24h Daytona, Filipe Albuquerque: “É duro perder quando temos a vitória ao nosso alcance”

Por a 30 Janeiro 2022 19:52

Filipe Albuquerque ficou a O piloto português e os seus companheiros de equipa no Acura #10 de tudo fizeram para conseguir a segunda vitória consecutiva na emblemática prova americana, mas este ano não estava destinado e pese embora o esforço e a constante luta, Filipe Albuquerque, Ricky Taylor, Alexander Rossi e Will Stevens cruzaram a linha de meta no segundo posto. Um resultado importante em termos de Campeonato, já que Daytona marcou o arranque do IMSA Sportscar Championship.

Filipe Albuquerque arrancou da ‘pole position’ e cedo percebeu que a luta iria ser muito renhida, mas estava tudo no caminha certo. No entanto, um dos seus companheiros de equipa cometeu um erro, fez um pião e furou um pneu. A perda de tempo para solucionar o problema colocou-os na cauda do pelotão. Mas havia muita corrida pela frente e unidos por um objetivo comum, foram recuperando posições até chegarem novamente à frente. Os últimos 45 minutos foram um tudo ou nada que desta vez, e contrariamente ao desejado, sorriu ao adversário.

“Apesar de saber que o segundo lugar é ótimo para início de campeonato não escondo algum desalento por não termos vencido. Entrámos para ganhar, demos tudo o que tínhamos e ficar a somente três segundo é frustrante. É duro perder quando temos a vitória ao nosso alcance. O ano passado ganhámos Daytona e não ganhámos o campeonato, pode ser que esta inversão nos ajude no final da época. Teria a sua graça…”, começou por referir o piloto português que disputou pelo 10º ano a prova norte americana.

“Em termos de campeonato são pontos importantes, somados aos pontos da ‘pole position’.  O campeonato é muito longo, esta foi a primeira prova, uma prova especial que já tive o prazer de vencer três vezes. Agora é levantar a cabeça e começar já a pensar e a preparar a próxima que acontece dentro de um mês e meio em Sebring. Não fomos totalmente felizes neste primeiro confronto, mas há muitas provas para ganhar até ao final do ano!”, rematou Filipe Albuquerque.

A 12 e 13 de março realizam-se as 12h de Sebring.

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6 Comentários
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JP INAU
JP INAU
2 anos atrás

O problema é a forma caracteristica que os americanos têm de manipular as corridas com os Yellows e a forma como a direcção de corrida estica esses períodos de forma injustificada para além do momento em que a pista já está limpa e pronta para soltar os carros.
Isto já está a começar a acontecer na F1, curiosamente também por parte dos adeptos e da FIA que ainda não perceberam que Masi fez o que estava correcto na última corrida.

@00@
@00@
Reply to  JP INAU
2 anos atrás

Creio que tem razão. O Filipa Albuquerque parece que ainda não tem a “leitura” das corridas USA completamente incorporada, mas o Hélio Castroneves jálá anda há muitos anos. E tem muita experiência nestes campeonatos. E ainda por cima é muito rápido.

Scb2
Scb2
Reply to  JP INAU
2 anos atrás

Não percebo esse comentário porque o Filipe volta a ser para mim o melhor piloto da equipa. Notou-se alguma falta de andamento para os caddilac em algumas ocasiões (no arranque sobretudo) e depois após o penúltimo safety car é o Ricky Taylor que perde em andamento puro para o #60 e o #31. Após o último safety car o Castroneves não deu hipóteses quer no arranque quer no tráfego.

Génesis
Génesis
Reply to  JP INAU
2 anos atrás

O Masi fez o que estava correcto??
Mandou os regulamentos às urtigas e ainda diz que estava correcto?

McFamba
McFamba
2 anos atrás

Parece que quem souber interpretar melhor as leis e procedimentos, tem mais chances de vencer uma corrida. Na minha opinião, estamos a fugir um pouco (muito) á verdade desportiva mas são os sinais do tempo e dos grandes interesses económicos.

can-am
can-am
2 anos atrás

O Hélio é um Sr no automobilismo americano.Basta ver as 4 vitórias na Indy 500 etc.Mas estas corridas de 24 horas, são muito aleatórias e os pilotos tem geralmente um papel…a dividir por 3 ! O Albuquerque tinha carro para ganhar isso é verdade.

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