F1: Grupo Estratégico disposto a ajudar Honda
O Grupo Estratégico da Fórmula 1 está disposto a ajudar a Honda, depois de mais um início muito complicado de temporada. A marca nipónica está a enfrentar muitos problemas de fiabilidade, e com o próprio desempenho da sua unidade motriz, tendo dado um passo atrás em relação a 2016.
O ano passado, aquando do acordo que vai estar em vigor até 2020, ficou acordado que existiria entreajuda entre todos os construtores para que todos os fornecedores de motores pudessem estar o mais próximo possível. A FIA disse que ia analisar o potencial de cada ‘unidade de potência’ após as três primeiras provas e que se a diferença excedesse os 0.3s numa volta simulada ao circuito de Barcelona, pediria a intervenção do Grupo Estratégico. É isso que está a acontecer…
Fabrice Lom, engenheiro chefe da FIA, disse após o GP de Espanha do ano passado que: “Nós verificamos cada monolugar nas três primeiras corridas, levamos o melhor de cada ‘unidade de potência’ para cada corrida e, em seguida, fazemos a média. Isso deve dar um índice de potência/desempenho, para cada fabricante de ‘unidades de potência’. Então analisamos estes dados e transformamos este índice em tempo por volta, verificando a diferença de tempo de volta para a pista de Barcelona”.
O próprio diretor de corrida da McLaren, Eric Boullier, vai abordar o assunto Honda, apesar de estar cético de que exista alguma ajuda: “É algo que temos de falar. Não estou certo de que todos queiram que obtenhamos mais desempenho da ‘unidade de potência’, vou pedir que nos ajudem a ficar dentro dos 0.3s, não que nos metam a ganhar. Acho que vai ser mais justo e melhor para a F1, será mais atraente para outros fabricantes de automóveis e de motores juntarem-se à F1, e para os fãs será muito melhor, já que terão mais emoção nas pistas. Seria de assinalar a ajuda, mas estamos num mundo competitivo e sei que muitas pessoas não querem que nos levantemos…”.
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Iceman07
25 Abril, 2017 at 16:38
Façam como o Alonso sugeriu e coloquem todos os carros com motores Honda.
Frenando_Afondo™
25 Abril, 2017 at 17:14
O melhor é mesmo pegarem no motor mercedes e rebatizarem “honda”, pronto, assim deixam de ter problemas. Já que é para fazer babysitting dos meninos que não acertam uma, então façam bem feito e depressa.
João Pereira
25 Abril, 2017 at 19:48
Não lhe vou perdoar esta! Como é que o meu caro tem a ousadia de me roubar a ideia antes de eu a pôr em prática?
Por isso, vou fazer outra sugestão: Chassis Dallara e motores Mecachrome, tipo GP3 e GP2/F2. O chassis F1 já existe na Haas, só falta o motor, mas isso também é fácil: pegam no motor da GP2/F2, metem-lhe 2 turbos e um motor eléctrico a pilhas recarregáveis e já têm o motor low cost independente que Mr. Brawn e Mr. Marko tanto desejam para 2021 ou lá o raio que os parta, e transformamos a F1 numa espécie de Indycar (que por acaso também usa chassis Dallara) ou de GP2/F2 2.0!
Curioso é o facto de que a Dallara também é um dos 4 construtores de chassis escolhidos para a LMP2… Se o motor fosse Mecachrome em vez de Gibson, tudo ía parecer ainda mais ridículo (Quem é que faz os motores Gibson? Espero que não seja a Mecachrome!).
Quem sabe se um dia destes, WTCC, GT; WRC… Também vão ter que usar plataformas Dallara e motores Mecachrome.
Cheira-me a grandes contas bancárias a ficarem ainda maiores, alegadamente em prol do desporto motorizado a alto nível.
Iceman07
25 Abril, 2017 at 22:35
Motor Mecachrome não fogo! Assim o Alonso punha-se a berrar GP2 ENGINE GP2 ENGINE todas as corridas.
