F1: Biocombustível já reduz a pegada de carbono

Os biocombustíveis ainda não são usados em pista, mas já ajudam a F1 a reduzir a sua pegada de carbono. A F1 anunciou que a nova frota de camiões da DHL movidos a biocombustível reduziu as emissões de carbono numa média de 83% em comparação com os camiões movidos com combustível normal durante a etapa europeia da temporada de 2023.
É sabido que uma grande fatia das emissões da F1 estão ligadas ao transporte, numa operação logística complexa e com um tamanho significativo. Os camiões da DHL têm um papel importante no transporte de materiais, especialmente na chamada ronda europeia, em que o material é transportado quase na exclusividade por camiões. Nas corridas fora da Europa, o transporte aéreo e marítimo ganha muito mais relevância.
Ao longo das nove rondas europeias, 18 camiões foram alimentados pelo combustível HVO100 (óleo vegetal tratado com hidrogénio) e percorreram mais de 10 600 km, transportando uma média de 300 toneladas de carga vital por corrida. Estes camiões mantêm o mesmo nível de desempenho em termos de capacidade de carga e distância de viagem que os seus homólogos a diesel e cada camião da frota da DHL está equipado com GPS para monitorizar o consumo de combustível e otimizar rotas mais eficientes. Uma organização de certificação voluntária aprovada pela União Europeia calculou o valor de 83% através de uma certificação das emissões de carbono.
Em 2026, juntamente com a introdução do motor híbrido da próxima geração, os carros de F1 serão alimentados com combustível sustentável avançado. Os carros de F2 e F3 deste ano já recebem 55% de combustível sustentável em parceria com a Aramco.
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