Escuderia de Castelo Branco com 40 por cento do CPTT

Por a 20 Setembro 2011 18:14

Só à sua conta, a Escuderia de Castelo Branco tem a seu cargo 40 por cento do Campeonato de Portugal de Todo o Terreno, ao colocar de pé duas provas separadas apenas por 19 dias, mantendo à tona uma competição que de oito provas previstas, perdeu três, Baja de Monchique, a Baja de Beja/Montes Alentejanos e o Rali TT Serras do Norte, isto depois de no defeso se ter ficado a saber que a emblemática Baja 1000/Transibérico, já era…

Por isso, ganha ainda mais relevo o esforço que a Escuderia de Castelo Branco está a levar a cabo, numa conjuntura muito complicada. Mas afinal qual é o segredo do clube liderado por Luís Moreira, que atraiu inclusive duas novas autarquias para o calendário do CPTT? “O segredo é uma mistura de altruísmo e visão”, refere o presidente da Escuderia. “Altruísmo porque não agimos em interesse próprio, tudo o que fazemos é para o bem deste desporto e para o bem da nossa região. A Escuderia vive dos seus colaboradores, pessoas que gratuitamente ajudam a colocar de pé as provas, além de entidades que nos apoiam em muito mais do que dinheiro. E visão, porque felizmente os autarcas e forças vivas desta zona têm a noção do quão importante é o desporto automóvel para a promoção do Interior, para atrair gente e atividade económica para estas localidades. Dou um exemplo: no ano passado, na Baja de Idanha-a-Nova, esgotámos quartos num raio de 70 quilómetros, de Castelo Branco a Monfortinho. Quando este ano fomos confrontados com a desistência da Baja de Beja, contactámos as autarquias de Oleiros e Proença-a-Nova com quem já colaborávamos no Rali Rota do Medronho, do Open. Os dois presidentes são pessoas fantásticas e perceberam que teriam aqui uma oportunidade de ouro para gerar turismo, para gerar atividade. Com a ajuda das Câmaras, do Clube Automóvel de Proença, do clube Trilhos do Estreito e do Pinhal Total, conseguimos montar de raiz uma nova Baja em tempo recorde.”.

Dependência das autarquias

Mas não será precisamente a dependência excessiva das autarquias que tem provocado problemas às organizações, um pouco por todos os campeonatos nacionais? “Sim, mas não só”, refere Luís Moreira. “Nesta conjuntura económica e empresarial essa tendência vai agravar-se. A solução passa por criar orçamentos realistas, se calhar até redimensionar as provas, torna-las mais compactas, racionalizar os meios e estruturas. Tentar cada vez mais envolver as forças de cada região no próprio evento como forma de promoção. Felizmente temos um apoio por parte dos bombeiros e da GNR que representam muito mais do que aquilo que poderíamos pagar. Lá está, é uma questão de altruísmo e visão por parte das principais entidades de cada região. Só assim se pode sobreviver numa conjuntura destas”, concluiu.

Certo é que, sem a prova de substituição em Proença/Oleiros, um dos campeonatos nacionais que mais prometia no início da época poderia ter sofrido de morte súbita. O exemplo da Escuderia pode ser a terapia para a crise.

Provas asseguradas em 2012

Com um historial de 47 anos e organizações no Autocross, Ralicross, Ralis e Todo-o-Terreno, a Escuderia de Castelo Branco assumiu-se como um dos mais ativos clubes do interior do país. A elogiada estreia da Baja TT em Proença e Oleiros deverá ter sequência em 2012, provavelmente a 31 de agosto e 1 de setembro, com o clube de Castelo Branco a manter ainda a prova tradicional em Idanha-a-Nova, em finais de setembro do próximo ano. Dentro de duas semanas disputa-se a quarta ronda do CPTT, nos dias 23 (sexta) e 24 (sábado), ficando o domingo reservado unicamente para a prova de motos e quads, pontuável para o Campeonato da Europa de Bajas.

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