F1: Lewis Hamilton responde a Fernando Alonso com uma provocação

Lewis Hamilton reagiu, de forma subtil mas provocatória, ao desabafo de Fernando Alonso depois do Grande Prémio de Singapura de Fórmula 1, onde ambos terminaram separados por apenas quatro décimos de segundo.

Apesar de ter estado mais de 40 segundos à frente do espanhol durante grande parte da corrida, Hamilton enfrentou um problema grave de travões nas voltas finais, o que o obrigou a rodar a um ritmo muito lento e a cortar algumas curvas para conseguir chegar ao final em segurança. Esta manobra irritou Alonso, que manifestou a sua frustração pelo rádio de forma veemente:

“Não posso acreditar nisto… Ele sabia! Não posso acreditar! É inacreditável! Dá para conduzir sem travões? Isto devia ser o sétimo lugar!”, protestou o piloto da Aston Martin.

Após a corrida, Hamilton foi penalizado em cinco segundos, o que permitiu a Alonso subir ao sétimo lugar na classificação final.

ontem, Alonso repetiu várias vezes que "não conseguia acreditar" (I cannot fucking believe it) no Hamilton sem freio

hoje Hamiltom postou story de uma série britânica em que o protagonista, um senhor, fica repetindo "i don't believe it"

pfv continuempic.twitter.com/7hH6vX69LP

— Estagiário da F1 (@EstagiariodaF1) October 6, 2025

Em resposta ao episódio, o piloto britânico publicou uma mensagem irónica nas redes sociais. No seu Instagram, Hamilton partilhou um excerto da comédia britânica One Foot in the Grave, cuja personagem principal repete várias vezes a expressão “I don’t believe it!” (“Não acredito!”), acompanhando o vídeo com a legenda “18 years of…” – uma referência aos 18 anos de convivência e rivalidade com Alonso.

A publicação surge num contexto em que Hamilton, agora ao serviço da Ferrari, vive uma época de estreia difícil com a equipa italiana. Não é, contudo, a primeira vez que responde de forma enigmática às críticas do espanhol: já em ocasiões anteriores, o sete vezes campeão do mundo tinha recorrido às redes sociais para reagir às observações de Alonso sobre os seus títulos e o nível de competitividade dos adversários que enfrentou.

Foto: MPSA / Philippe NANCHINO