Dakar: Peugeot, MINI e Toyota, todos diferentes, com objetivo comum…

Por a 2 Janeiro 2017 09:47

Peugeot 3008 DKR, MINI John Cooper Works Rally e Toyota Hilux são os três pontas de lança do Dakar nos Autos. De uma das três equipas sairá certamente o vencedor deste Dakar, e para percebermos um pouco melhor as armas que cada um tem, vamos perceber o conceito de cada carro…

PEUGEOT

Depois do triunfo do ano passado, é o carro a bater. Com os novos regulamentos, o restritor do motor do buggy francês passou de 39 para 38 mm (e com isso a potência em 20 cv, que é agora de 340 cv), mas ainda assim, o novo ‘leão’ deverá representar um salto competitivo face ao modelo anterior. A aerodinâmica é agora mais refinada, tem uma melhor distribuição do binário do motor (o V6 biturbo de 3.0 litros apresenta uma maior faixa de utilização a partir dos regimes mais baixos, tornando-o mais fácil de pilotar). Mas também numa suspensão evoluída (geometria e amortecedores) que potencia a agilidade do veículo e num novo sistema de ar condicionado, essencial para suportar temperaturas que podem atingir os 60 graus dentro do habitáculo.

Cyril Despres destaca a as melhorias efetuadas na “estabilidade e suspensão”, com a equipa a trabalhar também na “fiabilidade” do modelo. A ajudá-lo nessa tarefa estão os 800 Nm de binário máximo do Peugeot 3008 DKR às 5000 rpm, a carroçaria em carbono, a suspensão independente à frente e atrás com amortecedores ajustáveis que permitem regulação de 460 mm, duas barras estabilizadoras e jantes em magnésio de 17 polegadas. Tudo assente numa carroçaria com 4,31m de comprimento e uma distância entre eixos de 3,0 m. O depósito de gasolina suporta 400 litros de combustível.

MINI

A X-Raid levou para este Dakar três unidades do novo MINI John Cooper Works Rally, modelo que conta com mais 20 cv do que o antecessor (a potência sobe de 320 para 340 cv às 3250 rpm, distribuída por uma caixa sequencial de seis velocidades e limitada por um restritor de 38 mm), uma nova carroçaria aprumada no túnel de vento da BMW. Destaque ainda para o novo desenho do chassis tubular, que permite que o terceiro pneu suplente viaje debaixo do carro, libertando espaço na traseira. Aí reside agora um novo sistema de refrigeração. Tudo junto fez com que o centro de gravidade do carro baixasse substancialmente. O mapeamento do motor também foi aprumado, registando-se agora “uma maior velocidade de ponta e melhor aceleração acima dos 140 km/h”, revela. A movê-lo mantém-se o motor TwinPower Turbo da BMW, um Diesel de seis cilindros em linha e 2993 cc com 800 Nm de binário máximo às 1850 rpm. Pesa 1952.5 kg, apresenta uma distância entre eixos de 2,9 m e mede 4,35 m de comprimento. O depósito tem capacidade para 385 litros de combustível.

TOYOTA

A Toyota decidiu-se levar ao Dakar a fiável e comprovada Hilux AWD (All-Wheel Drive), agora com um esquema de suspensão mais aprumado, e com a benesse de, devido ao regulamento e às características particulares desta edição (as etapas desenrolam-se a uma média de 2000 m de altitude), contar também com um restritor de 38 mm (+1 mm do que em 2016, enquanto os 4×2 perderam 1 mm). Só para que tenha uma ideia das diferenças, a versão Evo anunciava um peso de 1300 kg contra os 1915 kg da versão 4×4 da Hilux. Contava ainda com pneus e jantes maiores (de 940 mm contra os 805 mm da 4×4), um maior curso da suspensão e um sistema que permite aos pilotos ajustarem remotamente a pressão dos pneus a partir do cockpit da viatura. Outros segredos para o seu bom comportamento estava na ‘arrumação’ (o motor e a transmissão encontram-se entre os dois eixos, favorecendo a distribuição do peso ao garantir que os componentes mais pesados estão mais próximos do chão, baixando com isso o centro de gravidade). A Toyota acabou por optar pela variante 4×4.

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ernie
ernie
7 anos atrás

Peugeot com depósito de gasolina com 400l? O V6 não é diesel?

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