Campeonato de Portugal de Montanha, Rampa Porca de Murça: o que disseram alguns dos protagonistas

Por a 23 Março 2022 08:56

Hélder Silva iniciou da melhor forma a defesa do título absoluto, ao exercer total supremacia no arranque da temporada 2022 do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group. Estreando a “barchetta” Osella PA2000 EVO2-PA.30, rodou nas subidas de prova um “degrau” acima da concorrência e assinou mais uma justa vitória.

A edição 2022 da Rampa Porca de Murça revelou um COM JC Group que tem tudo para ser um dos melhores de sempre. Uma lista de participantes com quantidade e qualidade, refletindo-se isso mesmo na Categoria Protótipos, criando assim a justa expectativa de que este campeonato tem tudo para ser um dos melhores e mais disputados de sempre.

Mas, mesmo perante uma concorrência em maior número e muito bem apetrechada quanto às “montadas”, Hélder Silva viveu um fim-de-semana perfeito.

O piloto poveiro da Power House entrou logo forte, vencendo a primeira subida oficial de treinos, mesmo encarando essa fase inicial como “mais um momento de teste e adaptação à Osella. É um protótipo muito diferente do meu anterior BRC e vai exigir muito trabalho de adaptação para extrair todo o seu potencial”.

Na subida seguinte de treinos foi segundo da tabela absoluta de treinos, mas, na primeira subida oficial de prova restabeleceu a hierarquia, rodando em 2:04.224 e indo para o descanso da primeira jornada no comando, com 3,5 segundos de vantagem sobre o mais direto rival.

No domingo, a superioridade manteve-se. Prescindindo da sessão inaugural de “warm up”, Hélder Silva voltou a ser mais rápido na única sessão oficial de treinos do dia e, nas duas subidas oficiais de prova finais deu um recital de condução, registando tempos cada vez mais rápidos e coroando a sua vitória com um “tempaço” na derradeira subida da prova, colocando no cronómetro 2:03,601, a uma excelente média de 122,32 km/h.

Estava consumada a primeira vitória da época num fim-de-semana que, logicamente, Hélder Silva considera que foi “fantástico. A minha equipa Power House conseguiu tornar a Osella um protótipo incrível. Senti sempre muita segurança e pude atacar sem qualquer hesitação. A vitória é justa e deixa-nos muito motivados para defender o título!”.

Questionado quanto à adaptação à Osella, o campeão poveiro está “a gostar muito do novo desafio. Esta barchetta é um protótipo magnífico”.

Mas não embandeira em arco. Hélder Silva realça que tem “a noção que esta vitória foi importante, mas faltam muitas corridas e os meus adversários tiveram problemas técnicos. Em Murça foram eles, amanhã poderei ser eu. Vai ser um campeonato emocionante!”.

Por último, não quis “perder a oportunidade de agradecer à minha equipa, aos meus patrocinadores e ao excelente público de Trás-os-Montes”.

O CPM JC Group terá a sua segunda prova da época nos dias 2 e 3 de abril. Será a Rampa da Penha Paisagem Protegida, em Guimarães, organizada pelo Demoporto.

Vítor Pascoal carimba primeira vitória da temporada

Assinando uma exibição sem mácula, Vítor Pascoal impôs o seu Porsche 991 GT3 CUP na batalha dos GT, na prova de arranque do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group, que decorreu em Murça. Está assim dado o primeiro passo no caminho para o objetivo da época: o título nacional da Categoria GT.

O fim-de-semana de competição até começou com alguma apreensão para o piloto multicampeão nacional de ralis e montanha.

Durante a jornada de sábado, Vítor Pascoal queixou-se de “uma afinação mesmo bem conseguida, que limitava a performance do carro”, conseguindo mesmo assim vencer entre os GT numa das duas subidas de treinos, rubricando a segunda melhor marca da categoria na outra, sendo novamente segundo na única subida de prova do primeiro dia da rampa, a pouco mais de um segundo do adversário mais rápido.

