F1: 10 anos de Force India

Por a 8 Fevereiro 2018 16:15

Fez anos uma das equipas mais interessantes do atual grid da F1. A Force India, que está prestes a mudar de nome, pode orgulhar-se dos seus 10 anos de história e de crescimento sustentado.

A história da equipa começa em 2007, ano em que Vijay Mallya e Michiel Mol compraram a Spyker (que antes foi Midland e que antes tinha sido…Jordan Grand Prix).

Depois de um ano francamente mau, a Midland vendeu a equipa que se tornou a Force India e cujo objectivo era colocar o país que lhe dava nome na rota da F1. Naquela altura nomes como  Colin Kolles e  Mike Gascoyne lideravam a equipa.

A partir daí segue-se uma história de evolução inteligente e regular ao longo dos anos.  2008 foi claramente um ano de aprendizagem, mas em 2009 a surpresa surgiu com uma pole e um pódio completamente inesperadas em Spa. Os resultados no campeonato foram melhorando e apenas em 2012 se deu um ligeiro retrocesso, com a equipa a ficar em sétimo (um lugar abaixo do conseguido em 2011). Até 2014 a equipa era caraterizada por fazer excelentes chassis sem conseguir no entanto manter o nível de evolução necessário durante todo o ano para tirar todo o potencial das suas máquinas.

Em 2014, com a entrada em cena das unidades turbo-híbridas, e ao contrário de outras estruturas do meio de tabela, a Force India conseguiu mostrar qualidade e potencial que em 2015 se materializou num quinto lugar final, a melhor classificação de sempre.  2016 e 2017 trouxeram ainda melhor e a equipa consolidou-se no top 5 (2 quartos lugares consecutivos).

A gestão e o desenvolvimento cuidado da equipa têm sido pontos fortes, e o problema de termos a Force India apenas durante “meia-época” desapareceu. A equipa é agora capaz de colocar um ritmo de desenvolvimento constante ao longo do ano, muito graças ao uso do túnel de vento da Toyota, a partir de 2015, com resultados visíveis. É uma das equipas que mais soluções inovadoras e criativas apresenta e é claramente uma das mais eficazes na relação entre a quantidade de dinheiro gasta vs pontos conquistados.

A postura em relação aos pilotos também merece ser destacada, com a aposta em qualidade ao invés de pilotos pagantes. A dupla Pérez/Hulkenberg era uma das mais caras do grid, mas os resultados obtidos compensaram em muito a aposta feita. Pérez é o melhor piloto da ainda curta história da equipa e já conta com  quatro pódios (mais um de Fisichella em 2009).

O futuro promete ser risonho para uma equipa que enfrentará um 2018 complicado, sob forte ameaça da Renault e da McLaren. Mas a Force já mostrou capacidade para dar a volta a cenários complicados. Um dos bons exemplos na F1.

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