Como um taxista de Londres mudou a história da Fórmula 1
A história tem início a 10 de dezembro de 1990. Uma altercação de trânsito entre o então piloto da Jordan, Bertrand Gachot, e um taxista londrino acabaria por mudar a história da F1.
No meio da confusão, o franco-belga (nascido no Luxemburgo) sacou de um spray de pimenta…
A justiça britânica tardou mas não falhou. Resultado: após obter a volta mais rápida no GP da Hungria (onde foi nono), Gachot foi preso pela proeza nas ruas de Londres, levando Eddie Jordan a contratar à pressa um tal de Michael Schumacher para o GP da Bélgica.
A contratação era temporária, até porque Gachot apenas iria estar preso por curto período.
Mas após os treinos e a qualificação, a carreira do luxemburguês/francês/belga era lixo. Schumacher tivera uma atuação brilhante, com um 7º lugar na grelha. Fãs e amigos ainda surgiram na corrida belga com t-shirts aclamando (in)justiça onde se encontrava escrito “Why Gachot?” Mas com a atuação de classe da nova coqueluche alemã, surgiram no domingo t-shirts onde se lia “Gachot, why not?” O resto é história, e faz no próximo fim de semana 20 anos que assistimos à estreia do maior fenómeno da história da Fórmula 1. Mal nós sabíamos…
Sete títulos mundiais, 91 vitórias em Grandes Prémios, 68 pole positions e 76 voltas mais rápidas dizem bem daquilo que o alemão conseguiu nestas três décadas, mais de duas a correr…
Bertrand Gachot ainda regressou à F1, mas afundou-se em equipas pouco competitivas, acabando a sua carreira sem brilho em 1995. Dá que pensar o que passará pela cabeça deste homem nos dias que correm…