“Andamos rápido, mas sempre com a sensação de que poderíamos melhorar imenso o set-up e a equipa foi trabalhando ao longo da jornada, sabendo que as duas subidas de prova de domingo seriam decisivas”, resumiu o piloto que salientou ainda “ter estado sempre tranquilo pois as mudanças que estávamos a introduzir levavam-nos no sentido correto e eu estava seguro de que poderia ser muito mais rápido”.

E assim foi. Rodando no sábado sempre à volta dos 2:20, Vítor Pascoal foi devorando os quase cinco quilómetros do traçado cada vez mais rápido, assinando a sua melhor marca do fim-de-semana já na derradeira subida, colocando no cronómetro 2:14.926, à média horária de 112,06 km/h, deixando toda a concorrência a uma distância significativa.

A vitória nos GT tornou-se assim o prémio lógico para um domínio que exerceu. A sua rapidez levou-o ainda a sair da Rampa Porca de Murça com um excelente 4º lugar na geral absoluta da prova, a pouca distância do pódio, imiscuindo-se entre os seis protótipos que se classificaram e também levando de vencida os melhores da Categoria Turismos.

A vitória é para Vítor Pascoal “um resultado que nos deixa muito felizes e motivados. Penso que o nosso triunfo não tem contestação. Fomos mais fortes e merecemos por inteiro. Está assim dado o primeiro passo para podermos reconquistar o título nos GT e tudo faremos para o alcançar. Sabemos bem da valia dos nossos adversários, mas queremos continuar a vencer e é com esse foco que estaremos à partida da próxima prova!”.

O piloto deixa uma palavra de agradecimento “a toda a equipa técnica. O trabalho foi exemplar e sempre a me dar muita segurança. Quero ainda agradecer a todos os patrocinadores a quem dedico mais esta vitória”.

O CPM JC Group terá a sua segunda prova da época nos dias 2 e 3 de abril. Será a Rampa da Penha Paisagem Protegida, em Guimarães, organizada pelo Demoporto

Luís Nunes começa época com pódio

A carreira de Luís Nunes sempre foi feita de desafios. Depois de se ter sagrado campeão nacional em três modalidades diferentes – Perícias, Velocidade e Montanha –, o piloto natural de Carrazedo de Montenegro (Valpaços) teve de começar a época de 2022 com um Skoda Fabia Rally2 Evo, uma viatura menos potente do que o R5+ que guiou nos últimos anos e que, em condições normais, dificulta a luta pela vitória na categoria Turismos.

Contudo, Luís Nunes não baixou os braços e rapidamente levou o modelo checo a tempos muito competitivos na Rampa Porca de Murça, que abriu a temporada do Campeonato de Portugal de Montanha. Retirando mais de dois segundos ao seu tempo entre as duas primeiras subidas de prova, o piloto transmontano acabou por vencer a Divisão Turismos 1 e garantir um meritório 2.º lugar absoluto na categoria.

“Foi o início possível para este campeonato e fiquei até agradavelmente surpreendido com os tempos que conseguimos na estreia com o Skoda”, afirmou Luís Nunes. “Tal como eu previa, é muito difícil chegar às vitórias nesta categoria com um carro de 280 cv, mas demos o máximo nas duas primeiras subidas e garantimos um resultado que nos dá pontos importantes, quer na Divisão quer nos Turismos. O campeonato ainda agora começou, por isso vamos tentar estar ainda mais competitivos na Penha”, referiu o tricampeão nacional.

Luís Nunes e a equipa ARC Sport estão a preparar um novo carro para a época da Montanha, mas não há ainda garantias que este fique pronto a tempo da Rampa da Penha, agendada para os dias 2 e 3 de abril.

António Rodrigues abandonou com problemas técnicos

Foi um início de época inglório para António Rodrigues. Um problema técnico no seu novo Silvercar EF10 forçou-o a abandonar a Rampa Porca de Murça no fim da jornada de sábado. Realce, no entanto, para o excelente ritmo que ostentou nas duas únicas subidas que concluiu.

Já “à paisana”, dando força aos colegas da equipa NJ Racing durante o dia final da rampa, disputado no domingo, António Rodrigues reconhecia que “estou a viver um momento agridoce. É enorme a tristeza por ter abandonado, algo raro na minha ainda curta carreira, mas não deixo de estar contente pela exibição que estava a fazer e pelo potencial que o Silvercar EF10 demonstrou”.

