F1: GP de Portugal 2020 e 2021 sob o domínio de Lewis Hamilton
Depois de 24 anos de ausência, a F1 regressou a Portugal, em contexto de Pandemia. A COVID-19 virou o mundo do avesso e graças a isso, abriram-se as portas para que Portimão cumprisse o sonho de receber a F1.
2020 – Hamilton faz história
Lewis Hamilton fez história no Grande Prémio de Portugal de 2020, realizado no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, ao conquistar a sua 92.ª vitória na Fórmula 1, superando o recorde de triunfos de Michael Schumacher e tornando-se o piloto mais vitorioso de sempre na modalidade.
A prova marcou o regresso da F1 a Portugal, num fim de semana repleto de ação e marcado por desafios únicos. O traçado algarvio, elogiado por pilotos e fãs, colocou à prova as equipas com as suas ondulações, curvas cegas e novo asfalto de baixa aderência, o que originou várias derrapagens e um elevado número de voltas anuladas por exceder os limites da pista.
Valtteri Bottas (Mercedes) dominou as sessões de treinos livres, mas foi Hamilton a garantir a pole position (97ª da carreira), seguido de Bottas e Max Verstappen (Red Bull). Charles Leclerc (Ferrari) brilhou ao qualificar-se em quarto, mostrando melhorias da Scuderia.

A corrida começou de forma caótica, com baixa aderência e chuviscos em algumas zonas do circuito. Bottas assumiu a liderança, mas Carlos Sainz (McLaren) surpreendeu ao liderar nas primeiras voltas. Hamilton, contudo, recuperou rapidamente e reassumiu o comando na volta 20, controlando até à bandeirada final. Bottas terminou em segundo e Verstappen fechou o pódio.
Leclerc confirmou o bom momento da Ferrari ao terminar em quarto, enquanto Pierre Gasly (AlphaTauri) garantiu o quinto lugar com uma ultrapassagem decisiva sobre Sergio Perez (Racing Point) nas voltas finais. Sainz foi sexto, seguido de Perez, que recuperou de último até ao sétimo posto. Esteban Ocon (Renault) destacou-se com um longo primeiro stint e terminou em oitavo, à frente do colega de equipa Daniel Ricciardo e de Sebastian Vettel (Ferrari), que completaram o top 10.
O GP de Portugal de 2020 ficará na memória não só pelo espetáculo em pista e pela receção calorosa do público, mesmo com a lotação limitada devido à pandemia, mas sobretudo pelo marco histórico alcançado por Hamilton em solo português.
2021 – Bis de Hamilton
O Grande Prémio de Portugal de 2021, disputado no Autódromo Internacional do Algarve, ficou marcado por forte ação em pista, um boicote às redes sociais por parte de atletas contra abusos online e mais uma demonstração de classe de Lewis Hamilton, que conquistou a sua segunda vitória da temporada e repetiu o triunfo obtido em Portimão no ano anterior.
Antes mesmo das luzes se apagarem, o fim de semana ficou marcado por um protesto simbólico: vários pilotos, entre eles Hamilton, George Russell e Lando Norris, aderiram a um boicote às redes sociais para denunciar o racismo e a discriminação online.
Nos treinos, a disputa entre Mercedes e Red Bull mostrou-se intensa. Bottas liderou o TL1, Hamilton respondeu no TL2 e Verstappen fechou o TL3 no topo, confirmando a expectativa de uma qualificação equilibrada. Na Q3, Bottas impôs-se e conquistou a pole position, com Hamilton em segundo e Verstappen em terceiro. A 100ª pole de Hamilton não aconteceu por 0,007 segundos.

A corrida começou com Bottas a manter a liderança, mas um incidente com Kimi Räikkönen na segunda volta provocou o único Safety Car da prova. No recomeço, Verstappen passou Hamilton, mas o britânico recuperou a posição na volta 18 e, pouco depois, assumiu a liderança ao ultrapassar Bottas na volta 20.
Com uma estratégia sólida e ritmo consistente, Hamilton controlou a corrida até à bandeirada, vencendo à frente de Verstappen e Bottas. Sergio Pérez liderou durante várias voltas ao prolongar o seu primeiro turno, mas terminou em quarto, seguido de Lando Norris, novamente em grande forma. Fernando Alonso, em oitavo, fez a sua melhor prova desde o regresso à Fórmula 1.
No final, a luta pela volta mais rápida rendeu um ponto extra a Bottas, depois de Verstappen ver o seu tempo anulado por exceder os limites de pista.
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