Peterhansel ou Roma, quem vai ganhar o Dakar?

Por a 18 Janeiro 2014 08:59

A história conta-se em poucas palavras mas o que vai suceder daqui para a frente, ninguém sabe. Depois de Sven Quandt ter dito que pretende ter três MINI no pódio, impedindo os seus pilotos de arriscarem esse desfecho, leia-se, manter as posições, eis que na etapa de ontem tudo mudou “naturalmente”. Stéphane Peterhansel e Jean-Paul Cottret venceram a tirada entre El Salvador to La Serena e passaram Nani Roma e Michel Périn na classificação geral, que tiveram um furo: “Infelizmente tivemos um furo e o Stéphane passou-nos” disse Roma. Depois, o espanhol depressa apanhou Peterhansel, mas depois seguiu-o até ao final da especial, pelo que foi passado na geral e está agora a 26 segundos do francês: “Quem pensa que há ordens de equipa, olhe para a tabela de tempos. Tudo se vai resolver amanhã (hoje)”, disse Nani Roma.

Já Peterhansel, explicou o que se passou na etapa: “encontrámos-nos numa situação ambígua, pois em determinada altura dei uma volta e perguntei-lhe que queria passar para a frente da etapa, mas ele fez-me sinal que não. Não era para atacar, mas ele teve um furo”, disse o francês.

Para o Team Manger, Sven Quandt: “Como explicámos ontem, as ordens foram dadas para que os nossos carros cheguem todos ao fim. O Nasser e o Stéphane lutaram nos limites vários dias e por isso tivemos de intervir antes que algo corresse mal. Só que o Nani teve um furo e o Stéphane passou-o. Ao fazê-lo, não atuou contra as ordens.”

Posto isto, não se sabe o que irá acontecer, se Sven Quandt obrigará a que Roma passe novamente para a frente, como ficou definido no dia anterior, quando se decidiu que não haveria mais disputa pela posição, ou se por outro lado foi o destino que quis que Roma se atrasasse e Peterhansel passasse para a frente sem ter lutado por isso.

A verdade é que ao tornar-se pública a questão da manutenção das posições, por parte de Sven Quandt, ficou aberto espaço para um vendaval de protestos, que começou nos adeptos e terminou em Ettiene Lavigne, diretor do Dakar. Depois do mal feito, agora não há muitas formas do emendar, porque, independentemente de quem vai ganhar, não se sabe se a luta foi leal ou o desfecho é virtual.

Se Nani Roma recuperar 27 segundos a Peterhansel, numa etapa que costuma de ser de consagração, muitos vão dizer que “ordens eram ordens” e apesar da equipa negar, tudo ficou como quis o ‘patrão’. Se Peterhansel ganhar, o que realmente aconteceu só a equipa saberá, mas vale a pena questionar. Porquê tanta confusão? É lícito que os responsáveis das equipas queiram que as coisas terminem da melhor forma para eles, portanto as ordens de equipa são compreensíveis, mas será que havia mesmo necessidade que tudo se processasse desta forma?

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