Kryzstof Holowczyc vence Baja e Filipe Campos revalida título nacional

Por a 30 Outubro 2010 17:47

Holowczyc partiu com oito pontos de desvantagem sobre o russo Boris Gadasin e praticamente só a vitória lhe interessava. E as coisas nem pareciam correr de feição para o piloto da Nissan Navara, pois Miguel Barbosa, que alinhava precisamente com o mesmo objetivo mas para o nacional, começou por dominar o prólogo e depois impor-se no primeiro setor seletivo do segundo dia de prova, ampliando a sua vantagem na frente da classificação.

No entanto, a mecânica do Mitsubishi não colaborou e, uma vez mais, Miguel Barbosa acabou ver a correia do alternador ceder, ficando sem carga de bateria e sendo obrigado a desistir. Com Filipe Campos atrasado no SS2 com um furo e imprimindo um andamento mais tranquilo a partir do momento em que Barbosa parou, Holowczyc acabou por ascender ao primeiro lugar e, com a desistência de Gadasin – problemas de pressão de combustível – acabou por conquistar um merecido sucesso que lhe garantiu a conquista da Taça FIA de Bajas.

“Esta tarde foi incrível. Nunca tinha visto tanta água na vida. Parece que entrámos numa poça de água no início da especial e saímos no fim. Era muito fácil cometer um erro. Era um setor para quem tem sensibilidade, uma vez que não era fácil perceber onde era o limite. A organização foi perfeita, tenho feito muitas corridas e nunca vi um road-book tão perfeito, só não conseguem controlar o tempo. Estou muito contente com esta vitória”, referiu Holowczyc, deixando ainda elogios à organização.

Título não escapa a Filipe Campos 

Quanto a Filipe Campos, confirmou em pleno o favoritismo que lhe era atribuído à partida da prova e, com o segundo lugar final, revalidou justamente o título nacional que ostentava.

Kryzstof Holowczyc vence Baja e Filipe Campos revalida título nacional

“Esta tarde foi muito difícil. Entrava água por todo o lado e o pára-brisas deixou de funcionar e por isso o Jaime (Batista) tinha que ir sempre a carregar no botão. Foi muito complicado, mas cumprimos o objetivo que tínhamos que era revalidar o título e por isso estamos muito satisfeitos. Sabíamos que este percurso da tarde faz menos lama, mas que acumula muita água, mas nunca tinha visto nada assim”.

Em grande forma esteve também o espanhol Joan Roca Vila, que levou a sua Mitsubishi L200 ao último lugar do pódio, na frente de uma grande prestação de José Alvo aos comandos do Mazda CX7Proto, enquanto o já campeão da categoria T2, Ricardo Porém, confirmou o título com mais uma vitória no agrupamento e o quinto lugar final. Azar para Nuno Matos, que liderou a classe T2 durante bastante tempo, acabando por ser eliminado numa tentativa de ultrapassagem a Pedro Grancha, que seguia com problemas, com os dois carros a tocarem-se e a ponteira de direcção do Isuzu de Matos a ceder.

Terceira vitória para António Maio 

O prematuro abandono de Ruben Faria e o atraso de Paulo Gonçalves fez com que a luta pela vitória fosse uma discussão entre António Maio e Mário Patrão. Na fase inicial o piloto da Yamaha teve dificuldade em encontrar o melhor ritmo e chegou ao CP1 a perder 21 segundos para Patrão. Depois os pilotos das duas rodas entraram numa zona do percurso em que o piso estava já bastante deteriorado pela passagem dos automóveis, e aí Maio conseguiu aumentar o ritmo e inverteu a classificação, passando para a frente por apenas dois segundos quando faltavam cerca de 90 quilómetros para o final. A partir daí foi sempre ao ataque e beneficiou dos problemas de travões da moto de Patrão para alargar a vantagem e vencer a corrida pela terceira vez na sua carreira.

Kryzstof Holowczyc vence Baja e Filipe Campos revalida título nacional

No final António Maio estava bastante satisfeito. “Foi uma corrida difícil. Não me consegui encontrar na fase inicial, os braços incharam um pouco e estava com dificuldades. Depois quando entrei na zona do percurso em que os pilotos do carro já tinham passado, ataquei. O piso estava muito estragado, ainda caí, mas na chegada à assistência 4 apanhei o Mário Patrão e a partir daí vim sempre a fundo. Foi uma corrida dura e difícil, mas estou muito contente por ter ganho”.

Mário Patrão acabou por mostrar-se satisfeito com o segundo posto, dadas as dificuldades que sentiu, quer com o terreno, quer com os travões da sua moto: “Foi uma boa corrida, difícil, com zonas com o piso já muito mau. Foi pena ter ficado sem travões na parte final, o que fez com que caísse duas vezes e por isso optei por controlar o andamento e terminar em segundo, que acaba por ser um bom resultado”.

Paulo Gonçalves abandonou a cerca de 50 Km do final, quando era um confortável terceiro classificado, com problemas eléctricos na sua BMW. Deste modo, David Megre fechou o pódio, mas já a mais de 23 minutos dos dois da frente, demonstrando que o ritmo de quem lutou pela vitória era claramente outro.

Classificação em http://bajaportalegre500.cronobandeira.com/index.php?lang=0&evento=1&local=215&rfr=1

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