F1: Equipas não se entendem quanto ao futuro

Por a 14 Maio 2019 16:48

A F1 continua a trabalhar activamente para encontrar um conjunto de regulamentos para 2021. No entanto há ainda muitos aspectos que precisam ser analisados em detalhe.

Um dos aspectos referidos no último fim de semana foi a questão da uniformização de peças. O uso de peças iguais, sem grande relevância a nível de performance ou interesse do público em geral é um dos desejos da Liberty Media. Esta ideia pretende que apenas um fornecedor trate, por exemplo, de fornecer os extintores para os carros, para assim baixar os custos de produção dos monolugares e evitar um aumento dos gastos.

No papel a ideia parece ser interessante mas os chefes de equipa não estiveram de acordo quanto a este tema:

“Primeiro, acho que não foi decidido como será feita a standardização”, disse Guenther Steiner,” acho que estamos a antecipar-nos se dissermos que já está decidido para 2021.”

“Muitos interessados analisaram esta hipótese porque os concursos começaram – mas tanto pode acontecer como não.”

“Temos de garantir que a Fórmula 1 mantém o seu DNA. E o DNA da F1 para mim está no desenvolvimento… é a única competição de automobilismo que permite o desenvolvimento livre da tecnologia. Uma vez que começa a standardização, pode ser perigoso. Devemos ter cuidado e evitar que de repente acabamos todos com os mesmos carros.”

“Muitas pessoas estão interessadas na nossa tecnologia e é por isso que elas assistem à F1. “

Mattia Binotto concordou com a posição de Steiner:

“Estamos alinhados com Guenther”, disse Mattia Binotto. “Primeiro ainda não está decidido. Sempre defendemos que somos contra a standardização – mas também sabemos que devemos controlar os custos e, obviamente, há um tecto orçamental, por isso devemos encontrar encontrar o equilíbrio certo.”

“Esta solução só faz sentido se você pouparmos dinheiro, o que deve ser provado primeiro”, acrescentou. “E também devemos cuidar do DNA da F1.”

Franz Tost pelo contrário, mostrou-se a favor da medida em cima da mesa:

“Eu não concordo em dizer que o DNA da Fórmula 1 se trata apenas de desenvolver tecnologia”, disse FranzTost. “Temos que encontrar uma maneira de reduzir os custos e ninguém se interessa dos travões que temos no carro, ou dos pneus.”

“As pessoas querem ver algumas corridas interessantes, manobras de ultrapassagem. Não se importam com a forma das jantes ou com os travões. E nós temos que reduzir os custos. Estou de acordo com o maior número possível de peças padronizadas. “

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