Diário de bordo de Elisabete Jacinto no Rallye Aïcha des Gazelles

Por a 27 Março 2013 13:36

A piloto portuguesa mantém a primeira posição do 23º Rallye Aïcha des Gazelles, liderando a categoria auto/camião com apenas 79,56 quilómetros de penalização num total de 980 já cumpridos. Na quinta etapa a dupla formada por Elisabete Jacinto e Valérie Dot fez o terceiro melhor resultado tendo percorrido apenas mais 14,58 quilómetros num dia que contou com 204 de distância ideal.

O Rallye Aïcha des Gazelles, que se aproxima do fim, cumpre agora a sexta e última etapa que é também uma jornada maratona de dois dias que é decisiva para a classificação final desta prova. Elisabete Jacinto, que integra a equipa oficial da Volkswagen, está cada vez mais perto de cumprir o objetivo de vencer esta competição, depois da já ter sido segunda e terceira classificada em edições anteriores desta prova:

“estamos a fazer excelentes escolhas de percurso que nos têm permitido minimizar a distância percorrida. Na quinta etapa fizemos apenas mais 14 quilómetros o que, em 204 de traçado ideal, é bastante positivo. Neste rali tudo pode acontecer. Durante a etapa aconteceu-me um episódio engraçado que, desde já, partilho: a meio do percurso um carro parou à nossa frente e apercebi-me que era um grupo de portugueses que me reconheceu e quiseram cumprimentar-nos. Fizemos ali uma grande festa e foi bastante divertido”, revelou Elisabete Jacinto. A caravana parte em direção a Foum-Zguid onde se dará o final de mais uma edição do Rallye Aïcha des Gazelles. Nos próximos dois dias as participantes terão que atravessar as dunas do Erg Cheggaga e a noite será, novamente, passada no deserto.

5ª Etapa: Rallye des Gazelles: primeiro lugar é português

Elisabete Jacinto permaneceu firme na primeira posição do 23º Rallye Aïcha des Gazelles. Numa altura em que faltavam apenas três dias para o fim da prova, a piloto portuguesa liderava a classificação auto/camião com 64,98 pontos, sendo ainda a pontuação mais baixa de entre as 150 equipas inscritas em todas as categorias.

A dupla formada por Elisabete Jacinto e Valérie Dot foi, na etapa maratona, a segunda classificada com uma penalização de apenas 20.44 quilómetros sendo as francesas Carole Montillet e Julie Verdaguet, que venceram as duas últimas edições do rali, as melhores da jornada. A disputa entre estas equipas tem sido grande com ambas a lutarem de forma aguerrida pelo primeiro lugar. No entanto, a liderança tem pertencido, desde o início da prova, à piloto portuguesa.

Elisabete Jacinto, que seguia na quinta etapa do rali até Oulad Driss, mostra-se satisfeita com a sua prestação: “estamos a viver uma grande aventura. Já nos aconteceu de tudo nesta prova. Já cavámos na areia, passámos por cima de pedras pontiagudas sem furar, fizemos trial em pistas ingremes e tudo isto para não sairmos da linha reta. Sem dúvida, que tem sido um rali duro. Mas, penso que estamos no bom caminho e até agora temos sido uma equipa bastante eficiente e regular. A Valérie tem sido incansável e está a fazer uma navegação exímia”, revelou Elisabete Jacinto. A sexta, e última, etapa desta competição volta a ser uma jornada maratona de dois dias. Será um derradeiro esforço que as participantes terão que realizar para chegarem à final com o sentido de dever cumprido. Serão os últimos quilómetros da prova e serão feitos nas areias do Erg Cheggaga.

4ª Etapa: Portuguesa na frente do Rallye des Gazelles

Elisabete Jacinto concluiu a quarta etapa 23º Rallye Aïcha des Gazelles entre as primeiras classificadas. A dupla 160, formada por Elisabete Jacinto e Valérie Dot, completou os dois dias da jornada maratona, que contou com um total de 310 quilómetros de distância ideal, sem falhar nenhuma das dez passagens obrigatórias marcadas no percurso e com uma penalização de pouco mais de 20 quilómetros. A piloto portuguesa continua a mostrar grande destreza neste rali de navegação, o qual tem liderado desde o primeiro dia prova.

