F1: Até onde vai a paciência de Charles Leclerc com a Ferrari?

Por a 13 Novembro 2023 12:11

As coisas na Ferrari andam complicadas há demasiado tempo. Entre avanços e recuos, tem sido difícil sair do ‘poço’ em que a Scuderia se encontra, e Charles Leclerc pode estar cada vez mais perto de perder a paciência com a Ferrari.

A imprensa italiana escreve que Charles Leclerc está a ponderar o seu futuro com a Scuderia, depois de mais um golpe duro como o que sofreu no Brasil com nova avaria no Ferrari. O monegasco, que há uns anos brilhou imenso alcançando duas vitórias com a Scuderia depois de muito ‘prometer’ antes disso, daí para cá só voltou a conseguir vencer mais três corridas, em 2022 dando boa luta a Max Verstappen na fase inicial da época, antes dele e da equipa se espalharem de novo ao comprido…

Daí para cá, muitos erros parte a parte, fraca fiabilidade do Ferrari em algumas alturas, percalços estratégicos, uma relação algo tumultuosa com a Ferrari. Tudo junto leva a que o monegasco hesite quanto à renovação com a Ferrari. O piloto está muito descontente com a equipa, pois os anos passam e pouco ou nada muda.

Por isso, quer garantias para o futuro, ter um carro capaz de lutar pelo Campeonato do Mundo, ‘coisa’ que a Ferrari tem tido grandes dificuldades em lhe oferecer.

Daniele Sparisci do Corriere della Sera diz que são “feridas de amor” acrescentando que tem sido “uma parceria marcada por um potencial não realizado e tribulações partilhadas”.

Pelos vistos, Charles Leclerc continua apaixonado pela Ferrari, mas continua com dúvidas.

O monegasco esperava mais do novo Chefe de Equipa, Frederic Vasseur, mas sente cada vez mais falta confiança na capacidade da Ferrari de competir ao mais alto nível.

Pelo que se percebe, o ano de 2024 afigura-se crucial e Giorgio Terruzzi, também do Corriere della Sera, pinta um quadro ainda mais sombrio “de um império outrora poderoso, afirmando: Não resta nada da antiga Scuderia”. Terruzzi critica ainda a falta de ligação com os seus adeptos e uma aparente indiferença no seio da equipa, lamentando a erosão de uma rica tradição que outrora definiu a Ferrari”, assegurando que se fazem muitas mudanças, mas pouco ou nada muda: “há a necessidade de um ressurgimento da alma perdida da equipa”.

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