CPTT: Tiago Reis e João Ferreira ‘noutro patamar’

Por a 27 Setembro 2023 10:39

O Campeonato de Portugal de Todo o Terreno bem e recomenda-se, na frente do campeonato, Tiago Reis destaca-se, no meio do plantel, há uma forte competitividade. Na frente, há um piloto determinado a vencer e outro, João Ramos, que não vai desistir até ao fim. No entanto, sabe que não será fácil. Há muitos pilotos experientes e bem preparados na competição. Há muito que é assim.

João Ferreira, este ano a correr no Mundial de Todo-o-Terreno, venceu a Baja TT de Reguengos, depois de uma grande luta com Tiago Reis, fazendo relembrar a grande prestação de 2022, quando venceu seis provas e foi segundo noutra, garantido o título ‘nacional’ e também Europeu da modalidade. O jovem piloto de Leiria continua a dar passos certos rumo ao topo do TT mundial, esperando-se que continue a ter projetos que lhe permitam continuar a evoluir e a fazer-se notado entre as melhores equipas do mundo do TT.

Contudo, é Tiago Reis que está a caminho do seu terceiro título nacional de TT, pois este ano está a fazer uma grande época, vencendo três vezes e quando não triunfou, foi segundo.

Em Reguengos, deixou João Ramos, que o persegue no campeonato, cinco pontos mais longe e a diferença entre ambos, a duas provas do fim é agora de 42 pontos. João Ramos tem pela frente uma tarefa muito difícil, e o campeonato dificilmente foge a Tiago Reis.

Na verdade, se olharmos para os últimos cinco anos, Tiago Reis venceu nove provas, foi segundo em cinco e terceiro em seis, não existindo qualquer outro piloto com um palmarés sequer semelhante.

João Ferreira fez uma magnífica época de 2022, quando venceu seis vezes e foi segundo noutra provas, mas João Ramos nestes cinco anos conseguiu ‘apenas’ vencer quatro vezes, conseguindo o mesmo números de segundos e terceiros lugares.

Nestes últimos cinco anos, para lá de Tiago Reis, João Ramos e João Ferreira, só Alexandre Ré, Nuno Matos, Miguel Barbosa e Ricardo Porém venceram uma única prova.

Outro fenómeno que tem vindo a suceder passa pela crescente competitividade dos SSV, com Alexandre Ré a vencer em Loulé 2021, e João Dias a ‘fazer’ cinco pódios, entre 2022 e 2023.

De resto, o CPTT tem um parque automóvel absolutamente fantástico, e para lá dos pilotos com carros e estruturas mais competitivas, que se percebem de imediato pelos números, há muitas e boas lutas lá pelo meio, mesmo entre os T1, que perderam muita competitividade com a chegada dos T1+.

Se calhar não era mal pensado haver uma classificação separada de T1+ e T1, porque estamos a falar de ‘mundos’ totalmente distintos e há pilotos a lamentar-se um pouco, esperando-se que do lamento não se passe à desmotivação.

De resto, no T3, há equilíbrio, embora os homens da Santag Racing se destaquem um pouco, no T4 Rui Farinha segue destacado, mas em Reguengos quem venceu foi João Carvalho, o T8 está mais equilibrado do que nunca com quatro pilotos separados por 10 pontos a duas provas do final da época, no T2 há também bom equilíbrio e bem mais concorrentes do que o habitual, só mesmo o T9 tem ainda pouca gente, três concorrentes.

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