Dakar, Etapa 6: Três portugueses no top 10: Pedro Ré, Fausto Mota e Pedro Bianchi Prata

Por a 7 Janeiro 2023 09:34

Dakar, Pedro Ré, Fausto Mota, Pedro Bianchi Prata,

Seis etapas decorridas e temos três portugueses no top 10. Saleh Alsaif/João Pedro Ré (Can Am X3/Black Horse Team) são sextos no T3, e estão a realizar uma excelente prova, o mesmo sucedendo com Cristiano Batista/Fausto Mota (BRP South Racing Can-Am), que são oitavos do T4. Por fim, Bruno Oliveira (Bra)/Pedro Bianchi Prata (BRP South Racing Can-Am) são nonos da geral.

De resto, são imenso os altos e baixos das diversas equipas lusas ou das que têm pilotos e/ou navegadores portugueses.

Vaidotas Zala/Paulo Fiúza (Prodrive Teltonika Racing) começou logo no prólogo, com o 153º lugar, as coisas correram de forma normal na etapa 1, ficaram em 10º da geral, mas na etapa 2, ficaram sem rodas sobressalentes e perderam imensas horas à espera de rodas. Com isso, caíram para a 144ª posição e desde aí têm feito algumas boas prestações, recuperando 15 posições pelo caminho, tendo conseguido três top 10, 7º, 10º e 5º, posições por que lutariam sem os problemas dos furos.

Gintas Petrus/José Marques (Optimus Petrus Racing) estão a fazer uma prova de recuperação, depois de um prólogo no 88º lugar, começaram em 51º da geral na etapa 1, subiram para o 34º lugar na difícil etapa 3 e mantiveram o 34º lugar na terceira, mas nos dois dias seguinte um capotanço, e um problema mecânico atiraram-nos para os confins da classificação, restando agora continuar a fazer o mesmo, recuperar, mas agora bem lá mais atrás.

Nos T3/SSV3, Saleh Alsaif/João Pedro Ré (Can Am X3/Black Horse Team) continuam a fazer uma grande prova e são sextos classificados. Subiram ao top 10 na Etapa 2, sétimo lugar e desde aí com a exceção da etapa 3 em que caíram para oitavo, foi sempre a recuperar até ao sexto posto.

Ricardo Porém/Augusto Sanz (Yamaha X-Raid Supported Team) é neste momento 16º da geral dos T3, mas almejava bem mais. Depois do 11º lugar após a Etapa 1, Porém caiu para 30º devido a ter tido seis furos, leu bem, seis furos para Ricardo Porém. Caiu para o 42º lugar, e a partir daí foi sempre a subir embora nem todos os dias tenham sido isentos de problemas.

Já João Ferreira/Filipe Palmeiro (Yamaha X-Raid Supported Team), começou com um excelente sexto posto após a Etapa 1, mas depois veio a fatídica Etapa 2, com João Ferreira a ficar sem tração dianteira, sendo impossível de continuar sem ajuda.

Na etapa 3, João Ferreira voltou a ter problemas, logo no início da especial, e teve de prosseguir em ligação para o Bivouac. Portanto o resultado está muito condicionado, mas continua a assimilar a experiência do Dakar.

Hélder Rodrigues/Gonçalo Reis (BRP South Racing Can-Am) também esteve muito azarado, apesar de ter começado bem, no top 10, mas na etapa 2 perderam muito tempo depois de dois furos, tiveram que abrandar porque não tinham mais rodas sobressalentes, mas a 130km do final partiram uma barra estabilizadora e com isso perderam ainda mais tempo. Na etapa 3 ainda foram a tempo de recuperar de 21º para 17º, mas na tirada seguinte novo grande contratempo, já que ficou sem combustível e teve que esperar três horas pelo Camião de assistência. O resultado está estragado, mas vai adquirindo experiência para o futuro já que este é o seu primeiro Dakar nas quatro rodas.

Nos T4, Bruno Oliveira (Bra)/Pedro Bianchi Prata (BRP South Racing Can-Am) são nonos classifiados, e estão a fazer um bom Dakar, com o jovem piloto a colocar o seu SSV no top 10 desde a terceira etapa. Tem, obviamente passado por algumas peripécias, furo, problemas no turbo que os fez perder muito tempo, mas foram passando os obstáculos e têm conseguido subir algumas posições. Começaram em nono, caíram para 11º na etapa 2, mas recuperaram para o 8º lugar na etapa 3, e desde aí têm-se mantido entre o 8º e 10º lugar. Estão, em nono…

Paulo Oliveira (Moc)/Miguel Alberty (Can-Am Mozambique 2023) estão a fazer um bom Dakar, são 26º, tendo recuperado a partir da 41ª posição. A recuperação tem sido consistente, especialmente nestes últimos três dias, em que parte da caravana começa a fraquejar. A regularidade é a sua arma, não andam muito depressa mas isso vale-lhes poucos ou nenhuns problemas, exceção feita aos que são normais nesta prova, e todos têm.

Ricardo Suarez (Esp)/David Megre (Can-Am Scuderia Ramilo) começaram no top 20, mas daí caíram para o 44º lugar no final da 3ª etapa, tendo a partir daí começado a ganhar posições, eram 38º ao cabo de cinco etapas, mas já não surgem na classificação na 6ª Etapa. Vamos ver o que sucedeu…

Cristiano Batista/Fausto Mota (BRP South Racing Can-Am) começaram muito bem e apesar de algumas dificuldades na etapa 1, recuperaram muito na segunda, até ao 16º lugar. Na etapa seguinte, a terceira, deram um grande salto até ao nono lugar, caíram uma posição no dia seguinte, mas voltaram a recuperar e no final da sexta tirada são oitavos da geral entre os T4. Uma bela corrida.

Nos Camiões, como se sabe, o seu propósito é ajudar os concorrentes das equipas a que pertencem e pelo meio ir competindo uns contra os outros. Com tantos problemas alheios, a sua missão é ajudar os outros. Dave Ingels/Johannes Schotanus/João Dias (X-Raid Yamaha Supported Team) começaram em 27º, foram subindo e na sexta etapa são 18º, José Martins/Jeremie Gimbre/Eric Simonin (Iveco Team Boucou) foram 28º no 1º dia e subiram entretanto para 24º e por fim Armando Loureiro/Sebastien Fargeas/Luc Fertin (Man Team Boucou) começaram em 37º, cairam para a 51ª posição mas já recuperaram até à 46ª.

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