E esse é um resumo fiel do que aconteceu ao já consagrado piloto que defende as cores da NJ RAcing/Lusimed.

António Rodrigues chegou à primeira prova da temporada ciente de que “tinha de ser muito cauteloso. Adquirimos o carro apenas 7 dias antes da prova e nem sequer pudemos fazer um teste mínimo que fosse. Para mim e para a FRPOWER, a quem confio a assistência técnica, Murça era o pontapé de saída para conhecermos melhor o carro”, salientando ainda que “a bem da verdade, tenho de encarar toda esta época como de aprendizagem. Quando decidimos comprar o Silvercar ao construtor, assumimos em família que o projeto seria para lutar pelo título dentro de um a dois anos e vou tentar respeitar essa estratégia, se bem que reconheça que quando coloco o capacete, o instinto leva-me a tentar andar sempre no máximo!”.

E isso viu-se na prova do CAMI. Estabeleceu a 3ª melhor marca absoluta nas duas subidas iniciais de treinos, sendo de destacar que a diferença de tempo para a gente da tabela diminuiu substancialmente da primeira para a segunda tentativa e isto com “um mapa de motor no nível mais conservador. Fiquei impressionado com as capacidades do Silvercar EF10, tendo ainda percebido que vou ter de me focar em treinar física e mentalmente para estar à altura da exigência do carro. Temos ainda muito que evoluir até conseguirmos extrair todo o seu potencial”.

Na primeira subida de prova, a concluir o programa competitivo de sábado, surgiu o problema. Já na parte final do traçado, um problema técnico no Silvercar levou a “Bala do Douro” a parar.

De volta à zona de assistência, piloto e equipa decidiram que “por precaução, não deveríamos tentar resolver a situação no local, reservando para um trabalho conjunto posterior com a Silvercar, no sentido de detetar, debelar e tentar evitar que venha a suceder novamente no futuro”.

Agora, é uma corrida contra o relógio para ter o Silvercar EF10 pronto para a sua segunda prova da época que decorrerá nos dias 2 e 3 de abril. Será a Rampa da Penha Paisagem Protegida, em Guimarães, organizada pelo Demoporto.

Arranque forte de Joaquim Rino premiado com pódio nos Protótipos B

O piloto de Porto de Mós rubricou uma excelente exibição na Rampa Porca de Murça, prova inaugural da temporada do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group. Ao 3º lugar final nas contas dos Protótipos B, juntou ainda um excelente Top 5 absoluto.

Joaquim Rino iniciou em Murça mais uma época da sua já longa e bem-sucedida carreira de piloto, sendo a Montanha a modalidade por excelência onde tem brilhado.

O “Senador” da Articimentos esteve sempre muito rápido ao longo de todo o fim-de-semana, ostentando cada vez mais um domínio total do seu BRC BR 49 EVO.

Com o seu protótipo preparado pela FR Power a revelar um grau de fiabilidade total, Joaquim Rino foi evoluindo bastante nos tempos alcançados.

O piloto reconhece, no entanto, que “deveria ter colocado pneus novos na subida de prova de sábado, como a FR Power me recomendou. Não o fiz e o tempo foi pior do que poderia ter sido. Mesmo assim o comportamento do carro foi sempre fantástico e o que conseguimos fazer durante esse primeiro dia, foi muito positivo e deu para perceber que estávamos competitivos, a dar luta ao Nuno Guimarães que, por sua vez, também estava a andar muito”.

Domingo foi realmente “outra música”. A performance de Joaquim Rino nessa jornada decisiva da Rampa Porca de Murça roçou a perfeição, baixando os seus tempos até estabelecer como melhor marca 2:15.626, na 2ª subida de prova, garantindo com todo o mérito o 2º lugar nas contas dos Protótipos B e o 5º posto absoluto.

Um resultado que deixa o piloto “muito satisfeito. É bom vermos que estamos competitivos e que podemos vir a ter um campeonato com sucesso!”.

A Rampa Porca de Murça 2022 foi muito especial para o chefe do clã Rino.

