Circuito de Silverstone: De 1949 até hoje…

Por a 14 Julho 2017 17:17

Silverstone foi onde tudo começou. Em 1950, a Fórmula 1 arrancou precisamente neste traçado inglês, que hoje em dia, depois de muitas mudanças, como pode comprovar pela foto, tem 5,891 quilómetros e dezoito curvas, num complexo que fica a cerca de duas horas de Londres. É um dos circuitos rápidos, com médias de cerca de 225Km/h, devendo aumentar durante este Grande Prémio da Grã-Bretanha, graças às altíssimas velocidades que os pilotos alcançarão com a nova geração de carros – mais baixos, mais largos e claramente mais rápidos.

É o terceiro circuito mais longo do Campeonato do Mundo FIA de Fórmula 1, apenas atrás do Circuito de Spa-Francorchamps (7,004 quilómetros) e do Circuito Citadino de Baku (6,003 quilómetros). A maior parte do layout de Silverstone é constituída por curvas de média e alta velocidade, permitindo aos pilotos rodarem cerca de sessenta e cinco por cento das voltas com o acelerador no máximo. As equipas rodam com os seus carros em níveis aerodinâmicos médios/altos para que possam negociar da melhor forma as impressionantes velocidades alcançadas nas curvas de Silverstone. Estes níveis de apoio são obtidos porque o circuito tem relativamente poucas rectas longas, muito embora sejam alcançadas velocidades elevadas.

• Este circuito de 5,891 quilómetros e 18 curvas alberga a Fórmula 1 desde 1950, tendo no ano passado albergado o seu quadragésimo nono Grande Prémio da Grã-Bretanha.

• Mark Webber detém o recorde de Silverstone (1m33,401s), realizado em 2013 em Red Bull. Quase de certeza ‘cai’ no domingo…

• Lewis Hamilton detém o recorde da qualificação (1m29,243s), realizado em 2016 em Mercedes durante a Q2. no segundo treino livre de hoje, Valtteri Bottas ‘cravou’ 1m28,496s.

• Com velocidades médias de cerca de 225Km/h, Silverstone é considerado um circuito de potência e uma das pistas mais velozes da Fórmula 1. A maioria do seu layout é constituído por curvas de média e alta velocidade, permitindo aos pilotos rodarem cerca de sessenta e cinco porcento da volta com o acelerador no máximo. As equipas colocam nos seus carros níveis de apoio aerodinâmico médio/elevados para poderem enfrentar as altíssimas velocidades em curva. Estes níveis de apoio aerodinâmico são alcançáveis dado que tem poucas rectas longas. As suas curvas de alta produzem ultrapassagens, apesar de complicadas devido às velocidades que os pilotos alcançam.

• Sabia que: O icónico troféu de ouro oferecido aos vencedores do Grande Prémio de Grã-Bretanha é a Taça RAC, e é o mais antigo prémio oferecido na Fórmula 1. Ao contrário dos restantes troféus, o vencedor não o mantem. É devolvido pouco depois das celebrações do pódio.

• Sabia que: Silverstone tem 18 curvas e cada uma tem o seu nome e a sua história.

o Abbey (Cuva 1): Esta curva feita a fundo tem o seu nome devido à antiga Abadia de Luffield, cujas ruínas foram encontradas perto da curva. A abadia foi fundada antes de 1133 e foi fechada pelo Rei Henrique VI em 1493.

o Farm (Curva 2): Esta lenta esquerda é a zona onde os carros regressam à pista vindo das boxes. As origens do seu nome são simples – perto da recta existia uma quinta.

o Village (Curva 3): Uma das novas curvas introduzidas em 2010, depois da construção do novo complexo, esta direita deve o seu nome à vila de Silverstone, que se encontra a norte do circuito.

o The Loop (Curva 4): Esta é a única curva que tem o seu nome devido à sua forma. Os pilotos descrevem-na a 90Km/h, tornando-a na curva mais lenta neste circuito de alta velocidade.

