FPAK analisa ‘caso’ da Baja TT Proença – Oleiros – Mação

Por a 24 Junho 2015 08:43

Na sequência dos acontecimentos verificados na Baja TT Proença – Oleiros – Mação, a FPAK decidiu convocar o Diretor de Prova e os concorrentes envolvidos na situação para apurar os factos aí ocorridos.

Recorde-se que na prova do passado fim de semana, Miguel Barbosa viu o seu Mitsubishi Racing Lancer ficar parado na estrada, bloqueando parcialmente o percurso, ao km 109 do SS2. Na altura o piloto explicou ao AutoSport que “num gancho o carro foi abaixo e não voltou a pegar e mais nenhum concorrente pôde passar”, exceção feita a Nuno Matos e Hélder Oliveira que o conseguiram, forçando um pouco a passagem.

Após a passagem destes dois pilotos, a Direção de Prova interrompeu a Baja a fim de solucionar o problema. Nesse hiato, Miguel Barbosa conseguiu recolocar a funcionar o seu Racing Lancer e concluiu o SS2.

A Direção de Prova decidiu atribuir a todos os pilotos o tempo de Hélder Oliveira, a partir do CPH 5 (km 81.61), último a completar os 163.99 km do SS2 em condições normais, enquanto a Miguel Barbosa foi atribuído o tempo que demorou a completar o troço, com o atraso incluído. Apesar de ter estado em cima da mesa a possibilidade de os concorrentes ainda realizarem os últimos 40 km do SS2, a demora que a situação gerou fez a Direção da Prova, juntamente com os concorrentes, considerarem que já não havia condições de segurança para o efeito, optando-se pela opção acima descrita.

Tudo isto gerou um atraso de várias horas, entre a resolução do caso em pista e a decisão na ‘secretaria’, com o pódio a ser realizado apenas com os concorrentes a pé, sem carros, e já durante a noite.

Segundo o diretor-adjunto da Escuderia Castelo Branco, Luís Caramelo: “Houve dois concorrentes que conseguiram passar, mas batendo no carro do Miguel Barbosa. Acabámos por conseguir juntar os outros concorrentes numa zona de asfalto, um ou dois quilómetros antes, porque eles tinham ficado lá retidos e um elemento da organização tentou mover o carro do Miguel Barbosa e não conseguiu.

Entretanto, enquanto os outros pilotos estavam parados por imposição da Direção de Prova, porque não podiam passar, e tínhamos as cartas de controlo deles para lhes dar uma nova partida no CPH 6, o Miguel Barbosa, com o navegador (ndr. Miguel Ramalho), devem ter resolvido o problema porque o carro pegou e ele continuou a prova. Depois da sua passagem pelo CPH 6 (km 122.68) tínhamos tudo preparado para dar uma nova partida a partir desse ponto, para não penalizarmos ninguém.

Mas os pilotos já tinham estado parados muito tempo e acabaram por não partir, daí termos atribuído o tempo do Hélder Oliveira a todos, desde a parte em que o percurso ficou bloqueado até ao final do SS2. Com o atraso registado, o último setor de 40 km também começava a perder para nós, todas as condições de segurança. Assim foi decidido que atribuiríamos a todos os concorrentes, salvo ao Miguel Barbosa e ao Nuno Matos, que fizeram a prova normalmente, o tempo do Hélder Oliveira, de maneira a que os outros pilotos não fossem prejudicados. Depois colocámos dois carros da organização, um à frente e outro atrás dos outros concorrentes, e seguimos com eles para entrarem em Parque Fechado, em Proença-a-Nova.

O Miguel Barbosa ficou com o tempo que fez no setor completo e, a ele, não se aplicou o tempo do Hélder Oliveira porque como foi o próprio a gerar a situação e dado o atraso que teve, não podia ser beneficiado com um tempo que não fez. O Miguel Barbosa continuou o percurso, agora os outros pilotos estavam parados por imposição da Direção de Prova, porque não podiam passar e tínhamos as cartas de controlo deles para lhes dar uma nova partida no CPH 6”, explicou Luís Caramelo.

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