O piloto de Porto de Mós assistiu à estreia absoluta no campeonato da sua filha Alexandra e não esconde que à felicidade juntou algum nervosismo: “fiquei mais nervoso por ela do que sempre que entrava em prova. Mas, obviamente, o que senti mais foi felicidade por a ver a cumprir um sonho e a seguir as minhas pisadas. Ela portou-se muito bem, sem erros, evoluindo nos tempos e, sobretudo, fico satisfeito, pela Alexandra estar a cumprir um dos seus sonhos. Terá sempre o meio apoio e da nossa família!”.

O CPM JC Group terá a sua segunda prova da época nos dias 2 e 3 de abril. Será a Rampa da Penha Paisagem Protegida, em Guimarães, organizada pelo Demoporto.

Joaquim Teixeira venceu e convenceu na Rampa Porca de Murça

O piloto da JT59 Racing Team/Bompiso não podia de iniciado melhor a época 2022 do Campeonato de Portugal de Montanha JC Group, já que se impôs de forma imperial na categoria.

Já com imensas ‘saudades’ da competição, Joaquim Teixeira voltou aos comandos do Cupra Leon TCR. A ‘jogar em casa’, o piloto transmontano fez tudo aquilo a que se propunha neste arranque da temporada. Uma tarefa que não se afigurava fácil, uma vez que os seus adversários se apresentavam com carros muito competitivos.

Mas, desde cedo se percebeu que Joaquim Teixeira queria repetir as vitórias alcançadas em edições anteriores da Rampa Porca de Murça.

Quer nas sessões de treinos, onde foi quase sempre o mais rápido, quer sobretudo nas três subidas de prova, foi sempre mais forte do que os concorrentes diretos e cedo se começou a desenhar mais um triunfo na Categoria e, logicamente na “sua” Divisão Turismo.

Já no rescaldo, Joaquim Teixeira assumiu que “este fim-de-semana correu de acordo com os objetivos traçados antes da prova, que passavam pela vitória na categoria de Turismos e na Divisão 2”, lembrando ainda que “também era meu propósito tentar bater o recorde para o melhor tempo de sempre das viaturas de Turismo, que me pertencia e, felizmente, foi possível, na subida mais limpa que fiz baixar o tempo”, fixando-o agora em …

Mas, mesmo com esse domínio avassalador, o piloto da JT 59 Racing Team considera que “a vitória não foi nada fácil, porque os meus adversários mostraram que também têm um grande andamento e por isso tive de me aplicar ao máximo nas duas primeiras subidas de prova para conseguir o resultado que me permitisse fazer a última subida já em ritmo moderado, a pensar na próxima prova”.

Joaquim Teixeira diz mesmo que “a categoria de Turismos assim torna-se muito mais competitiva porque não existem viaturas de outra dimensão ao nível da potência dos motores. Agora as armas equivalem-se, no peso, na potência e, logicamente, na performance”.

Veloso Motorsport coroa regresso à Montanha com três pódios

A tradicional Rampa Porca de Murça, disputada no passado fim de semana, abriu oficialmente a época da Veloso Motorsport e marcou o regresso da equipa ao Campeonato de Portugal de Montanha.

Um trio de pódios deixou boas indicações para os pilotos da equipa: Manuel Sousa (2.º lugar nos Turismos 2), Paulo Silva (3.º lugar nos Turismos 2)e Daniela Marques (3.º lugar nos Turismos 1).

Fundada em 1991, a Veloso Motorsport iniciou, no passado fim de semana, a 32.ª época da sua história na competição automóvel, através da Rampa Porca de Murça,prova inaugural do Campeonato de Portugal de Montanha. Foi um regresso para a equipa sedeada na Póvoa de Lanhoso, já que Luís Veloso chegou a correr nas rampas nacionais como piloto, e depois liderou a equipa quando esta se sagrou campeã de Portugal da categoria Turismos, por intermédio de Luís Nunes.

