Rali dos Sertões: Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro líderes

Por a 20 Agosto 2021 08:52

Quando faltam apenas dois dias para o final do Rally dos Sertões, há um português na frente dos UTV, por cá SSV: Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro (Can Am Maverick XRS) lideram a prova. Neste momento, João Monteiro e Victor Melo (Can Am Maverick) são quintos classificados da mesma categoria.

Esperamos a confirmação dos tempos online para divulgar a classificação das restantes duplas lusas: Filipe Ramos/Nuno Cavaco (Can Am Maverick), João Dias/João Filipe (Can Am Maverick X3), Alexandre Pinto/Fausto Mota (Can Am Maverick), Arnaldo Monteiro/Nuno Morais (Can Am Maverick X3).

Recordando o que tem sido a corrida, ontem, depois de 328 km por trilhas sinuosas de terra, com inúmeras variações de traçado, morros, buracos, valetas e todas as variáveis de uma aventura no interior do Nordeste brasileiro. Foi nesse cenário inconstante e imprevisível que o primeiro e o segundo colocados entre os mais de 90 UTVs inscritos no Rally dos Sertões terminaram empatados até mesmo nos segundos.

O percurso valeu pela especial do sexto dia da prova, disputada nesta quinta-feira (19) entre Xique Xique (BA) e Petrolina (PE). A dupla Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro e Denísio Casarini/Ivo Mayer terminaram a prova exatamente com a mesma marca: 4h14min37s, mostrando o incrível nível de equilíbrio na categoria.

Varela e Palmeiro acabaram com a vitória devido ao facto de terem sido ínfimos três milésimos de segundo mais rápidos que os rivais, fato que os manteve na liderança da classificação geral pelo terceiro dia consecutivo. Casarini e Mayer são os segundos colocados na classificação geral, perdendo por uma diferença de 1min10s após 1.674km de especiais disputados neste seis dias de corrida.

“É incrível pensar que depois de 328 km de corrida que disputamos hoje nós empatamos até nos segundos. Três milésimos equivale a pegar um sopro de vento de frente em uma reta mais longa, por exemplo. Isso mostra por que o Sertões é uma corrida especial: o nível de competitividade tem sido excepcional”, resumiu Rodrigo Varela. É difícil imaginar que continuaremos assim, mas está claro que ninguém pode sequer piscar fora de hora que já pode perder uma posição nesta corrida. É a magia dessa prova”, continua o piloto da equipe Monster Energy Can-Am.

A equipe de Rodrigo e Palmeiro também comemorou o sexto lugar da dupla Gabriel Varela/Filipe Bianchini, que vem realizando uma corrida de recuperação após um acidente no segundo dia de competição. “Foi um dia no qual conseguimos andar bem rápido e avançar na recuperação. Amanhã vamos largar mais na frente, o que deve nos ajudar nessa retomada”, avaliou o piloto.

Classificação após Etapa 6

1- Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, 24h28min48s

2- Denísio Casarini/Ivo Mayer, a 1min10s

3- André Hort/Matheus Mazzei, a 14min15s

4- Otávio Leite/Vladimir Grunenberg, a 20min58s

5- J Monteiro/V Melo, a 21min04s

Etapa 6

1- Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, 4h14min37s

2- Denísio Casarini/Ivo Mayer, a 0s

3- Denísio Nascimento/Idali Bosse, a 1min25s

4- Otávio Leite/Vladimir Grunenberg, a 1min37s

5- André Hort/Matheus Mazzei, a 2min30s

Etapa 5: dia com mais baixas, Varela/Palmeiro lideravam

As longas distâncias percorridas pelo Rally dos Sertões já começam a pesar entre os mais de 90 inscritos da categoria UTV, com o índice de baixas aumentando à medida em que a prova avança no sertão nordestino. Nesta quarta-feira, quinto dia de corrida, quinze competidores não completaram a especial, maior número desde o início da competição, resultado do alto nível técnico do trajeto e também da fadiga de veículos e tripulações.

