“One man show”

Por a 19 Janeiro 2009 10:44

Contrariamente ao que se passou nos automóveis, a corrida das motos foi uma espécie de “one man show”, tal a supremacia evidenciada por Marc Coma. Líder da primeira à última especial, o piloto do Team KTM Repsol garantiu comodamente a segunda vitória da sua carreira, três anos após o seu primeiro êxito na capital senegalesa, proporcionando ainda à marca austríaca o seu oitavo sucesso consecutivo num Dakar, agora a apenas um de igualar o histórico recorde da Yamaha.

Igual a si próprio, o catalão recuperou a táctica tantas vezes ensaiada nas pistas de Marrocos, praticamente sentenciando o rali no final da longa etapa inaugural, quando deixou o segundo mais rápido a incríveis 22 minutos de diferença! A partir daí, apenas mais duas vitórias, na terceira e quarta etapas, também porque mais ninguém parecia já em condições de ameaçar verdadeiramente a sua liderança.

No plano inverso, Cyril Desprès, o duplo vencedor da prova em 2005 e 2007, protagonizou uma corrida de trás para a frente, após os dois furos que o atrasaram (mais de hora e meia) na três etapas iniciais. Sempre em crescendo, o francês da KTM Red Bull lograria ainda recuperar até segundo da geral, embora a expressiva 1h25m de Coma.

Fretigné foi a surpresa

Superando o quinto lugar de 2005 e vingando o desaire de há dois anos (abandonou com o motor partido), David Fretigné foi outra das figuras da prova sul-americana, juntando à inquestionável vitória nas 450cc um inesperado lugar no pódio absoluto, onde se fixou logo desde a segunda etapa. “Creio que consegui algo de excepcional. Melhor acho que era impossível”, reconheceu à chegada.

Mesmo limitado pela menor potência da sua Yamaha, o francês surpreendeu pela regularidade e espiríto combativo, superando inclusivé a dramática penúltima etapa, onde esteve à beira da desistência após o motor da sua moto ficar em pinga de óleo.

Também perto de se despedir deste Dakar esteve David Casteau, se bem que no seu caso logo no decorrer na primeira especial, quando um furo na sua KTM o deixou lavado em lágrimas, a mais de um hora do líder. Sem nada a perder, deu o que tinha e não tinha para se chegar aos homens da frente, recuperando nada menos do que 64 posições, até ao quarto posto final.

Igualando o seu melhor resultado de sempre na prova (o quinto lugar de 2007), Hélder Rodrigues esteve em grande na ponta final, não só resistindo aos ataques de Pal-Anders Ullevalseter e Jordi Villadoms, como ainda fechando o rali com “chave de ouro”, ao chamar a si o triunfo na última especial. De parabéns está também o compatriota Paulo Gonçalves, melhor dos representantes da Honda, no décimo lugar da geral, e segundo da categoria 450cc Super Produção, à frente do brasileiro e estreante “Zé” Hélio (12º).

 

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