Na prova transmontana, os bracarenses Manuel Sousa (Cupra TCR), Paulo Silva (Audi RS3 LMS) e Daniela Marques (Subaru Impreza) estiveram integrados na estrutura da Veloso Motorsport, conseguindo resultados promissores no arranque do campeonato.Manuel Sousa obteve o 2.º lugar da divisão Turismos 2, enquanto Paulo Silva, atual vice-campeão desta divisão, ficou logo atrás do seu companheiro de equipa, no 3.º lugar. Por outro lado, Daniela Marques voltou a provar o valor das pilotos femininas, com um 3.º lugar nos Turismos 1, divisão onde na época passada se sagrou vice-campeã.

Manuel Sousa: “Nota-se que o carro está diferente, com uma afinação muito eficaz e que me dá cada vez mais confiança. Isso faz a diferença. O campeonato este ano também está mais competitivo, por isso foi motivador começar a época com um pódio nos Turismos 2.”

Paulo Silva: “É um início de época positivo, estamos muito satisfeitos.Murça é uma das rampas mais técnicas do campeonato, mas deu para perceber que temos muita margem de evolução este ano. Vamos começar a trabalhar com a equipa para a Rampa da Penha.”

Daniela Marques: “Só tinha corrido uma vez em Murça, em 2016, por isso tive de reaprender o traçado desta rampa, que é muito sinuosa. O balanço é positivo, fui baixando os meus tempos a cada subida e retirei quase cinco segundos à minha primeira subida de prova. Acredito que na Penha será ainda melhor.”

Luís Veloso: “Foi um regresso muito positivo à Montanha, um campeonato que está cada vez mais competitivo e onde acredito que a nossa experiência poderá ser importante. Tanto o Manuel, como o Paulo e a Daniela estão a evoluir cada vez mais como pilotos e penso, por exemplo, que o nosso conhecimento dos TCR ajudou-nos a ter uma boa base de afinação para o Cupra e para o Audi. O objetivo agora é continuar a trabalhar com todos os pilotos, inclusive com a análise de telemetria e vídeos, para sermos cada vez mais competitivos ao longo do campeonato.”

Rita Matos com estreia muito positiva na Rampa Porca de Murça

Foco e inteligência na abordagem à sua prova de estreia absoluta, transformaram o fim-de-semana da rampa Porca de Murça numa jornada muito positiva para a piloto do Fiat Uno 45s.

Num fim-de-semana de grandes emoções, a piloto de Paços de Ferreira revelou uma enorme capacidade de concentração e de serenidade, que foram a base para a exibição sólida, sem erros que ostentou ao longo das sete subidas do programa competitivo da Rampa Porca de Murça 2022.

Integrada no bom plantel do novo Campeonato de Portugal de Montanha 1300 JC Group, Rita Matos foi “tomando o pulso ao carro, à equipa e ao ambiente. Confesso que a primeira vez que coloquei o capacete e me preparei para arrancar, senti uma enorme emoção. Mas, concentrei-me e foquei em guiar o melhor possível, sempre tendo como ordem mental não cometer erros nem exageros, sabendo bem que de mim era exigido apenas aprender e evoluir”.

Se bem o pensou, melhor o fez. A pacense conseguiu ao longo do fim-de-semana retirar 14,3 segundos (!) ao seu tempo da subida inaugural, estabelecendo como melhor marca 3:15.946, na segunda subida de prova, disputada ao início da tarde de domingo.

A façanha ganha importância quando pensamos que o traçado tinha menos de 5 quilómetros, o que dá um ganho evolutivo de cerca de 3 segundos por quilómetro.

No fecho, levou ainda para casa os primeiros pontos no CPM1300 JC Group, ao terminar na 9ª posição.

A façanha deixou Rita Matos “muito contente. Significa muito para mim perceber que posso melhor e que este sonho que tinha tem possibilidades de se concretizar com sucesso”.

Sente-se “muito motivada e não vejo hora de começar a próxima prova!”, aproveitando para agradecer “ao Celso e à minha família, pelo apoio, à MNE Sport pelo excelente carro que me colocou nas mãos e aos meus patrocinadores”.

O CPM JC Group terá a sua segunda prova da época nos dias 2 e 3 de abril. Será a Rampa da Penha Paisagem Protegida, em Guimarães, organizada pelo Demoporto.

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