“Esta edição está exigindo muita concentração, pois a planilha é bastante técnica e também há muitos obstáculos que têm danificado os carros de quem comete algum vacilo”, comentou o piloto líder da categoria UTV, Rodrigo Varela, que conta com a navegação de Filipe Palmeiro pela equipe Monster Energy Can-Am.

Nos cinco dias de prova, os competidores disputaram 1.346km de especiais (trechos cronometrados em alta velocidade), ou uma média de 270 km por dia. Com o ritmo acelerado e as incertezas do trajeto inédito, a pressão aumenta a cada dia, e os erros começam a ser mais constantes. “Hoje nós novamente administramos o nosso ritmo para evitar problemas como quebras ou algum acidente, que têm sido relativamente constantes todos os dias desta edição”, resumiu Rodrigo Varela, que terminou a especial de hoje na quinta posição. “Mesmo assim, os riscos estão sempre presentes e nós sabemos que cada dia é uma nova aventura. No Sertões você precisa combinar prudência e velocidade. Mas também é preciso ter sorte. Não existe campeão do Sertões sem uma boa dose dela”, completou o piloto da equipe Monster Energy Can-Am.

A vitória na especial desta quarta-feira ficou com a dupla Otávio Leite/Vladimir Grunenberg, 4h40min48s.

Após Etapa 5

1- Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, 20h14min11s

2- Denísio Casarini/Ivo Mayer, a 1min10s

3- André Hort/Matheus Mazzei, a 11min45s

4- L Luppi/M Justo, a 15min49s

5- J Monteiro/V Melo, a 17min20

Etapa 5

1- Otávio Leite/Vladimir Grunenberg, 4h40min48s

2- Alexandre Miguel/Fausto Mota, a 19s

3- Denísio Casarini/Ivo Mayer, a 21s

4- Denísio Nascimento/Idali Bosse, a 1min00s

5- Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, a 1min34s

Etapa 4: Dia complicado, Rodrigo Varela mantém liderança

A vitória na especial desta terça-feira, disputada em 306km em um “laço” com largada e chegada em São Raimundo Nonato (PI), foi da dupla Denísio Nascimento/Idali Bosse, com o tempo de 4h38min28s1. Mas a diferença para os segundos colocados, Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, foi quase inexistente: apenas quatro milésimos de segundo, algo notável se levarmos em consideração que os competidores percorreram centenas de quilômetros em trilhas cheias de obstáculos e de navegação de altíssimo nível.

Com o resultado, Varela e Palmeiro garantiram para a equipe Monster Energy Can-Am a liderança da classificação geral da categoria UTV, com os vencedores de hoje ocupando o 25º lugar entre os mais de 90 veículos inscritos – o maior grid da categoria na história do Rally dos Sertões.

A competitividade foi espetacular nesta terça-feira. Além da diferença de quatro milésimos entre os dois primeiros, os terceiros e quartos colocados chegaram a apenas 3s1 e 12s8 do líder, respectivamente. Mas não foi só isso o que impressionou os competidores. “Esse foi um dos dias mais perigosos em todas as minhas participações no Sertões”, disse Rodrigo Varela.

Após Etapa 4

1- Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, 15h31min48s

2- Denísio Casarini/Ivo Mayer, a 2min23s00

3- Tomas Luza/Ana Paula Franciosi, a 05min22s40

4- Gabriel Cestari/Jhonatan Ardigo, a 05min53s00

5- André Hort/Matheus Mazzei, a 06min47s00

Etapa 4

1- Denísio Nascimento/Idali Bosse, 4h38min28s1

2- Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, a 0s4

3- Alexandre Miguel/Fausto Mota, a 03s1

4- Otávio Leite/Vladimir Grunenberg, a 12s8

5- Denísio Casarini/Ivo Mayer, a 1min07s0

Etapa 3: Pai e filho revezam-se na liderança

Em se tratando da “Família da Poeira”, a cena é até comum. Mas mesmo assim o Rally dos Sertões viveu um dia de disputa bastante familiar nesta segunda-feira (16), quando a dupla Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro assumiu a liderança na categoria mais competitiva, a UTV, que conta com mais de 90 inscritos. Para alcançar a façanha, Rodrigo teve que superar o pai, Reinaldo Varela, que liderava a classificação geral desde o primeiro dia. A prova teve hoje 202 km de trecho especial (cronometrado em alta velocidade), saindo de Araripina (PE) até São Raimundo Nonato (PI).

