Dakar: Portugueses bem posicionados nas motos

Por a 30 Dezembro 2010 14:30

O primeiro e aquele em que mais se aposta é Hélder Rodrigues, que ao correr por fora na aguardada luta entre Marc Coma e Cyril Dèspres, pode daí tirar dividendos. Um pouco mais abaixo estará Rúben Faria, cujo principal objetivo passa por tentar ajudar o seu chefe de fila na Red Bull KTM, Cyril Dèspres.

 Por fim, Paulo ‘Speedy’ Gonçalves, a quem todos reconhecem categoria para andar na frente, mas a quem tem sucedido sempre qualquer coisa que o atrasa na classificação.

O ano de Marc Coma?

Marc Coma procura fazer esquecer a edição de 2010 e apresenta-se à partida, após um ano em que se sagrou Campeão do Mundo e contratou Giovani Sala como diretor desportivo e Juan Pedrero como ‘mochileiro’. Cyril Desprès, pelo contrário, manteve a estrutura e volta a apostar em Ruben Faria para o amparar caso seja necessário. São estes os dois “velhos lobos” que vão disputar a primazia. Desde há cinco anos para cá que ambos alternam no topo. Pela lógica da ‘batata’ será a vez de Marc Coma vencer…

Depois, terá de contar-se também com Franciso ‘Chaleco’ Lopez e Hélder Rodrigues, que partem em relativa igualdade, mas ambos uns furos abaixo do duo Coma/Desprès. Contudo, a novidade a nível técnico (motos 450cc) que passou a equilibrar os andamentos e prestações das motos no Dakar pode ser um trunfo para Rodrigues que preparou como nunca a sua abordagem ao Dakar.

Além destes, nomes como David Casteu, Päl Anders Ullevalseter, Jordi Viladoms, Olivier Pain, Jonah Street, David Frétigné e Alain Duclos vão, por certo, estar entre os mais rápidos… tal como se espera de Paulo Gonçalves, que no ano passado terminou a sua prestação com um braço partido.

Portugal pode vencer?

É a grande pergunta que os adeptos nacionais fazem: poderá um português ganhar o Dakar? Palpites à parte, uma coisa é certa: nunca os motards lusos estiveram tão bem preparados.

A progressão de Hélder Rodrigues ao longo dos últimos anos criou expectativas fundadas nos adeptos portugueses. Depois do histórico quarto lugar na edição passada – que igualou o melhor resultado de um português (Carlos Sousa) na prova -, o piloto de Almargem do Bispo dedicou-se ao aperfeiçoamento da Yamaha WR 450 construída e preparada nas oficinas da Mig Tec, no Cacém.

A velocidade de ponta foi aumentada, a fiabilidade e a maneabilidade aprimoradas, e o piloto é agora, mais do que nunca, a grande aposta da Yamaha internacional para vencer o Dakar. Mas será realista colocar a fasquia tão alta quando Cyril Desprès e Marc Coma dominaram as últimas cinco edições e têm o mais recente produto da poderosa KTM? E quanto a Pal Anders Ullevalseter, David Casteu e ‘Chaleco’ López (3º em 2010)?

A concorrência, não há dúvidas, é forte… mas sonhar não custa! O próprio piloto não escondeu antes de partir para a Argentina que enfrentará o Dakar de 2011 com as melhores condições de sempre. E até trabalhou num novo sistema de ‘road book’, consciente que a navegação será preponderante para chegar ao final num dos lugares do pódio.

Paulo Gonçalves procura afirmação

Depois de Rodrigues e Ruben Faria, os homens da Bianchi Prata BMW são os portugueses com maior vontade de mostrar serviço, até porque dispõem de uma G450X ainda mais evoluída e estão inscritos na equipa oficial da marca alemã, a Speedbrain. Paulo Gonçalves já demonstrou potencial em edições anteriores para aspirar a um lugar bem dentro do ‘top 10’, algo que em 2010 ficou por cumprir devido a problemas elétricos e a uma queda.

Figura nacional do Motocross e do Supercross, Gonçalves tenta agora afirmar-se como uma referência nos Ralis Raids, tendo em Pedro Bianchi Prata uma espécie de ‘auxílio rápido’. O líder da equipa parte, novamente, com o objetivo de ajudar Gonçalves e só passará à ofensiva se o piloto de Esposende se atrasar ou desistir.

Depois destes quatro ‘pontas-de-lança’, Portugal terá uma ‘segunda linha’ de onde se destacam dois pilotos já com alguma experiência no Dakar: Pedro Oliveira e João Rosa. Oliveira será o líder da equipa portuguesa Dakarteck, cujas Yamaha ‘transformadas’ serão também usadas por Rui Oliveira e Fausto Mota. Já o veterano João Rosa terá novamente o apoio logístico da Yamaha Espanha e quer vingar os azares (queda e problemas mecânicos) que o afastaram nas duas edições anteriores.

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