Elisabete Jacinto em missão de ‘resgate’ e Bruno Oliveira consolida sexto posto

Por a 8 Janeiro 2011 18:57

Ao quilómetros 27 do setor seletivo, o helicóptero do director de prova, René Metge,  estava no chão, tendo o responsável ‘requisitado’ todos os camiões ainda em prova para uma missão de resgate ao MAN de Noel Essers, que havia tombado nas dunas. Neste contexto, Elisabete Jacinto, acompanhada de José Marques e Marco Cochinho, também fizeram parte do esforço para recolocar o pesado camião de novo em pé.

“Tenho sempre um medo enorme que isto nos aconteça. Um carro é muito fácil colocar em pé, mas um camião é obra. Muito nós cavámos, porque ele estava numa posição muito complicada. Só quando chegou o camião vassoura é que finalmente fomos bem sucedidos”, começou por explicar a piloto portuguesa.

“Apesar das 4 horas perdidas isso não vai ter influência na classificação já que assim que parámos acionámos o botão verde do ‘sentinel’ e fizemos o mesmo quando arrancámos. É como se estivéssemos neutralizados. Sei que fiz menos sete minutos que o Tomecek mas só quando forem feitos os acertos é que sei se fui mesmo a mais rápida. Seria excelente para colmatar a vitória que ontem acabámos por deixar escapar”, terminou.

Nos Autos, Jean-Louis Schlesser (Buggy Original) mais não tem de fazer do que levar o seu carro até ao final, em virtude da vantagem de quase duas horas sobre Stéphane Henrard. Jerôme Pelichet, que durante muito tempo liderou a classificação, está isolado no terceiro posto.

Elisabete Jacinto em missão de 'resgate' e Bruno Oliveira consolida sexto posto

Em grande destaque nesta prova esteve a dupla portuguesa do Açores TT Team, Bruno Oliveira e Manuel Rosa, que consolidaram o seu sexto lugar na geral. Embora ainda falte disputar a especial do Lac Rose, o tempo aí efetuado não entra para a classificação final, pelo que só algum contratempo na ligação até Dakar poderá impedir a formação lusa de festejar este grande resultado. A equipa portuguesa que realizou o 8º tempo da especial hoje disputada, alcança ainda o segundo lugar no Troféu Wildcat e o prémio para a melhor formação estreante. 

“Foi duro até ao fim. Hoje voltámos a ter muitas travessias de dunas mas com calma e rigor conseguimos fazer mais uma etapa limpa. Só queremos festejar em Dakar porque é aí que a prova acaba mas não posso deixar de salientar que a estratégia utilizada funcionou. Poupar o carro para chegar ao fim e evitar todos os problemas iria dar um bom resultado. E deu muito mais do que alguma vez tínhamos imaginado”, salientou Bruno Oliveira no final da etapa.

 

Nas Motos, Willy Jobard (KTM) tem o triunfo na mão, com mais de cinco horas de vantagem sobre o segundo, Norbert Dubois. 

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