Jim Glickenhaus põe em causa regra do IMSA sobre os LMH

Por a 22 Agosto 2021 10:47

Com o acordo entre IMSA e ACO, os Hypecar a competir no WEC poderão competir no campeonato norte-americano de resistência a partir de 2023. No entanto, existe um critério que o IMSA não abdica para os carros do Mundial da FIA poderem competir sob a sua égide: a produção de pelo menos 2500 carros de estrada por ano. 

A Glickenhaus, uma equipa privada norte-americana que pretendia competir nas grandes corridas no seu país, está impossibilitada de o poder fazer, já que ainda não têm nenhum carro de estrada produzido, mas planeiam fazê-lo, em número mais baixo que o critério do IMSA obriga. 

“Se se está envolvido no comércio interestadual não se pode discriminar a dimensão da empresa”, disse Jim Glickenhaus à Motorsport.com. “Discriminação com base na dimensão da empresa é a definição exacta da lei da concorrência (lei anti-trust nos EUA, n.d.r.). Muito francamente, estou surpreendido por o IMSA ter dito isto”.

À mesma publicação, o “patrão” do IMSA, John Doonan foi peremptório na sua resposta: o regulamento é para cumprir. 

“Neste momento, os regulamentos LMDh especificam uma quantidade específica de volume de veículos de estrada: são 2500 unidades. Está nos regulamentos [LMDh] muito parecido com o do DPi. É intenção do IMSA manter isso para todos os fabricantes concorrentes na nossa série. Estou a dizer que as regras dizem que há um mínimo de 2500 unidades para competir no IMSA, porque esse é o nosso modelo de negócio”.

A Glickenhaus vai começar a produzir em Lime Rock o SCG 004 e Jim Glickenhaus disse que espera vender “centenas, senão 1000” unidades do veículo.

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can-am
can-am
2 anos atrás

O Glickenhaus ,que se anda a preparar para isto há anos,é um carro muito básico. Até os antigos grupos C tinham uma aerodinâmica mais avançada ( também porque as regras o permitiam).
Dificilmente passará de figurante…face às equipas dos construtores.

Cataplana da Casa Velha
Cataplana da Casa Velha
Reply to  can-am
2 anos atrás

Gosto de desporto motorizado mas não percebo muito de aerodinâmica. Há alguma maneira de ver essas diferenças aerodinâmicas? Tipo de asa? Ou desenho do solo? Presumo que as regras na altura também podiam ser diferentes. Achei interessante quando os DPi apareceram já se pareciam mais como os LMPs europeus. Foi uma questão de regulamento técnico ou foi um “avanço” tecnológico na América que ainda estaria atrás no que toca a túneis de vento, etc?

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