Cumpridas que estão quatro etapas, Elisabete Jacinto encontra-se cada vez mais perto do objetivo de vencer esta edição do Rallye Aïcha des Gazelles que conta com 150 equipas inscritas: “a etapa maratona correu-nos muito bem. Desta vez não encontrámos nenhuma equipa para nos juntarmos e tivemos que dormir completamente sozinhas no meio do deserto. Fizemos excelentes opções e cumprimos a linha reta mais perfeita possível. Obviamente, que houve alturas em que era difícil seguir a direito porque tínhamos à nossa frente caminhos impossíveis de transpor, mas penso que a nossa prestação foi muito positiva” afirmou Elisabete Jacinto à chega ao acampamento em Ihandar. Na quinta etapa do Rallye Aïcha des Gazelles as participantes partem em direção a Mhamid. O rali, que se aproxima do fim, conta ainda com mais uma maratona que vai atravessar o Erg Cheggagga.

3ª Etapa: Elisabete Jacinto reforça pódio

Elisabete Jacinto concluiu a terceira etapa no 23º Rallye Aïcha des Gazelles confirmando um dos lugares cimeiros da prova. Aos comandos de uma carrinha Amarok, inscrita pela Volkswagen Vehicules Utilitaires, Elisabete Jacinto e Valérie Dot ultrapassaram de forma positiva as dificuldades que o traçado conferia tendo assinalado de forma correta os seis pontos de verificação obrigatória.

O percurso em torno de Tisserdimine, que se desenrolou maioritariamente nas areias do Erg Chebbi, revelou-se bastante complexo para as equipas uma vez que a navegação feita nas dunas é bastante mais difícil pela ausência de referências no terreno.

A piloto Elisabete Jacinto, que iniciou a competição a vencer, reforçou, ao fim da terceira etapa do Rallye Aïcha des Gazelles, o pódio e mostrou-se satisfeita com os resultados obtidos nesta edição da maior prova de navegação do mundo: “apesar da dureza da etapa o dia correu bem. Não nos desviamos muito da linha recta num dia em que as dunas dominaram a paisagem e tornaram a navegação bastante complicada. Até agora está tudo a correr dentro das expectativas e estamos bastante satisfeitas com o trabalho que estamos a desenvolver”, referiu a piloto portuguesa.

Na quarta etapa do 23º Rallye Aïcha des Gazelles, a caravana abandona Tisserdimine e ruma a Ihandar onde as equipas cumprem a primeira etapa maratona desta competição. Nos dias 24 e 25 de Março a perícia das participantes é colocada à prova pois o percurso faz-se sem contar com a assistência e sem passar no bivouac sendo que são as equipas são obrigadas a acampar no meio do percurso.

2ª Etapa: Percurso quase perfeito

Na segunda etapa, que se disputou entre El Beg’a e Tisserdimine, a piloto portuguesa e a sua navegadora Valérie Dot cumpriram os 220 quilómetros de distância ideal sem falhar nenhuma das sete passagens obrigatórias marcadas no percurso. A dupla com o número 160 fez um percurso quase perfeito que apenas se afastou da linha reta nos traçados mais montanhosos e de difícil acesso. As ribanceiras profundas, que caracterizaram esta segunda etapa, deveriam ser evitadas pelo que os desvios, nestes terrenos mais perigosos, era uma prioridade para as participantes. Nesta segunda etapa do Rallye Aïcha des Gazelles, a caravana saiu pelas 6h00 da manhã da região de El Beg’a e rumou a Tisserdimine de onde parte para o terceiro dia de competição que vai decorrer maioritariamente nas areias do Erg Chebbi.

1ª Etapa: Elisabete Jacinto em destaque no Rallye des Gazelles

Elisabete Jacinto completou hoje a primeira etapa do Rallye Aïcha des Gazelles onde cumpriu as sete passagens obrigatórias com um percurso que pouco se desviou da linha reta entre os vários pontos de controlo. As classificações oficiais serão divulgadas amanhã, altura em que a organização da prova permite às participantes chegar ao acampamento e dá como finalizada a etapa.

