F1: Haas apresenta o seu novo VF-23

A Haas deu o tiro de partida nas apresentações 2023 e mostrou as cores do seu novo monolugar, o VF-23, com destaque para a MoneyGram, patrocinadora principal da equipa que agora se chama MoneyGram Haas F1 Team.
A Haas é a equipa mais jovem da atual grelha da F1 (esquecendo a Alpha Tauri, que não é mais do que a Toro Rosso com um nome diferente). É o projeto americano mais recente e o mais bem-sucedido se olharmos para o tempo de vida e a relevância dos projetos recentes anteriores. Basta lembrar o projeto USF1 que não chegou a fazer uma corrida. A entrada da Haas em 2016 foi uma espécie de alívio depois do declínio da equipa pequenas como a Caterham, a HRT e a Marussia, que provocaram uma redução no número de carros em pista. Gene Haas era o homem que dava o nome à nova equipa de F1 que vinha dos EUA, um mercado que sempre foi apetecível para o Grande Circo. Construiu a sua equipa, cuja estreia foi pensada para 2015, mas foi depois adiada para 2016 de forma a dar mais tempo ao projeto.
A ideia de Haas era simples. Não pretendia iniciar com um investimento megalómano e tentar fazer tudo dentro de casa. Pelo contrário, reconheceu as fragilidades iniciais e pensou que o mais prático e mais barato, seria comprar tudo o que poderia comprar, segundo os regulamentos, e apenas desenvolver o estritamente necessário. Uma ideia vendida por Gunther Steiner que convenceu o americano. E a “fórmula Haas” começou da melhor forma com um sexto lugar na Austrália, por Romain Grosjean e um quinto no Bahrein, também pelo piloto francês. Nas primeiras cinco corridas, a equipa pontuou três vezes. A partir daí a “realidade” instalou-se, a equipa teve mais dificuldades, mas Grosjean ainda pontuou mais duas vezes e a Haas terminou em oitavo, à frente da Renault, Sauber e Manor. No ano seguinte, Esteban Gutierrez foi trocado por Kevin Magnussen e a equipa encontrou a sua dupla para as próximas quatro épocas. Em 2017 repetiram o oitavo lugar, mas em 2018 foram quintos, numa época brilhante da equipa. Em 2019 começou o declínio, com um carro mal nascido e problemas que demoraram a ser entendidos. A chegada da pandemia complicou a vida da equipa. 2020 foi o último ano da dupla franco/dinamarquesa, com um corte radical com o passado em 2021, com a chegada de dois jovens, Mick Schumacher e Nikita Mazepin. A aposta falhou redondamente, pois Mazepin trouxe dinheiro, mas os problemas que causou dentro e fora de pista não compensaram, e Schumacher não conseguiu comprovar o potencial que vimos nas categorias de iniciação. Em 2022 Magnussen regressou para dar algum norte à equipa, o que conseguiu e depois do décimo lugar em 2021, foram oitavos em 2022.
Novo ano, nova esperança
Olhando para a aposta falhada na juventude, a Haas virou-se para a experiência novamente. Após convencer Magnussen a regressar, foi buscar um dos pilotos mais experientes: Nico Hulkenberg. É com esta dupla que a equipa encara as próximas épocas. Com experiência e maturidade, a equipa espera dar um passo em frente. A Haas nunca teve muito dinheiro para gastar e por isso dependia sempre muito do apoio da Ferrari, que se tornou em parceria estratégica, de tal forma que, quando os novos regulamentos financeiros foram implementados, uma parte dos engenheiros da Scuderia passou a trabalhar para a Haas, fintando assim a necessidade de despedimentos coletivos. A Haas ficou a ganhar com a imposição do limite orçamental, podendo agora gastar quase tanto quanto as grandes equipas. A entrada em 2023 da MoneyGram chega numa excelente altura, depois dos casos com a Rich Energy (que se revelou num fiasco) e com a Uralkali, da família Mazepin, dois patrocinadores que deram mais problemas do que dinheiro. Com um patrocinador forte e um limite orçamental a equipa espera fazer o que sempre fez, mas de forma mais eficiente.
Peças-chave da engrenagem
Gene Haas é a peça central desta engrenagem. O empresário americano, que também está ligado à NASCAR, apostou na F1, mas nunca gostou muito do dinheiro necessário para competir deste lado do Atlântico. O patrão não é uma figura muito presente e o homem do leme é o carismático Gunther Steiner. O engenheiro de 57 anos foi o grande responsável por convencer Haas em criar a sua equipa, e desde então tem sido o homem que guia os destinos da equipa, com a sua forma muito genuína e peculiar de comunicar. São eles, os homens fortes da Haas.
O novo carro
A Haas surpreendeu em 2022, com uma aposta arrojada num carro que foi desenvolvido durante a época toda de 2021, com essa época a ser vista como uma “época zero” (zero investimento no carro desse ano que foi apenas uma versão ligeiramente adaptada do monolugar da época anterior) depois do declínio da equipa. A Haas apresentou o VF-22, um monolugar com ideias interessantes e uma competitividade inicial boa. Nas 11 primeiras corridas do ano, a Haas, pontuou por cinco vezes, duas delas com os dois pilotos no top 10. A primeira metade da época foi, portanto, positiva. Mas o ritmo de evoluções implementadas no carro era lento e a equipa foi perdendo gás. Ainda conseguiu um instante de brilhantismo, com a primeira pole da equipa do GP do Brasil, também graças a Magnussen.
Para este ano, espera-se que a equipa continue o bom trabalho, mas que possa desenvolver o carro de forma mais célere, de modo a poder começar a ganhar o impulso necessário para sair das últimas posições da grelha. 2022 foi um ano relativamente positivo e espera-se mais e melhor de uma equipa que já provou que o seu modelo pode dar resultados positivos.
Para já ficamos a conhecer as novas cores do Haas VF-23, a nova máquina da equipa. O novo chassis deverá ser conhecido por altura dos testes coletivos de inverno.
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Whatever. A única coisa neste carro que me causa algum tipo de reacção é o número 27, que pertenceu a pilotos como Alan Jones, Patrick Tambay e, sobretudo, Gilles Villeneuve, para agora ser usado pelo banana do Nico Hulkenberg. Um sacrilégio.
Não passas de um perfeito idiota… Hulk usa o 27 desde 2014, e tu haterzinho infeliz que muito gosta de fazer figura de parvo vens em 2023 falar no…27. Haja paciência para tanta estupidez, é mau demais acredita, chega a dar pena ver pessoas (?) como tu!
Parvalhão.
Mentes dia sim dia sim, dizes parvoíces dia sim dia sim, fazes com cada figura aqui…patético!
Olha! Deixaram o burro velho ir ao pátrio do hospital psiquiátrico dar um vómito.
A Haas apresentou a decoração para 2023 não o novo carro. O carro só será revelado a 11 de fevereiro. Incompetência jornalística.
O título da notícia é que está errado ou seja enganador. Seguindo a linha do sensacionalismo jornalístico, porque no final a notícia refere que não se trata do novo carro mas sim das cores.