F1 2023, Análise às equipas: Haas

Por a 9 Dezembro 2023 15:37

2023 foi terceiro pior ano de sempre da Haas, com apenas 12 pontos marcados em toda a época e o último lugar da tabela. Em 2020 foram penúltimos com três pontos e 2021 foi o pior ano da equipa com zero pontos. Mais um ano negativo para a estrutura americana.

Já longe vão os tempos da estreia da Haas, em que a equipa conseguiu fazer render os poucos meios à disposição, conseguindo resultados positivos. Desde 2019 que se nota um abaixamento de forma que se acentuou em 2020 e 2021. Não se vislumbram sinais de que a equipa pode ser mais competitiva no futuro.

O ano nem começou mal e a Haas parecia ter um carro decente. Mas enquanto as outras equipas resolviam os problemas e evoluíam os carros, a Haas poucas atualizações trouxe para o seu monolugar. Os problemas das outras equipas disfarçaram os problemas da Haas. O maior pacote de atualizações chegou já perto do fim da época e não trouxe muitos benefícios palpáveis. De tal forma que Nico Hulkenberg chegou a reverter para a versão anterior do carro enquanto Kevin Magnussen manteve a versão mais recente. A atualização mais profunda da história da equipa, implementada em Austin, não trouxe os frutos desejados.

O resultado acabou por ser inevitável, com a equipa a pontuar apenas por cinco vezes, com o melhor resultado nos GP a ser um sétimo lugar na Austrália. Hulkenberg ainda brilhou na qualificação do GP do Canadá, onde conseguiu o segundo lugar da qualificação (penalizado depois de uma infração em situação de bandeiras vermelhas). O alemão mostrou sempre uma velocidade apreciável aos sábados, mas o ritmo de corrida aos domingos nunca foi o ideal. Magnussen teve mais problemas em tirar melhor partido do carro e fez uma época abaixo do esperado.

A Haas tem uma dupla de grande qualidade. Dois pilotos experientes, com talento e qualidade já comprovada. Mas faltou tudo o resto. Faltou qualidade no carro, faltaram atualizações e mesmo na estrutura notam-se as mesmas fragilidades que são reconhecidas à Haas. Numa altura em que a Williams parece finalmente dar passos para crescer, em que a Sauber prepara a entrada da Audi e a Alpha Tauri muda de filosofia, se a Haas continuar nesta indefinição arrisca ficar para trás. A época 2023 acabou por ser negativa, quando os sinais de 2022 indicavam que poderia haver alguma evolução, mas repetiram-se erros do passado. A Haas precisa de mais para crescer.

Nota AS

Haas – Nota 4

Caro leitor, esta é uma mensagem importante.
Já não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Oferta de um carro telecomandado da Shell Motorsport Collection (promoção de lançamento)
-Desconto nos combustíveis Shell
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
Subscribe
Notify of
2 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
leandro.marques
5 meses atrás

Serão estes maiores agregadores de valor para a F1 do que a Andretti? Está desculpa batida do agregar valor começa a cheirar cada vez pior.

dannyricfanclub
dannyricfanclub
5 meses atrás

É interessante relembrar a campanha repugnante contra o Romain Grosjean que se desenvolveu aqui no autosport.pt, com o wishful thinking de substituí-lo pelo Hülkenberg. Não só a equipa piorou muito desde que o Grosjean saiu, como o melhor resultado da Haas continua a ser o 4.º lugar dele no GP da Áustria de 2016.
Agora já está lá o Nico Hülkenberg, respondendo aos sonhos do JLA e de um doente mental que escrevia aqui chamado José Manuel Costa. Vê-se bem como o rendimento da equipa melhorou!

últimas F1
últimas Autosport
f1
últimas Automais
f1
Ativar notificações? Sim Não, obrigado