F1: Hulkenberg em baixo? Sauber não está preocupada

Nico Hulkenberg tem tido dificuldades para marcar pontos desde o seu pódio em Silverstone, com o seu companheiro de equipa, o estreante Gabriel Bortoleto, a destacar-se ao somar 14 pontos e três resultados entre os 10 primeiros no mesmo período.

Hulkenberg, depois de uma série de quatro corridas nos pontos, que culminou com o seu primeiro pódio na F1, não terminou nos pontos e tem visto o seu colega de equipa destacar-se. Apesar disso, o diretor da equipa Sauber, Jonathan Wheatley, insiste que não há nenhum problema fundamental, atribuindo a queda de Hulkenberg ao meio de tabela competitivo, onde pequenas diferenças podem ter um grande impacto.

Wheatley descreve a situação como uma fase transitória e destaca que a experiência e o ritmo de Hulkenberg continuam fortes. Ele também apontou incidentes como o acidente em Baku, que atrapalhou o ritmo de Hulkenberg na qualificação, enfatizando que pequenos contratempos podem se agravar num campo tão acirrado.

“É uma pergunta que me fazem cada vez com mais frequência”, admitiu Wheatley quando questionado sobre a recente queda de forma de Hulkenberg. “Pessoalmente, não acho que haja nenhum problema fundamental aqui. O Nico é um piloto extremamente experiente e rápido. E muitas, muitas vezes ele foi superado na qualificação por milésimos ou centésimos. Nem sempre é algo tão grave assim.”

A Sauber está atualmente em oitavo lugar no Campeonato de Construtores, com 55 pontos, apenas sete atrás da Aston Martin e a uma distância alcançável da Racing Bulls, com a Haas e a Alpine também mostrando ritmo competitivo. A equipa está confiante de que Hulkenberg logo recuperará a sua forma e continuará a contribuir na luta no meio do pelotão.

“Passámos muito tempo a falar sobre o facto de o Nico nunca ter subido ao pódio, e agora conseguimos isso, mas sinceramente acho que é apenas algo passageiro”, explicou Wheatley. “O Gabriel também é rápido e, se um deles fizer uma boa volta, vai superar o outro na qualificação. E acho que o Gabriel certamente tem uma série de circuitos com os quais está mais familiarizado e, com Nico, não acho que haja nada de mais para superar.”