Rallye de Marrocos: Portugueses brilharam nos SSV

Por a 11 Outubro 2018 09:37

Realizou-se esta semana a penúltina jornada do Mundial de todo-o-terreno, o Rali de Marrocos, prova em que Nasser Al Attiyah, em Toyota Hilux venceu pela quinta vez. Com Sergei Kariakin em CanAm a vencer nos SSV. A prova teve uma forte presença portuguesa, que esteve em destaque nos SSV com um pódio final para Luís Portela de Morais.

Derradeira etapa do campeonato do mundo para as motos e penúltima jornada da Taça do Mundo para o setor auto o Rally de Marrocos contou com a participação das principais equipas e dos melhores pilotos da modalidade que nesta prova marroquina fazem habitualmente o seu derradeiro grande teste para mais uma edição do Dakar que terá lugar em Janeiro.

Disputada em cinco etapas acrescidas de um prólogo a competição marroquina começou e terminou em Fez, mas teve em Erfoud a sua base para as três etapas mais importantes da competição.

Nas duas rodas o duelo entre a KTM e a Honda foi mais uma vez favorável à marca austríaca com a vitória de Toby Price a entregar-lhe também o título mundial. Paulo Gonçalves esteve na luta pela vitória, mas uma queda não lhe permitiu melhor que o 5º lugar final e a 4ª posição no Campeonato do Mundo. Inscrito pela equipa oficial da KTM Mário Patrão terminou a corrida na 11ª posição logo atrás de Sum Sunderland o vencedor do Dakar 2017.

Nos automóveis onde se registava a estreia dos Buggy da Mini pilotados por Carlos Sainz e Cyril Despres Nasser Al Attiyah foi claramente superior aos seus adversários. Destaque para a notável prestação do português Alejandro Martins que, todavia, foi forçado a abandonar por acidente quando na 4ª etapa disputava a 5ª posição absoluta da prova.

Entre os SSV onde se registava a presença de Stephane Peterhansel a participação portuguesa, com cinco equipas mostrou um elevado nível de competitividade com pódios em quase todas as etapas e de fiabilidade porque todos chegaram ao fim.

Destaque para a dupla Portela de Morais/David Megre que terminou em 3º lugar, mas também menções honrosas para André Vilas Boas que terminou em 6º lugar, Filipe Cameririnha que foi o 7º classificado, para Mário Ferreira segundo em duas etapas e Miguel Jordão vencedor no último dia.

A caravana portuguesa neste Rallye du Maroc foi extensa, particularmente entre os SSV, categoria onde participaram cinco equipas. André Vilas Boas com Gonçalo Magalhães e Miguel Jordão (vice-campeão nacional em 2016) com o brasileiro Lourival Roldan, ambos inscritos pelo South Race.

Por outro lado a equipa Benimoto inscreveu as duplas Luís Portela de Morais/David Megre (ambos presentes no Dakar 2017 em moto), Mário Ferreira/Nuno Matias Guilherme e Filipe Cameirinha/Francisco Esperto. Nas motas as cores lusas estavam representadas por Paulo Gonçalves e Mário Patrão (KTM), com o piloto da Honda a apresentar-se na luta pelo título e a ser um dos candidatos à vitória na corrida.

A comitiva portuguesa ficava completa com Alejandro Martins que em Toyota e acompanhado por Manuel Porém, participou na categoria auto.

O Rali de Marrocos contou com a presença de grandes nomes da modalidade como Stephan Peterhansel que participou na competição SSV juntamente com Gerard Farres e Adrian Yacopini. Nas motos registou-se a participação das equipas oficiais da KTM, Honda, Husqvarna, Yamaha e Sherco enquanto nos automóveis marcavam presença quase todos os melhores pilotos de todo-o-terreno da atualidade integrados em equipas como a Mini, Toyota e Overdrive.

Disputado entre Fés e Erfoud, o Rallye du Maroc tinha uma extensão de 1907 quilómetros para a competição das Motos, SSV e Quads e 2051Km para os Automóveis.

Na competição SSV onde residia a maior participação lusa o prólogo foi ganho por Stephane Peterhansel num Yamaha com os pilotos lusos a integrarem todos os Top 10: Portela de Morais foi 3º logo seguido de André Villas Boas, Filipe Cameirinha e Miguel Jordão. Mário Ferreira fechava a comitiva portuguesa em 9º lugar atrás daquele que seria o futuro vencedor da prova.

No dia seguinte os pilotos russos mostraram que vinham com fortes ambições. 1º lugar para Dorosinskiy logo seguido de Kariakin só depois surgiam os consagrados Farres e Peterhansel.

Entre os Portugueses 5º lugar para Miguel Jordão seguido de Portela de Morais. Mário Ferreira era 12º, Vilas Boas 14º e Filipe Cameirinha tinha um dia para esquecer.

Já instalados em Erfoud base para as três etapas seguintes a 2º etapa teve como vencedor o americano Austin Jones secundado por Mário Ferreira. O piloto do Benimoto Racing Team nesta sua primeira abordagem a pista de deserto colocou-se imediatamente à frente dos consagrados Farres e Peterhansel. Portela de Morais foi 7º, Vilas Boas 11º e Filipe Cameirinha 12º num dia azarado para Miguel Jordão 15º classificado.

A 3º etapa foi a primeira parte de uma etapa maratona onde as equipas não teria no final do dia a sua habitual assistência tendo de ser os próprios tripulantes a tratar das máquinas num acampamento de deserto que nessa noite substituía o bivouac de Erfoud.

Nova vitória russa com Kariakin a impor-se face a Jones com Portela de Morais em 3º e Peterhansel em 4º. Os restantes portugueses colocaram-se entre o 11º e 14º lugar para na geral Mário Ferreira ser 8º Vilas Boas 10º, Miguel Jordão 11º e Filipe Cameirinha 13º

A segunda parte da etapa maratona que colocou fora de prova Stephane Peterhansel teve como vencedor outro ex-motard Gerrad Farres à frente de Kariakin com Cameirinha em 4º, Portela em 5º Vilas Boas em 6º. Jordão e Ferreira não cumpriram a totalidade do percurso, mas estariam à partida da derradeira etapa.

Coincidência ou não seriam eles a fazer 1º e 2º na 5ª etapa. Uma jornada que levou a caravana de regresso à Fez onde Sergei Kariakin se sagrou vencedor com 29m21s de vantagem sobre o espanhol Gerrad Farres depois de 21h15m de corrida ao cronometro.

Pódio para Luís Portela de Morais com um excelente 6º lugar para André Villas Boas. 7ª posição para Filipe Cameirinha. Miguel Jordão encerrou o Top 10 e Mário Ferreira terminou em 12º

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