“A gente fica meio mordido, mas fica feliz também, né?”, brincou Reinaldo, que é tricampeão mundial da modalidade, além de campeão do Rally Dakar, e conta com a navegação de Gunnar Dums. “Quando soube que ele tinha me passado, fui lá e dei um grande abraço. Depois dei um puxão de orelha”, continua Reinaldo Varela, que já venceu o Sertões duas vezes na classificação geral e oito vezes por categoria.

Esta segunda-feira foi o terceiro dia da competição. Com os dois primeiros tendo Reinaldo e Dums na liderança geral da categoria UTV, a prova teve um novo líder depois que Rodrigo terminou em terceiro na especial de hoje e, na soma dos tempos, superou todos os mais de 90 competidores. “Nós viemos mantendo o mesmo ritmo desde o primeiro dia. Mas sempre com cautela, porque uma quebra pode colocar tudo a perder”, avaliou Rodrigo.

Já Reinaldo enfrentou problemas e ficou parado durante dez minutos para a troca de uma peça. “Meu outro filho, o Gabriel, que disputa a prova com o navegador Filipe Bianchini, vinha atrás. Quando me viu, parou o UTV e ofereceu a peça do carro dele para que eu pudesse continuar. Isso é que é espírito de equipe. E um filho de ouro”, elogiou o tricampeão mundial.

Mesmo assim, Gabriel e Bianchini conseguiram terminar a especial do dia, pois foram socorridos pelo carro de apoio da equipe Monster Can-Am, que já havia sido acionado. A vitória na especial de hoje foi da dupla Denísio Nascimento/Idali Bosse, que completou os 202km da especial em 3h07min42s4.

Após Etapa 3

1- Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, 10h53min20s

2- Denísio Casarini/Ivo Mayer, a 1min16s4

3- Gabriel Cestari/Jhonatan Ardigo, a 2min27s7

4- André Hort/Matheus Mazzei, a 3min21s7

5- Aristides Mafra/Breno Rezende, a 4min33s6

Etapa 3

1- Denísio Nascimento/Idali Bosse, 3h07min42s4

2- Tomas Luza/Ana Paula Franciosi, a 2s6

3- Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, a 2min34s8

4- Fabio Pirondi/Marcelo Ritter, a 3min07s8

5- Gustavo Zanforlin/André Munhoz, a 3min40s4

Etapa 2: Sertões arranca com vitória de tricampeão mundial

Se a sensação da 29ª edição do Rally dos Sertões é a categoria UTV, com um recorde de mais de 90 inscritos e altíssimo nível de competitividade, já no primeiro dia o destaque ficou com o tricampeão mundial Reinaldo Varela e o navegador Gunnar Dums, da equipe Monster/Can-Am. A dupla venceu a especial disputada neste sábado entre Praia da Pipa (RN) e Patos (PB), num total de 410km de percurso e 235km de trechos cronometrados em alta velocidade.

“Foram 235km de especial sempre fazendo curvas. Se tivemos uma reta de 200 metros, foi muito”, comentou o vencedor, depois de terminar o percurso. “Tivemos muitos trechos de puro ziguezague, em uma especial tremendamente travada. Havia pedras por toda parte, inclusive alguns muros naturais ladeando a trilha. Por isso muita gente abandonou com pneus rasgados ou por acidente. E acho que a experiência contou muito a nosso favor, pois soubemos a hora de acelerar e a hora de ter prudência”, completou o piloto da equipe Monster Can-Am.

