F1: FIA toma mais medidas

A FIA continua a tentar encontrar mecanismos para resolver a situação cada vez mais complexa da paragem de todos os campeonatos devido ao novo Coronavírus.

A FIA tomou mais medidas para facilitar a tomada de decisão e para limitar os custos das equipas nesta fase difíci. Eis as medidas:

Foram aprovadas alterações nos Regulamentos Desportivos de 2020, a fim de dar flexibilidade à FIA e à Fórmula 1 para reagir à crise e organizar um calendário de corridas que melhor proteja o valor comercial do Campeonato e contenha os custos possíveis. Isso será alcançado pelos seguintes métodos:

• A inclusão do artigo 1.3, para poder alterar determinados pontos com apoio de 60% das equipas, de modo a aumentar a flexibilidade durante esse período difícil. Em qualquer caso, será necessária uma aprovação subsequente do Conselho Mundial do Desporto Automóvel.
• A permissão para a FIA e a Fórmula 1 mudarem o calendário sem votação (exclusão do Artigo 5.5)
• Alterações nos testes (artigo 10.5)
• Adição do fecho das fabricas das unidades motrizes (artigos 21.10 e 21.11)
• Alterações nos elementos admissíveis da unidade de potência se o número de corridas diminuir (Artigo 23.3)
• A proibição do desenvolvimento aerodinâmico do Regulamento de 2022 durante 2020 (a partir de sábado, 28 de março).

O Conselho Mundial aprovou o adiamento anunciado anteriormente dos Regulamentos Técnicos de 2021 para 2022 para medidas de economia de custos. Medidas adicionais serão introduzidas para 2021 após discussões com as equipas. Isso incluirá a homologação da célula de sobrevivência (a partir de 2020) e alguns outros componentes.

Além disso, os sistemas de direção com eixo duplo (DAS) não serão permitidos nos regulamentos de 2021, conforme definido no artigo 10.4.2.

Essas mudanças técnicas já receberam a aprovação unânime dos concorrentes, pois representam mudanças fundamentais introduzidas 18 meses antes do início do ano do campeonato relevante.

Resumindo, as decisões não necessitarão de unanimidade, haverá um fecho obrigatório das fábricas, o número máximo de componentes a serem usados irá diminuir, face à diminuição do número de corridas, os testes para 2021, em especial com a Pirelli não acontecerão. A FIA salvaguarda assim a rapidez e flexibilidade nas decisões e tentar cortar ainda mais os custos.