Álvaro Parente vence 12 Horas de Bathurst
Álvaro Parente, Shane Van Gisbergen e Jonathon Webb deram à McLaren a sua primeira vitória do ano, com o triunfo nas 12 Horas de Bathurst. Foi a primeira vez que um piloto português ganhou uma corrida na lendária pista australiana e o primeiro triunfo da McLaren numa prova internacional de longa duração desde as 24 Horas de Le Mans em 1995.
O carro da Tekno Autosports liderou a prova em várias ocasiões e manteve-se sempre no grupo da liderança, mesmo com um problema eletrónico a obrigar Parente a fazer um reboot ao sistema durante a quarta hora. Van Gisbergen recuperou o comando pela última vez a 50 minutos do fim, quando Katsumasa Chiyo parou nas boxes pela última vez. O japonês encetou uma perseguição no Nissan e conseguiu recuperar sete segundos nas últimas voltas, cortando a meta a 1,2 segundos.
Steven Kane completou o pódio para a Bentley, depois da marca britânica ter sobrevivido a alguns incidentes durante a corrida. O Audi da Phoenix Racing, quarto classificado, foi o outro carro que conseguiu terminar na volta do vencedor, recuperando terreno e parando menos vezes para reabastecer.
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António
7 Fevereiro, 2016 at 11:17
Grande triunfo dum piloto português numa prova muito famosa, principalmente no mundo anglo-saxónico, disputada numa pista à antiga, das poucas que ainda restam com um traçado natural belissimo. Das qualidades de Parente ninguém duvida, só que a sorte que é sempre necessária em tudo, tem-no por vezes abandonado em momentos decisivos. Parabéns.
Abel Coelho
7 Fevereiro, 2016 at 12:21
Grande prova, seguida pela transmissão tv e pelo live timing também…com um grupo de fanáticos, só nos assustámos, quando o Álvaro parou para jogar um pouco com a consola…Parabéns e que seja a primeira de muitas esta época.
Zé do Pipo
7 Fevereiro, 2016 at 12:47
Habitualmente Bathurst é uma óptima prova, e mais uma vez tal sucedeu, e ainda mais agradável com o triunfo do carro/piloto “certo”. O enorme trunfo foi mérito essencialmente dos pilotos ao “always stay in contention” mas sem arriscarem o que fosse. Conhecer o circuito foi uma vantagem enorme para Gisbergen face a Parente, que esteve bem mesmo quando a pista estava mais lenta, mas na montanha Parente “lutava” com o volante enquanto Gisbergen “fluía” rapidamente. Espectacular a ultrapassagem na 10ª hora de Gisbergen a um Audi por fora numa curva à esquerda na zona sinuosa do circuito. Webb foi consistente e rápido para um não profissional. Pela negativa o “calmo” reboot (que susto…) de Parente, e o único erro que foi a dupla paragem nas boxes em duas volta seguidas, uma para reabastecer e a outra para trocar pastilhas de travão dianteiras… quando era ser tudo na mesma ocasião.
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7 Fevereiro, 2016 at 19:51
Embora concorde consigo na maior parte, do seu comentário, todavia já questão da montanha e das curvas encadeadas, o Álvaro era o mais rápido e mais fluido, não vou por acaso que fez o primeiro sector mais rápido de todos, e na volta mais rápida sendo ele é o V. G os únicos a rodar no segundo 1 sendo apenas mais lento décimos só no terceiro sector perdia, por questão de velocidade de ponta dos Bentley e Nissan…
Zé do Pipo
7 Fevereiro, 2016 at 21:02
A pista tem 3 sectores: o 1º vai da meta até à curva T7 já na montanha, sendo o 2º troço de montanha o que contem o maior nº de curvas de maior dificuldade, encadeadas e cegas; e o 3º sector inicia-se à saída na montanha, e em descida até à meta. Quanto a tempos o melhor geral foi de Gisbergen com 2.01.567 à 23º volta, e o de Parente de 2.01.674 à 90ª volta (25ª volta do 1º stint). Quanto a parciais, e só no que ao McLaren 59 diz respeito: o melhor 1º sector foi de Parente com 49,560; os melhores 2º e 3º sector foram Gisbergen com 31,739 e 40,037. Mas falando pelas imagens que deu em directo de dentro do carro, via-se Gisbergen mais à vontade. Voltas ver: http://www.raceresults.nu/uitslagen//2016/Australia/Liqui%20Moly%20Bathurst%2012%20Hours%20-2016/12%20Hour%20-%20Liqui%20Moly%20Bathurst%2012%20Hour%20-%20laptimes.pdf
Sectores ver: http://www.raceresults.nu/uitslagen//2016/Australia/Liqui%20Moly%20Bathurst%2012%20Hours%20-2016/12%20Hour%20-%20Liqui%20Moly%20Bathurst%2012%20Hour%20-%20sector%20analyse.pdf
Zé do Pipo
8 Fevereiro, 2016 at 19:01
Pista com 3 sectores: 1º sector é sempre a subir, inicialmente tem uma longa recta e depois uma sequência de curvas “abertas” e termina na T7 (curva Reid); no início do 2º sector continua o mesmo tipo de curvas até ao topo, depois é o troço a descer que contem o maior nº de curvas e de maior dificuldade, encadeadas e cegas (T11 a T18); e o 3º sector vai de T18 com as rectas até à meta. Quanto a mim a parte mais difícil é entre a T11 e T18, onde pelas imagens que deu em directo de dentro do carro, via-se Gisbergen mais à vontade que Parente. O melhor geral foi de Gisbergen com 2.01.567 à 23º volta, e o segundo de Parente com 2.01.674 à 90ª volta (25ª volta do 1º stint). Quanto a parciais, e só no que ao McLaren 59 diz respeito: o melhor 1º sector foi de Parente com 49,560; os melhores 2º e 3º sector foram de Gisbergen com 31,739 e 40,037.