F1: Componente elétrica com mais preponderância no futuro dos motores

Por a 6 Julho 2021 19:30

A última reunião que juntou a FIA e os fabricantes de motores tentou trazer mais luz sobre o tema dos novos motores para 2025. Não há ainda um caminho claro para encontrar o compromisso certo.

2025 é um ano crucial para a F1. O ano em que se espera sejam introduzidas as novas unidades motrizes, ganha um peso extra pois esta nova regulamentação poderá definir o futuro da F1, quer ao nível da filosofia usada, quer ao nível do interesse de novos construtores. São estas decisões que começam agora a ser trabalhadas.

Toto Wolff considera que a componente elétrica deverá ter um peso superior:

“A discussão foi ‘o que estamos a fazer no futuro em termos de motor’, porque queremos poupar custos, por isso não queremos reinventar a roda”, comentou Wolff, citado por Motorsport.com. “Mas também queremos ter um motor que seja relevante de 2025 a 2030, e não podemos ser os velhos ´petrolheads´ com motores a gritar quando todos esperam que nos tornemos elétricos. Vamos ficar com o atual formato V6, mas a componente elétrica vai aumentar maciçamente”.

Já Christian Horner defende que a F1 não se pode tornar numa nova Fórmula E:

“Vemos que os custos do motor atual são extremamente proibitivos”, explicou Horner, citado por Motorsport.com. “Foi algo que não pensado quando este motor foi concebido, e penso que há uma oportunidade fantástica de fazer algo um pouco diferente. Penso que temos de abordar a emoção, os sons, e sim, é claro, temos de ser sustentáveis. Mas, penso que ainda precisa de ser divertido – caso contrário, devemos todos ir e fazer a Fórmula E. Esperemos que as mentes coletivas possam inventar algo atrativo para 2025, ou o que seria mais sensato seria fazer o trabalho adequadamente para 2026”.

Já sabemos que eletrificação e som não cabem na mesma frase no automobilismo. O som, por mais atrativo que seja é na verdade desperdício de energia, algo que se quer combater com os motores mais eficientes. A F1 tem a delicada tarefa de conciliar eficiência, inovação, paixão e emoção numa unidade motriz que possa mostrar o caminho do futuro, sendo possível no presente sem grandes custos e que seja relevante para as marcas que queiram apostar. Uma equação com demasiadas incógnitas, mas que todos esperam possa ter uma solução que agrade a todos. 

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Não me chateies
Não me chateies
2 anos atrás

O futuro da F1.
Como não haviam muitas ultrapassagens inventaram o DRS.
Como não há ultrapassagens em todas as zonas de DRS, penaliza-se quem se defende.
Como os carros vão ficando silenciosos (a fórmula e não é silenciosa, o som é apenas desagradável), vamos colocar colunas nos carros.
A Fórmula 1, vai tornar-se na Fórmula F, F de falsa.

Lagaffe
Lagaffe
Reply to  Não me chateies
2 anos atrás

Não vejas.

Frenando_Afondo™
Frenando_Afondo™
2 anos atrás

Gostava de saber que mais componenetes podem vir a ser importantes para a tecnologia. Será possível salvar o mototor a combustãotão com combustíveis mais amigos do ambiente?

chicanalysis
2 anos atrás

Lembro-me quando há uns 3 ou 4 anos atrás sugeri aqui que o futuro da F1 deveria passar por um incremento da componente elétrica com motorização elétrica das rodas da frente ( tração às 4 ) usando a combustão mais para carregamento que para tração, ( uma vez que as baterias ainda não permitiam a eletrificação total ) ,recebi uma saraivada épica de votos negativos. Neste momento parece ser essa a via escolhida, ou seja, estão a enveredar por um conceito já desatualizado. Quando há várias marcas a assumir que daqui a uns cinco a sete anos terão deixado de… Ler mais »

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