“Terminar esta prova é algo para a vida, superação, força, dedicação e profissionalismo”

Por a 17 Janeiro 2016 14:37

A Mitsubishi Brasil teve um Dakar muito difícil, já que depois do abandono de Guilherme Spinelli logo após a 2ª Etapa, Carlos Sousa também não durou muito mais, ficando em prova apenas a dupla menos experiente, João Franciosi e Gustavo Gugelmin, que chegaram ao fim e superaram todas as dificuldades: “É um sonho que se realiza a cada dia. Tudo o que fizemos se resume a esta chegada”, vibrou Franciosi. “Foi o meu primeiro Dakar e conseguimos chegar ao fim. É uma satisfação muito grande. Estou muito feliz por ter terminado, é um sonho tornado realidade”, disse.

A dupla superou as mais diversas dificuldades em 14 dias de competição. Foram condições inóspitas percorrendo desertos, estradas, montanhas e serras. Na Bolívia, enfrentaram a neve e até chuva de pedra. Pelo interior da Argentina, muito pó, montanhas e temperaturas que quase chegaram aos 50º, tornando a prova ainda mais desgastante e chegando quase ao limite físico, e dos equipamentos. Portanto, por aqui se percebe que chegar ao fim já é um grande troféu para a carreira de qualquer piloto que vá ao Dakar:

“Mesmo com os problemas que foram aparecendo, nós motivamos-nos cada vez mais. Desistir é que jamais. Sempre que chegávamos à noite ao acampamento a equipa estava feliz, animada por termos concluído mais um dia. Foi dessa maneira que conseguimos chegar ao fim. As dificuldades foram-nos dando ainda mais motivação. Fazer as dunas à noite foi uma autêntica loucura, atascámos várias vezes e achámos que não íamos conseguir. Mas o espírito do rali é mesmo isso. Ninguém vem para um Dakar à espera de não encontrar dificuldades. E ao cruzar a linha de chegada, foi muito bom, foi uma enorme descarga de emoção, toda a equipa abraçando-se, comemorando”, disse Franciosi.

“Em 2014 realizei o sonho de ir ao Dakar e agora terminou a prova. Foi duríssimo. Estou muito feliz e, ao mesmo tempo, cansado, desgastado. Nos últimos dias chegámos ao limite do corpo”, comentou Gustavo. “Mas, de certeza, além do sonho de todos que correm o rali, que é fazer o Dakar, estou a realizar o sonho de chegar ao fim. Terminar esta prova é algo para a vida toda. Superação, força, dedicação e profissionalismo”, completou Gustavo Gugelmin.

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3 Comentários
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inau
inau
8 anos atrás

YEAH! Grande troféu!
É bom que o Carlos Sousa perceba como quer acabar a carreira, porque esta equipa parece muito amadora. Dá ideia que há dinheiro, mas não está a ser gasto da melhor da melhor maneira.
2015, foi 2015 e a coisa foi menos má.
2016… Bem! Erros de naveguenação!!! Horas perdidas por uma correia partida!!! Cair num buraco de uma forma que só pode ter sido por distracção ou por estarem em “modo de turismo”?
Cheira a peixe estragado!

Pedro Madeira
Pedro Madeira
8 anos atrás

Tenho uma grande simpatia pelo Carlos Sousa e P.Fiuza. Ganhei ao longo deste tempo também algum carinho por esta equipa, talvez porque tem alguns portugueses. Mas acho que muita coisa correu mal este ano. Não sei se por sair o Viardot…. Mas acho que teve uma prestação muito má nas provas que realizou, essencialmente por erros que não foram corrigidos. Sei que o Sousa deve estar num dilema, porque infelizmente não deve ter mais alternativas para estar no activo, mas acho que ou há garantias que a equipa vai realmente melhorar ou acho que o sousa não devia continuar nestas… Ler mais »

sergio4
sergio4
8 anos atrás

Os Peugeot já estão um passo à frente dos Mini(que já estavam 2 passos à frente do Mitsubishi do carlos, sem falar nas Hilux que se revelavam também superiores)
No inicio referi que difilmente os Peugeot aguentava o ritmo de “maximum attack”, sobrou um…ganhou.
Prevejo um dominio na proxima edição “tipo” Citroen no WTCC dos Peugeot (mais ainda) e o carlos dificilmente a aguentar-se no TOP 20 com esta mesma montada.
O melhor para ele mesmo… era o Dakar mudar-se para outras paragens. Estes percursos da America do Sul já parecem verdadeiros troços de rally, com poucas novidades e surpresas

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