o Aintree (Curva 5): Famoso por albergar a Grande Corrida Nacional de cavalos, Aintree foi o palco também do Grande Prémio da Grã-Bretanha nos anos cinquenta e nos anos sessenta e, num tributo, esta esquerda que antecipa a Wellington Straigth ostenta o nome dessa pista.

o Wellington Straight: Anteriormente conhecida como a National Straight, a recta até Brooklands foi rebaptizada em 2010, quando se tornou parte do traçado de Grande Prémio de Silverstone. A Wellington Straigth deve o seu nome aos bombeiros de Wellington, que estavam sediados na pista de aviação de Northamptonshire durante a Segunda Guerra Mundial. A recta tem por base uma das antigas pista de voo.

o Brooklands (Curva 6): Nos dias antes da guerra, Brooklands era a pista mais importante da Grã-Bretanha. Tem sentido que uma das curvas da casa do automobilismo britânico tenha o nome da antiga pista.

o Luffield (Curva 7): Tal como Abbey, a longa direita deve o seu nome à Capela de Luffield. Introduzida no layout de Grande Prémio na corrida de 1991, Luffield era originalmente duas curvas distintas, conhecidas como Luffield 1 e Luffield 2.

o Woodcote (Curva 8): O RAC foi o responsável pela organização das primeiras grandes corridas em Silverstone. Dessa forma, o clube teve muita influência no baptismo de muitas das curvas da pista original. Woodcote, uma direita rápida que antigamente terminava a volta, deve o seu nome ao Parque de Woodcote, um clube no Surrey possuído pelo RAC.

o Copse (Curva 9): Silverstone é rodeado por campos verdejantes e pequenas bolsas de floresta, conhecidas como bosquetes (copse). A rápida curva de Copse, que foi durante quase sessenta anos a primeira curva do circuito, passa perto de Chapel Copse e de Cheese Copse, daí o seu nome.

o Maggotts, Becketts and Chapel (Curvas 10-14): Abordadas a cerca de 300Km/h, a mais rápida e icónica sequência de curvas de Silverstone era composta por três curvas distintas até 1991. Hoje, estão interligadas. A secção inicial, Maggotts, foi baptizada devido à proximidade de Maggot Moor. Becketts e Chapel, entretanto, devem os seu nomes à capela medieval St. Thomas à Beckett. que foi construída em memória do arcebispo assassinado de Canterbury e que se situa perto das curvas. A capela foi demolida em 1943 para dar lugar ao aeródromo de Silverstone.

o Hangar Straight: O uso da Silverstone por parte da Royal Air Force significa que tinha diversos hangares enormes. Dois dos maiores ficavam perto do que se tornou na recta traseira do circuito, onde hoje se alcançam velocidades de cerca de 325Km/h.

o Stowe (Curva 15): Situada no final da Hangar Straigth, a rápida direita sempre foi um desafio para os pilotos, apesar das diversas alterações ao longo dos anos. Como muitas outras curvas de Silverstone, deve o seu nome às suas proximidades, no caso à Escola de Stowe, que se situa a sul do circuito.

o Vale (Curva 16): Construído como um aeródromo, Silverstone é plano, e por isso, a zona mais desnivelada, que se encontra entre Stowe e Club, foi nomeada como Vale. No entanto, alguns garantem que o nome se deve simplesmente ao facto de esta porção do circuito se encontrar no distrito de Aylesbury Vale.

o Club (Curvas 17-18): Club é a última curva do circuito. Tal como Woodcote, Club deve-se ao famoso clube do RAC em Pall Mall, em Londres.

Durante o fim-de-semana do Grande Prémio da Grã-Bretanha, as temperaturas mínimas rondarão os 12 a 13ºC e as máximas os 19 a 23ºC. A humidade relativa estará entre os 52% e os 95%. O vento variará entre os 2-21 km/h, raramente excedendo os 27 Km/h.

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