Fish
25 Abril, 2017 at 20:28
Estou farto de ver o Autosport.pt a traduzir as noticias que saem anteriormente no Autosport.com
Será que os jornalistas da casa já não sabem como fazer artigos? Onde estão os velhos artigos que eram escritos aqui e que eram quase sempre originais e não meras traduções como as que temos vindo a assistir em quase tudo o que diz respeito à F1?
Tenho saudades de ver artigos escritos por quem sabe das coisas, lembro-me bem de quando o JLA escrevia textos que eram de sua autoria e não meras traduções (muitas vezes parciais) do textos publicados noutros locais.
Prego a Fundo
25 Abril, 2017 at 21:46
Até que enfim um comentário acertado!!!
Pity
25 Abril, 2017 at 22:40
Traduzir artigos, seria grave. traduzir notícias, nem tanto. Vejamos a coisa deste modo: existem uma “coisas” chamadas Agências Noticiosas”, como certamente sabe. O que fazem elas? “Colhem” as notícias e difundem-nas pelos diversos órgãos de informação, sejam de âmbito nacional ou mundial. Portanto, não é de estranhar que a mesma notícia seja difundida pelo Autosport inglês, português e outros órgãos da especialidade noutros países, até com o mesmo texto, porque são notícias e porque nenhum OCS pode estar em todo o lado onde surgem as notícias. O problema (se é que lhe podemos chamar assim), é que agora todos temos acesso a tudo num ápice. Antes da internet, as agências mandavam os seus telexes para as redacções do mundo inteiro, mas nós só sabíamos o que se publicava no nosso país, o mesmo se passava nos outros países, como é óbvio.
Resumindo: o que o Autosport faz, não é plágio, nem é cópia, é o trabalho normal, numa redacção normal. Atacar só por atacar, não é bonito. Há muito a criticar no Autosport, há sim senhor, mas a nível de escrita, não de conteúdo.
Fish
26 Abril, 2017 at 13:13
Eu entendo o que quer dizer, mas é complicado acreditar que os textos sejam quase uma copia um do outro. Alem disso o Autosport Inglês tem enviados em todos os GP, nos testes de Barcelona deste ano eles tinham um live coments e estavam lá por isso as noticias não vinham via Agências de Noticias, mesmo nessa altura havia artigos idênticos, demasiado idênticos mesmo.
Um dos últimos artigos que eu acho que são demasiado iguais é o artigo sobre a Sauber e os motores Honda, ora repare se não tenho razão:
autosport.pt/formula1/f1-sauber-proxima-da-honda/
autosport.com/news/report.php/id/129141/sauber-close-to-sealing-2018-honda-deal
Eu até percebia se nos informassem que tinham um acordo em que podiam fazer as traduções, com ligeiras alterações dos artigos do Inglês, mas não como está agora.
Pity
26 Abril, 2017 at 13:42
Ok, podiam indicar a fonte, como se fazia antigamente, em que se lia “Lusa”, “AP” (associated press)etc. Neste caso da Sauber, podiam fazer como o site da Globo, que dá a mesma notícia, mas diz “segundo informação do site Autosport…”
Mas continuo a dizer que se a notícia vier via agência de notícias, é perfeitamente natural que a reproduzam textualmente, dá menos trabalho…
rodríguezbrm
25 Abril, 2017 at 22:02
Então e a KTM (e a Suzuki), a Honda não quererá dar uma ajudinha também?
E o filho do meu vizinho que não faz os trabalhos de casa, não quererão também passar-lhe umas cópias? (Pronto, isto não é para levar a sério)
Iceman07
25 Abril, 2017 at 22:36
E a Yamaha não quererá emprestar o Rossi?
Pity
25 Abril, 2017 at 22:43
A Honda precisa de ajuda sim. Mas é de um detective, a ver se descobre o problema 🙂
sidekick
28 Abril, 2017 at 1:13
Não têm competência para estarem na divisão máxima do desporto automóvel?! Dediquem-se a fazer tricot! Ou a competir no WTTC com a Lada…