F1: Haas não quer equipas novas, enquanto as actuais estiverem instáveis

Por a 6 Agosto 2018 14:15

Para Gunther Steiner, não faz sentido aceitar novas equipas enquanto estruturas como a Force India estão com dificuldades.

A situação da Force India trouxe de novo o tema da fragilidade das equipas médias / pequenas do grid. Não é um assunto novo e infelizmente surge ciclicamente e pelos mesmos motivos. Desta vez é a Force India a estar com a “corda ao pescoço”, embora o a situação dificilmente vá originar o desaparecimento da equipa. Mas é mais uma prova de que a F1 precisa rever a forma como o dinheiro é gerido e como as equipas podem crescer.

A Force teve um crescimento interessante e gradual, mas para isso andou sempre na “corda bamba” e teve de adiar alguns pagamentos. A F1 é muito cara e só investimentos decentes permitem competitividade. O que a Force India conseguiu ao longo destes anos foi algo perto de um milagre, tendo em conta a eficiência demonstrada e o orçamento disponível.

Para o chefe da Haas, este é um momento de reflexão. Steiner defende que ao invés de procurar novas equipas, a F1 tem de tratar das existentes:

Gunther Steiner, disse que a Force India é “uma equipa que merece estar na F1” e espera que encontrem uma base sustentável para o futuro.

“Espero que quem comprar a equipa, esteja cá para ficar, para que assim todas as pessoas mantenham os empregos e a F1 continue com 10 equipas. Podemos correr com 18 carros, mas acho que 10 equipas é um número muito saudável. Eu prefiro ter 20 carros fortes do que alguém que não deveria estar cá. Acho que devemos cuidar das 10 equipas que temos. Todos dizem que devemos ter 11 e 12 equipas. Há 10 equipas que lutam para se manterem, então porque nos devemos preocupar com outras? Não devemos preocupar-nos em manter as 10 que estão cá?”

Steiner não se mostrou contra a entrada de novas equipas, mas apenas pretende ver consolidada a situação das actuais: “Não faz sentido ter 11 e, um ano depois, duas vão embora.”

Novas equipas iriam, potencialmente, diminuir a fatia do bolo que cada equipa receberia dos prémios da F1. Há sempre a hipótese de um nome sonante tornar a competição mais atractiva e valiosa, mas há certamente equipas em apuros que precisam de estabilidade. A Williams é outro exemplo e numa disciplina tão exigente outras podem ficar comprometidas. O debate deve ser feito o quanto antes mas os interesses das equipas grandes irão ser um obstáculo duro… senão intransponível.

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