Elisabete Jacinto e Valérie Dot, que estão juntas nesta competição pela primeira vez, têm evidenciado um grande espirito de equipa e acreditam que o trabalho realizado será determinante para que, no final, o resultado se traduza na ambicionada vitória: “hoje o dia correu muito bem. Andámos sempre certinhas e a Valérie tem feito uma navegação excecional. A Amarok também está a ter um comportamento excelente. Estou muito feliz com o que estamos a conseguir realizar. Fizemos tudo dentro das expectativas, mas este rali não vai ser fácil. Estamos a competir contra equipas muitos fortes e teremos que ser sempre muito rigorosas. No entanto, eu acredito nesta dupla que eu e a Valérie formamos. Hoje foi necessário descer uma falésia muito ingreme com pedras enormes. Tivemos de ser muito engenhosas para conseguir passar. Mas, no final correu tudo bem”, explicou Elisabete Jacinto.

Neste rali, e antes de cada partida, as equipas são divididas em seis grupos distintos (A, B, C, D, E, S) e cada um efetua um traçado diferente. Esta estratégia permite o afastamento das várias equipas de modo a minimizar encontros no terreno e impedir que as participantes se sigam.

Para esta primeira etapa foram escolhidos percursos em torno da região de El Beg’a que não se revelaram nada fáceis de cumprir. Logo no início as participantes tiveram que ultrapassar um desfiladeiro ingreme muito ao jeito das especialistas de Trial. As passagens de areia também não faltaram e a erva de camelo dificultou a vida das participantes menos experientes.

A segunda etapa do Rallye Aïcha des Gazelles será disputada amanhã entre El Beg’a e Tisserdimine.

Dia 2: Elisabete Jacinto participa pela quinta vez

Elisabete Jacinto e Valérie Dot continuam a sua viagem com destino a Erfoud. A comitiva daquele que é o maior rali do de navegação do mundo embarcou no porto de Barcelona dirigindo-se para Tanger onde desembarcaram.

Numa tentativa para ganhar tempo, as equipas aproveitam este dia de viagem de barco para preparar o material de navegação. Assim, uma vez na posse das cartas militares Elisabete Jacinto, que participa pelo segundo ano consecutivo na equipa oficial da Volkswagen, aproveita para, entre outras tarefas, destacar os meridianos e paralelos a diferentes cores para ajudar na visualização dos mesmos uma vez que dispõem apenas de fotocópias.

Esta é a quinta participação de Elisabete Jacinto no Rallye Aïcha des Gazelles. O início do seu historial de participações remonta a 2003, tendo sido acompanhada por Sofia Carvalhosa como navegadora. Aos comandos de uma Renault Kangoo a dupla portuguesa conquistou o primeiro lugar na Categoria SUV. Em 2004 Elisabete Jacinto e Sofia Carvalhosa regressaram ao rali com o mesmo veículo e alcançaram o 2º lugar. Em 2008, após quatro anos de pausa, Elisabete Jacinto volta a participar, desta vez aos comandos do MAN M2000 de competição, tendo assegurado o segundo posto da classificação geral. Mais recentemente, em 2012, Elisabete Jacinto, inserida na estrutura oficial da Volkswagen, subiu ao terceiro lugar do pódio.

Dia 1: Elisabete Jacinto parte para o reino de Marrocos

Elisabete Jacinto partiu para o primeiro dia de viagem em direção a Marrocos onde se vai disputar, entre 20 e 30 de Março, a 23ª edição do Rallye Aïcha des Gazelles. A partida para a mais famosa prova de navegação do mundo foi dada nos jardins do Trocadero junto à Torre Eiffel, em Paris.

O ambiente de festa juntou milhares de pessoas que assistiram à partida das 150 equipas que fazem parte do Rallye Aïcha des Gazelles: “a animação junto à Torre Eiffel foi enorme. Estiveram presentes imensas pessoas muito curiosas e entusiasmadas que nos vinham cumprimentar, animar e tirar fotos. Faz verdadeiramente lembrar as partidas do Rali Paris-Dakar de outros tempos. Muito portugueses acabam por se aproximar e meter conversa quando vêm as cores da bandeira de Portugal desenhada no carro. É muito simpático”, acrescentou Elisabete Jacinto.

Além da piloto portuguesa Elisabete Jacinto, este ano participam no rali várias figuras públicas de renome internacional como é o caso da surfista norte-americana Bethany Hamilton, a apresentadora de televisão belga Tanja Dexters e a consagrada judoca Ingrid Berghmans que por várias vezes venceu o campeonato do mundo de judo.

Fotos: AIFA

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