Em contagem decrescente para o África Eco Race 2015

Tal como nos últimos seis anos, e à medida que as festas de final do ano se aproximam, os participantes no África Eco Race finalizam as suas inscrições e fazem os últimos preparativos para mais uma maratona de TT, mas…não são os únicos.

Do lado da equipa de organização existe também uma grande azáfama, pois só resta um mês para ultimar os preparativos desta ‘aventura’ que começará em Saint Cyprien, no próximo dia 28 de Dezembro.

As dificuldades voltam a ser o ‘prato forte’ em mais uma edição que conta com um percurso semelhante ao dos anos anteriores, para que a prova permaneça dentro das zonas seguras. Haverá, no entanto, algumas novas etapas e uma suplementar na Mauritânia.

Apesar de alguns sectores seletivos serem já conhecidos, o terreno alterou-se muito por causa das intempéries que atingiram o sul de Marrocos e o deserto da Mauritania durante este outono.

Esta é assim a oportunidade de todos os participantes, novos e repetentes, se encontrarem em condições de igualdade no África Eco Race. O evento africano é composto por 12 etapas, num total de 5800 km, dos quais, 3500 km ao cronómetro.

Dez camiões em prova

Uma dezena de camiões estarão à partida do África Eco Race 2015, com a portuguesa Elisabete Jacinto a voltar a marcar presença com o seu MAN.

Na edição deste ano, destaque também para o regresso da equipa Kamaz. A armada russa alinhará com Anton Shibalov, com a última evolução do Kamaz Sport, e Sergey Kuprianov que terá o desafio de conduzir um camião hibrido, o qual deverá fazer sensação.

De seguida, o Checo Tomas Tomecek, quadruplo vencedor da categoria e detentor do título, que alinhará no seu Tatra decorado com as cores de um novo patricionador. Presente estará também o húngaro Miklos Kovacs ao volante do seu Scania.

Por fim, o experiente piloto belga Noel Essers com um MAN, participante habitual no Afica Eco Race, deverá fazer valer a sua experiência face ao seu compatriota Gregoor Bouwens com um Iveco. Ambos animarão a corrida dos pesos pesados.

Uma categoria de motos heterogénea

Com uma trintena de pilotos à partida, 13 nacionalidades representadas e duas mulheres em prova, a categoria moto espera-se muito interessante. Pal Anders Ullevaseter, piloto norueguês que participa desde há 20 anos em todos o tipo de ralis de todo o terreno, organizados por todo o mundo, poderá usar a sua grande experiencia para obter a primeira grande vitória da sua carreira.

O viking terá no entanto de lutar contra o austríaco Robert Theuretzbacher, piloto extremamente rápido, que em 2014, não fosse um problema mecânico, teria subido ao pódio na sua primeira experiência africana.

No entanto o África Eco Race é uma prova em que a experiência é primordial, e Nobert Dubois, dos mais fieis pilotos ao África Eco Race, com a equipa Motards du Désert, composta por Cristophe Conreau, Gilles Vanderweyen, Pascal Bouchet e Bernard Montaz, partem este ano com grandes ambições. Haverá portanto, que contar com o piloto francês para a vitória.

Mas o acontecimento desta sétima edição é a presença de duas pilotos femininas em moto, com a experiente Patsy Quick à cabeça de uma importante delegação britânica, e a rápida russa Anastasiya Nifontova, vice campeã do mundo FIM de Ralis em 2014. Duas pilotos totalmente diferentes, Patsy parte com uma longa experiência na disciplina, enquanto para Anastasiya esta prova será uma quase ‘descoberta’. No entanto, o objetivo é comum, chegar  ao Lago Rosa, visão também partilhada pelo búlgaro Hristov Todor, único participante em quad.