC e basta… De F1 fala-se na próxima corrida. Porque assim, e pelo contrário, o pouco de visibilidade que os media que nós temos dão aos feitos do Coletta e C.ª foi totalmente apagado em 24 horas para dar lugar a esta baile sobre os pilotos de F1.
Em resumo, temos um Presidente ( que o Todt, Fiorio, e o Montezemolo em alguns anos, nunca foram) que está em silêncio quando a Ferrari faz rir o mundo inteiro porque os 2 carros de F1 foram desqualificados por DOIS MOTIVOS DIFERENTES, e depois, após um curto-circuito mental, abre a boca quando não há culpa da equipa e sobretudo dos pilotos ( e a Operação HAM é inteiramente da sua autoria )…. Mas espermos para ver se isto não foi premeditado. É ver o que ele tem feito na Juventus.
Nrpm
12 Novembro, 2025 at 18:58
Jo Baue, totalmente de acordo consigo.
Penso que o Jonh E. foi uma escolha errada do Gianni Agnelli, que pôs a seu sucessor um pavão Americanado sem chama italiana e sem Motorsport no sangue. Pobre do Enzo Ferrari…ao olhar para esta Scuderia.
No que toca ao Fiorio, Montezemolo e Todt (não me esqueci dos sucessores mas são irrelevantes e ineficientes) de facto não eram presidentes, o facto é que eram grandes líderes e isso conta mais que ser CEO ou Chairman, até nem faz falta algum, pois essas lideranças foram históricas e emblemáticas.
jo baue
12 Novembro, 2025 at 20:35
Nrpm, Infelizmente, e foi mais uma tragédia nessa família Agnelli, o eleito, ou o designado para suceder ao Giovanni Agnelli por este mesmo, era o seu sobrinho Giovanni Alberto, primo do John Elkann, que veio a morrer precocemente. Ainda mostrou ser um muito bom empreendedor, preparado e com visão, e era respeitado por todos nquele universo. Recuperou e relançou a Piaggio, onde chegou inicialmente a trabalhar anonimamente sob o nome Giovannino Rossi, nome de baptismo por que ficou conhecido. Esse seu desaparecimento trocou as voltas à vida deste John Elkann.