F1: As possibilidades para 2020

Por a 28 Agosto 2019 15:15

A Silly Season deste ano está a ser novamente animada pela Red Bull, que a meio das férias de versão resolveu surpreender com uma troca inesperada. Qual o balanço das movimentações e rumores até agora e que possíveis mudanças poderão acontecer em 2020?

Mercedes – Tudo na mesma

Com a permanência de Lewis Hamilton garantida, a única dúvida estava na manutenção de Valtteri Bottas ou a entrada de Esteban Ocon na equipa. O mais provável era manter Bottas e os rumores indicam que isso será mesmo uma realidade. A dupla funciona bem e serve perfeitamente aos objectivos da equipa pelo que não havia necessidade de quebrar este equilíbrio para 2020, ano em que a Mercedes deverá continuar a ser favorita. As grandes mudanças deverão acontecer em 2021 e aí talvez seja já George Russell a assumir o papel de substituto de Bottas, enquanto Ocon parece, para já, ter perdido a corrida por um lugar na Mercedes a curto prazo.

Ferrari – Tudo depende de Vettel

Charles Leclerc é a nova aposta da Ferrari e não deverá sair tão cedo da equipa pelo que a única mudança que poderá acontecer, a acontecer, é do lado de Sebastian Vettel. O alemão já confirmou a sua presença em 2020, pelo que para já não se antecipam grandes mudanças na Scuderia, com uma dupla que pode dar muito à equipa. Apenas uma súbita vontade de sair da F1 levará o alemão a abandonar a equipa e aí sim o mercado pode ficar de cabeça para baixo, algo pouco provável de acontecer.

Red Bull – Tudo em aberto… aparentemente

A questão da Red Bull parece estar em aberto, mas depende apenas de uma pessoa… Alex Albon. Se o jovem piloto, que este fim de semana se estreia pela Rde Bull, mostrar uma boa evolução ao longo do resto da época e até conseguir um ou dois resultados mais vistosos, encerrará a questão do colega de Verstappen para a próxima época. Pierre Gasly desiludiu e Daniil Kvyat só será repescado em último recurso. Embora o discurso oficial seja que tudo está em aberto, parece lógico que se Albon agarrar o lugar, não haverá motivos para mudanças e o jovem parece ter capacidade para o conseguir.

McLaren – O “Bromance” continuará em 2020

A relação amistosa entre Carlos Sainz e Lando Norris tem atraído cada vez mais atenções. Ambos têm estado muito bem, com boas prestações e a equipa está feliz com o desempenho da dupla. Sem motivos para mudanças a McLaren já renovou com ambos, dando um sinal claro de estabilidade. Boa decisão.

Toro Rosso – À espera da Red Bull

A Toro Rosso terá sempre de esperar pela decisão de Helmut Marko. Neste momento parece ter a dupla para o resto da época e para 2020, caso Albon não desiluda, mas resta ver se Pierre Gasly vai aguentar o choque e se consegue voltar à boa forma e se Kvyat vai manter o mesmo nível. Para já parecem ambos assegurados pois não há ninguém do programa de jovens pronto para subir à F1 e dificilmente a equipa irá buscar alguém de fora. Mas a Red Bull tem surpreendido nos últimos anos por isso é preferível esperar para ver. Para já, ambas as duplas parecem definidas. A não ser que a Honda force a entrada de Nobuharu Matsushita e aí a dança das cadeiras poderá surpreender ainda mais.

Renault – Ocon à porta?

Os últimos rumores dizem que o acordo que deveria ter sido concluído no ano passado vai ser finalizado este ano. Esteban Ocon tinha lugar garantido na equipa francesa, mas a “oportunidade Ricciardo” falou mais alto e o francês ficou sem assento. Este ano a equipa deverá finalmente assinar com um piloto francês, mas caso aconteça irá dispensar aquele que tem sido o melhor piloto da equipa desde 2017. A dispensa de Nico Hulkenberg, a acontecer, será algo surpreendente, pois a sua qualidade e regularidade não devem ser menosprezadas. Talvez aquele erro em Hockenheim tenha pesado nesta suposta decisão muitos dão como certa. Ocon é um excelente piloto e merece uma vaga na F1. Hulkenbereg merecia mais um ano na Renault.

Alfa Romeo – Qual o futuro de Giovinazzi?

Enquanto Kimi Raikkonen mantiver estes desempenhos e vontade de correr não deverá ter problemas em manter o seu lugar na F1. Mas Antonio Giovinazzi não tem convencido e se mantiver o nível poderá ter o lugar em risco. Juan Manuel Correa vai testar pela equipa em breve e não podemos esquecer da influência da Ferrari nesta decisão que poderá colocar Callum Illott ou Mick Schumacher na órbita da Alfa Romeo. Schumacher tem um nome forte e já testou com a Ferrari e embora diga que não tem pressa de chegar à F1, se continuar a progredir como fez nas últimas corridas, a sua subida ao grande circo não poderá ser descartada. Marcus Ericsson foi outro nome que surgiu associado à Alfa Romeo.

Racing Point – Estabilidade deverá falar mais alto

A equipa quer começar a entrar nos trilhos do sucesso e para isso precisa de estabilidade no seu alinhamento, enquanto as mudanças nos bastidores decorrem. Lance Stroll não tem o lugar em risco e Sergio Pérez garante experiência, competitividade e bons resultados. É um homem da casa e não há motivos para qualquer troca. Os responsáveis da equipa já admitiram que este é o cenário mais provável e tudo que não seja a permanência de ambos será surpreendente.

Haas – Fim da linha para Grosjean?

Kevin Magnussen está assegurado até 2020 e as suas prestações também parecem dar força à sua continuidade. Mas Romain Grosjean está outra vez por um fio. No ano passado segurou o lugar graças a uma segunda metade bem conseguida, mas a época negativa da Haas poderá levar a mudanças e o francês é candidato à saída. Os rumores da saída de Hulkenberg da Renault “forçarão” o alemão e juntar-se a Magnussen na equipa americana.

Williams – Russell garantido, Kubica em dúvida

George Russell já mostrou qualidade e potencial, pelo que deverá manter-se mais um ano na Williams à espera de um lugar na Mercedes em 2021. Já o caso de Robert Kubica é mais complicado. O polaco não tem sido competitivo e a equipa já mostrou algum desagrado pelas suas prestações. A única coisa que o poderá manter é o seu forte patrocinador. Mas no caso de Grosjean ficar livre e se tiver vontade de permanecer na F1, não seria descabido a aposta no francês que tem experiência. Outro dos cenários, talvez mais provável, é a aposta em Nicholas Latifi, piloto de testes da equipa que tem estado muito bem na F2. Se a Williams quiser apostar na juventude a sua subida pode muito bem ser uma possibilidade.

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