UMM na Africa Race rumo a Dakar

Por a 27 Dezembro 2012 22:41

Três décadas depois da sua estreia no Dakar, o UMM está de volta a África, pelas mãos do lendário Carlos ‘Tucha’ Barbosa, que pretende levar os dois carros da antiga marca nacional a Dakar. Tucha será acompanhado por Carlos Mota, enquanto o segundo carro está entregue ao seu filho Bruno Barbosa, que terá ao lado Joaquim Sousa.

Este regresso a África serve para “homenagear o José Megre e relembrar os anos do antigo Dakar, que comecei a disputar em 1982. O engenheiro Megre é o meu padrinho de batismo nesta prova, juntamente com o Pedro Cortez, a quem devo tudo o que aprendi sobre preparação de carros”.

Para Tucha “A Africa Race é que é o verdadeiro e mítico Dakar antigo. O que tem piada é passar pela pelos desertos de Marrocos e da Mauritânia”. Tendo em conta a tradicional fiabilidade do UMM, Tucha não esconde que “o nosso objetivo é levar os dois carros ao Lac Rose, bem como os carros de assistência. A partir daí, dependendo de onde estivermos classificados, queremos discutir as posições a que achamos que temos direito”.

Máquinas diferentes

Para este regresso a Dakar, a equipa portuguesa aposta em dois carros diferentes. Tucha fez todos os esforços para conseguir que a União Metalo-Mecânica lhe emprestasse o Cournil de 1983 para restauro e preparação para a prova, mas a empresa recusou. Assim, vai antes pilotar o mesmo Alter V6 que levou à vitória no Raid à Grécia de 1992, no que foi a primeira vitória de um carro português numa prova internacional de todo-o-terreno. O carro tem um motor PRV V6 a gasolina, de 3,5 litros, bem como uma aerodinâmica mais apurada com aileron traseiro, que nos anos 90 o colocava na antiga Classe T3, para viaturas muito modificadas.

O segundo carro vai ser um Alter Turbo, outro carro que Tucha pilotou na sua carreira, inclusive no Dakar, na edição de 1987. É um carro muito mais próximo de série, mas foi também alvo de modificações de modo a torná-lo mais resistente, incluindo travões de disco às quatro rodas, depósito de combustível de 300 litros, bombas de injeção em duplicado (de modo a poder prosseguir em caso de avaria num dos sistema de alimentação), suspensão de molas helicoidais com duplos amortecedores por roda e barra Panhard.

O projeto é apadrinhado pelo Clube UMM, uma agremiação que mantém o contacto entre os vários entusiastas do jipe português e permite a vários exemplares deste veículo manterem-se intactos e prontos a serem usados quase duas décadas depois da sua produção civil se ter encerrado.

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