Filipe Campos vence em Portalegre e festeja novo título

Por a 31 Outubro 2009 17:50

Numa prova em que optou por uma toada cautelosa, sabendo que bastava ficar à frente de Miguel Barbosa e de Bernardo Moniz da Maia (seu companheiro de equipa) para assegurar mais um título, Campos acabou ainda assim por ser o mais veloz na prova alentejana, última da temporada.

“Voltar a vencer aqui e ainda para mais conquistar o meu terceiro título nacional. É uma sensação fantástica e que é da mais elementar justiça partilhar com cada um dos elementos da equipa da qual me orgulho de fazer parte, a Yser Racing Team. Este foi, sem dúvida um fim-de-semana perfeito para a equipa, até porque eu ganhei e garanti os título português e ibérico, mas o Bernardo Moniz da Maia foi segundo nestas duas competições. Deste modo, cumprimos a totalidade dos objectivos estabelecidos e estes resultados só são possíveis graças ao fantástico trabalho realizado pela equipa e à forma profissional e altamente empenhada com que as provas foram preparadas e disputadas. Este está a ser um fim-de-semana perfeito”, começou por dizer.

“Depois do resultado conseguido na primeira etapa, entrámos no dia de hoje com uma dose adicional de confiança. Andámos bem, sem correr riscos e, ainda assim, conseguindo aumentar em cada uma das especiais, o fosso de tempo que nos separava do mais directo rival. Foi uma Baja de Portalegre atípica, pelo facto de os pisos estarem secos e termos até apanhado algum pó. Reconheço que o nevoeiro que se fez sentir durante a manhã, principalmente nas zonas mais a sul de Portalegre, condicionou bastante o nosso andamento”, afirmou Campos, bastante satisfeito.

Sem argumentos para contrariar a dupla da Yser, Miguel Barbosa fez o que lhe competia e levou o seu BMW X3 ex-Guérlain Chichérit ao segundo lugar da classificação, embora já a 5m20s do campeão nacional: “Tendo em conta as dificuldades pelas quais passei, com a deficiente afinação do BMW, este segundo lugar acaba por ser positivo. Parabéns ao Filipe pelo campeonato”, afirmou Barbosa no final.

Luta ao segundo pelo terceiro lugar

No terceiro lugar terminou Ricardo Leal dos Santos, que teve de se defender na parte da tarde da aproximação de Hélder Oliveira, que num ‘forcing’ final, terminou a competição a apenas dois segundos de Leal dos Santos, numa prova de grande competitividade e luta nas posições da frente: “Aqui há uns anos já tinha perdido um 3º lugar por um segundo! Na parte final ainda apanhei três quads atrasados e tive que levantar o pé, mas o ritmo foi sempre forte e o novo motor colocado para esta prova funcionou na perfeição”, explicou Leal dos Santos.

 

Já Oliveira não deixou de reconhecer que “a competição é assim mesmo. Fiz uma parte final de especial bastante rápida, mas o BMW do Ricardo tinha vantagem em zonas mais rápidas. Foi inglório perder o 3º lugar já perto do fim, mas não deixa de ser uma prova positiva”.

Laszlo Palik ficou em quinto, logo na frente do outro candidato ao título nacional e único que ainda podia desalojar Campos desse obejctivo, Bernardo Moniz da Maia. O outro piloto da Yser bateu-se da parte da manhã com algumas dificuldades em termos de performance, não conseguindo intrometer-se na luta pelas posições da frente.

Nas duas posições seguintes ficaram dois pilotos estrangeiros, Boris Gadasin (vencedor da Taça Internacional FIA de Bajas) e Giovanni Manfrinato, ao passo que José Dinis Lucas ficou no nono lugar, com a sua Mitsubishi Pajero DiD, cabendo a Alejandro Martins, em Nissan Navara, o derradeiro posto entre os dez melhores.

Entre as viaturas do Agrupamento T2 a vitória coube a Nuno Matos, com a sua Isuzu D-Max, terminando a prova em 14º da geral. Já no Desafio Mazda/Elf foi João Pais a garantir o triunfo na Baja Portalegre 500, aproximando-se do líder da competição, Bruno Oliveira, que hoje abandonou em virtude de um problema na transmissão do seu Mazda BT-50.

No evento nacional, e depois dos problemas que afectaram, primeiro Rómulo Branco e depois Rui Sousa, foi a dupla composta por Francisco Gil e Filipe Rasteiro a vencer com um Nissan Terrano II, deixando atrás de si João Pedro Martins, a mais de quatro minutos, e Luis Carvalho, a mais de 25 minutos.

Nas motos, Mário Patrão foi mesmo ‘patrão’ e conquistou a vitória, sendo sempre aquele que mais hipóteses demonstrou de vencer a prova, com a sua Suzuki RMZi 450, ficando na frente de António Maio (vencedor das duas últimas edições) e de David Megre. Nos Quads, foi Humberto Pinto, numa Suzuki LTR 450, a vencer perante as ‘ameaças’ de Roberto Borrego, ao passo que nos Buggies foi Jorge Monteiro, aos comandos de uma Polaris RZR 800 a terminar em primeiro, batendo Nuno Van Uden.

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