F1: Equilíbrio Ferrari/Mercedes dá outro sabor à luta…

A guerra dos motores é outro dos motivos de interesse da temporada deste ano do Campeonato do Mundo de Fórmula 1.

A Mercedes e a Ferrari levaram para o Grande Prémio da Bélgica novas versões dos seus respetivos V6 turbohíbridos, ao passo que a Renault tinha disponível uma evolução da sua unidade de potência, mas decidiu não a utilizar, dado considerar que era um risco ao nível da fiabilidade.

Este novo passo do V6 turbohíbrido francês estará ao dispor da McLaren e da Red Bull a partir do Grande Prémio de Itália, que se realiza já no próximo fim-de-semana.

Mas foi entre a Mercedes e a Ferrari que se centraram todas as atenções, dado estarem envolvidas numa batalha intensa por ambos os títulos.

Desde o Grande Prémio do Canadá que se tem vindo a assistir a ligeiro ascendente da unidade de potência de Maranello, mas esperava-se uma resposta dos homens de Brixworth já em Spa, depois de terem dominado o panorama desde o início da ‘Era Turbohíbrida’.

Tantos os pilotos da Mercedes como da Ferrari mostraram-se satisfeitos com as novidades técnicas, verificando-se um equilíbrio entre as duas equipas.

No entanto, tanto na qualificação, enquanto a pista esteve seca, como na corrida, ficou bem patente que a ‘Scuderia’ continua a deter uma vantagem face aos Flechas de Prata, tendo Hamilton mostradose impotente para contrariar o ascendente de Vettel.

No entanto, Toto Wolff considera que a desvantagem da Mercedes face à Ferrari não se deve apenas a motores, admitindo também que a capacidade de tração à saída das curvas lentas do SF71-H é superior à do Mercedes W09 EQ Power+.