GP Mónaco F1: Notas Autosport (Parte II)

Por a 28 Maio 2018 20:03

Segunda parte da avaliação do desempenho das equipas no GP do Mónaco:

 

Renault – Corrida sólida de ambos os pilotos

Não se pode dizer que os Renault tenham deslumbrado no Mónaco. Tanto Hulkenberg como Sainz estiveram bem, especialmente o alemão que conseguiu recuperar várias posições e terminou na frente do colega de equipa, mesmo tendo largado atrás do espanhol. É injusto afirmar que Sainz tenha feito uma má prova e a forma como deixou passar Hulkenberg, que estava com uma estratégia diferente, sem deixar que Verstappen se aproveitasse mostra bem a qualidade e inteligência do piloto espanhol. Oitavo e décimo não pode ser considerado um mau resultado para a dupla da equipa francesa. Mas esperava-se um pouco mais da Renault

Hulkenberg – Nota 8

Carlos Sainz – Nota 7

Renault – Nota 7

 

Sauber – Mais uma prova da evolução da equipa

As últimas corridas da Sauber têm mostrado uma evolução clara. A equipa tem conseguido arrecadar alguns pontos importantes e se não chega ao top 10, faz por andar lá perto. Marcus Ericsson  ficou em 11º e mostrou um andamento decente e Leclerc ficou frustrado com a falha nos travões que ditou a sua desistência, pois sentia que podia chegar novamente aos pontos. A equipa estava ciente das dificuldades que o jovem estava a sentir e suspeitava que os travões pudessem não aguentar até ao final, o que aconteceu de forma espectacular com um choque contra Hartley, que Leclerc tentou evitar a todo o custo. Mas os sinais vindos da Sauber continuam a ser positivos e o potencial da nova máquina aos poucos vai aparecendo.

Marcus Ericsson – Nota 6

Charles Leclerc – sem nota

Sauber – nota 7

 

Haas –  Mónaco não recebeu bem os americanos

Se nas primeiras corridas do ano a equipa não conseguiu capitalizar o bom andamento, no Mónaco a Haas esteve longe (muito longe) dos pontos. O carro da equipa americana não se deu nada bem com o sinuoso traçado citadino, que obrigou a alterações de última hora, com a remoção de alguns apêndices aerodinâmicos laterais que batiam em certas zonas da pista. Se a situação já não era boa de início, ficou pior com essa alteração forçada. Magnussen acabou em 13º e Grosjean, outra vez com um susto à mistura, lá conseguiu acabar a prova em 15º. Mas foi claramente um fim de semana para esquecer.

Kevin Magnussen – 5

Romain Grosjean – 5

Haas – 4

 

McLaren – Esperavam lutar pelo top 5, acabaram longe dos pontos

Outra das equipas que sai do Mónaco com um grande amargo de boca. A McLaren esperava apresentar-se em bom nível no Principado do Mónaco, mas acabaram sem marcar qualquer ponto, a primeira vez que tal acontece este ano.  Alonso estava confortavelmente nos pontos, mas uma falha na transmissão acabou com a sequência de corridas no top10. Vandoorne esteve mais uma vez abaixo do espectável e começa a ficar numa posição delicada. Os jovens da McLaren na F2 estão a dar nas vistas e Vandoorne demora a confirmar o potencial mostrado nas categorias inferiores. A pressão começa a aumentar para o jovem belga.

Stoffel Vandoorne – Nota 4

Fernando Alonso – sem nota

McLaren – nota 4

 

Williams – O pesadelo continua

O fim de semana começou com Sergey Sirotkin a querer mostrar algo mais e o russo conseguiu contrariar a fraca performance do carro, com boas prestações nos treinos e na qualificação. Já Lance Stroll teve muitas dificuldades com o carro, queixando-se frequentemente no rádio. Em corrida o desastre foi completo e um sobreaquecimento nos travões, que aqueceu em demasia as rodas, originou furos sucessivos em ambos os carros. Os Williams tiveram de entrar nas boxes por várias vezes  e acabaram em último lugar sem aspirações a mais. A situação da Williams é problemática e a falta de performance do carro parece não ter solução. Os pilotos são criticados mas a verdade é que não têm tido material para fazer muito melhor.

Sergey Sirotkin – Nota 6

Lance Stroll – Nota 5

Williams –  Nota 3

 

A próxima prova esta agendada de 8 a 10 de Junho, no Circuito Gilles Vileneuve, onde se esperam melhorias nos motores, uma vez que é para esta prova que está agendada a primeira troca de motores do ano (para quem não foi obrigado ainda a fazê-lo).

 

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