Elisabete Jacinto perde liderança dos camiões na Mauritânia; Oliveira sobe a oitavo

Por a 5 Janeiro 2011 07:31

Com as características do rali a alterarem-se por completo, as 10 toneladas do MAN TGS foram fortemente penalizadas num troço de areia muito mole que durou quase 30 dos 371,72 quilómetros de setor seletivo da sétima etapa. Foi aí que Elisabete Jacinto perdeu praticamente uma hora, o que se refletiu nos 58m39s de diferença para o checo Tomaz Tomecek, que desta forma assumiu a liderança nos camiões. Mesmo assim são apenas 5 os carros (e mais um camião) que estão à sua frente na classificação geral conjunta sendo que a sexta posição está a uns acessíveis 26 segundos.

“De entrada quase duvidei que estivéssemos na Mauritânia. Não só não havia areia, como o deserto estava absolutamente verde. Começámos por fazer uma etapa rápida, sem qualquer dificuldade e eu dei comigo a pensar que ia ser a etapa mais fácil do rali” começa por explicar.

“Entretanto a areia surgiu e não eram dunas altas, nem tinham traçado difícil, mas a areia era tão mole que o camião pura e simplesmente não queria andar, parava constantemente. Passei a vida a fazer marcha-atrás e a por as pranchas, para conseguir sair dos sítios. Saiu-nos a roda da jante por duas vezes, porque andávamos com a pressão dos pneus mesmo muito baixa. Não estivemos atascados, nem tivemos de tirar as pás e cavar, nada disso, pura e simplesmente o camião recusava-se a andar, porque era muito pesado e a areia era muito mole. Levámos uma hora para o nosso amigo Tomecek. O camião dele, duas toneladas mais leve, passou aquilo de olhos fechados”, acrescentou.

Nos Autos, Bruno Oliveira voltou a estar em boa forma, conseguindo subir mais uma posição e encontrando-se no oitavo lugar da geral, após ter conseguido o 11º lugar na especial. “A maior dificuldade residiu na areia das dunas ser muito mole. Fizemos uma abordagem sempre muito cautelosa, colocando os pneus na pressão mais adequada e evitando ficar enterrados. Perdemos algum tempo mas não corremos riscos”, explicou no final da etapa Manuel Rosa.

Para Bruno Oliveira a etapa “acabou por não ser muito complicada. Amanhã o René Metge já nos avisou que vamos ter muito mais trabalho. Vamos tentar fazer tudo certinho como tem acontecido até aqui”. Na frente, Jean Louis Schlesser voltou a vencer a especial e aproximou-se ainda mais do líder da geral, Jerôme Pelichet, estando já a 13m55s da frente.

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