O time de Varela e Dums conseguiu ainda colocar seus outros dois carros entre os oito melhores. Depois de um problema no prólogo que o fez largar entre os últimos, Rodrigo Varela e o navegador Filipe Palmeiro fizeram uma excelente prova de recuperação. “No geral eu acho que conseguimos fazer uma especial bem limpa, sem cometer erros e com navegação do Filipe. Recuperamos bastante terreno e acho que nos colocamos entre os carros que podem brigar pelo pódio na geral”, disse Rodrigo, que terminou em sexto.

“Nós mantivemos um ritmo forte até faltarem 40km, que era o trecho mais perigoso do dia. Decidimos então maneirar e tentar chegar ao final do dia com tranquilidade. Foi muito bom estar entre os dez melhores. Se continuarmos assim, temos chance de terminar bem esse Sertões”, completou Gabriel Varela, parceiro de Filipe Bianchini, avaliando a atuação da dupla que foi sexta colocada neste sábado. Reinaldo Varela e Gunnar Dums completaram os 235km de especial em 4h19min24s.

Etapa 2

1 – Reinaldo Varela/Gunnar Dums, 4h19min24s

2 – Denísio Casarini/Ivo Mayer, a 3min12s8

3 – João Valentim/Henrique Correia, a 4min29s6

4 – Guilherme Benchimol/Daniel Spolidorio, a 4min44s8

5 – João Franciosi/Cesar Valandro, a 4min53s5

6 – Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro, a 5min17s7

7 – Denísio Nascimento/Idali Bosse, a 5min35s7

8 – Gabriel Varela/Filipe Bianchini, a 5min58s7

9 – Otávio Souza Leite/Wladimir Grunenbert, a 6min29s3

10 – Wilker Campos/Lauro Sobreira, a 6min37s9

Etapa 1: Sertões começa com “clima quente” no Nordeste

Não foi a temperatura na casa dos 30 graus, até amena para a região. Mas o que esquentou o clima em Tibau do Sul (RN), local do prólogo que definiu a ordem de largada para a 29ª edição do Rally dos Sertões, foi a alta competitividade entre os mais de 90 UTVs. A principal prova do off-road nacional prossegue amanhã para um total de 3.548km por sete dos nove estados da Região Nordeste.

“Eu nunca disputei um rally com tantos carros inscritos e sei que isso significa muita pressão para quem está competindo. O menor erro te joga lá para trás”, resumiu o tricampeão mundial Reinaldo Varela, da equipe Monster Can-Am, que divide a condução de seu Maverick X3 com o navegador Gunnar Dums.

“Eu vou largar em 18º, mas poderia ter conseguido uma posição melhor ou até muito pior, dependendo apenas de um reflexo mais lento ou um pequeno erro de percurso. É só o começo. Teremos dias difíceis pela frente. E isso é muito bom para quem gosta de rally”, avaliou o experiente piloto, que também soma um título no Rally Dakar.

O nível de dificuldade demonstrado já no prólogo, com vários erros de competidores e até acidentes com alguns dos principais nomes, já sinalizou que a competição promete ser uma das mais difíceis dos últimos anos.

“Tipicamente nordestina” – A dupla mais rápida nos 11 quilômetros do trajeto foi formada por Cristiano Batista e Robledo Nicoletti, que registraram o tempo total de 7min09s2. O melhor carro da equipe Monster Can-Am foi da dupla Gabriel Varela/Filipe Bianchini, que ficou com o quarto lugar. “Foi uma especial tipicamente nordestina, com muita areia e trechos de canavial. Fomos muito bem. É importante largar na frente para pegar o trajeto mais limpo. Mas é só o começo, cada dia será uma história”, completou Gabriel. O terceiro carro inscrito pelo time baseado no interior de São Paulo ficou com a 83ª posição. A dupla Rodrigo Varela/Filipe Palmeiro enfrentou um problema mecânico que os atrasou demais, sem chance de recuperação.

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