CPTT regressa com a Baja TT Capital do Vinhos de Portugal: recorde o que se passou até aqui…

Por a 30 Setembro 2021 08:13

Está de regresso no próximo fim de semana o Campeonato de Portugal de Todo o Terreno, com a Baja TT Capital do Vinhos de Portugal, evento que é candidato à Taça FIA Europeia de Bajas e conta para o CPTT, Campeonato da Europa FIM, Campeonato Nacional de Todo o Terreno FMP, Taça de Portugal de TT e ainda Taça Ibérica de TT Autos.

A prova tem início na sexta-feira, 1 de outubro, às 14h40 com o prólogo das Motos, quads e SSV, seguindo-se às 17h10 o prólogo dos autos.

No sábado, 2 de outubro, os autos arrancam para a SS1 às 8h00, as Motos, Quads e SSV às 10h30.

Às 16h40 começa a SS2 para os autos.

No dia 3 de outubro, domingo, às 7h30 realiza-se a SS2 de Motos, Quads e SSV, e às 11h10 a SS3 dos autos.

Como se sabe, até aqui, só se realizaram duas provas. Com o cancelamento da BP Ultimate Cross Country Rally, disputaram-se a Baja TT Montes Alentejanos e a Baja Loulé. Pela frente há ainda a Baja TT Capital dos Vinhos de Portugal, a Baja TT do Oeste e a Baja Portalegre 500.

Tiago Reis lidera o campeonato com 44 pontos, mais quatro que Luís Recuenco, que soma 40. Terceiro lugar para André Amaral (29) e Alexandre Ré (27). O piloto da Toyota Hilux com as cores da Galp triunfo em Beja, Alexandre Ré venceu em Loulé, com Luis Recuenco a ser segundo em ambas. Recorde as provas.

Programa/Horário

Sexta-feira, 1 de outubro

14h40 Prólogo das Motos, quads e SSV

17h10 Prólogo dos autos

Sábado, 2 de outubro

8h00 SS1 autos

10h30 SS1 Motos, Quads e SSV

16h40 SS2 autos

Domingo, 3 de outubro,

7h30 SS2 de Motos, Quads e SSV,

11h10 SS3 autos

Recorde o que se passou até aqui

Baja TT Montes Alentejanos: Tiago Reis vence na estreia da Toyota Hilux

Arrancou em Beja o CPTT 2021, uma competição com novos e bons carros que tende a tornar ainda mais competitivo o campeonato. Do lado organizativo, fortes críticas ao road book por parte de alguns pilotos, mas também muito boas opiniões relativamente à prova do CPKA. Em termos desportivos assistiu-se a uma prova muito equilibrada, disputada ao segundo, com números finais extremamente enganadores. Cada vez mais o TT parece os ralis. Tiago Reis e Valter Cardoso (Toyota Hilux) entraram da melhor maneira no CPTT 2021, ao vencerem categoricamente na estreia da sua nova Toyota Hilux, uma máquina muito competitiva e que está

a elevar ainda mais a competitividade da dupla. Nos últimos anos, e apesar de Tiago Reis já ter sido campeão com o Mitsubishi Racing Lancer, a concorrência foi-se equipando com máquinas mais competitivas e o piloto do Team Transfradelos baixou o nível dos seus resultados, já que lutava contra máquinas superiores. Mas

isso terminou e o resultado está à vista com este triunfo.

Luís Recuenco e Sérgio Jimenez (Mini Countryman) foram os segundos classificados. Terceiros no final do SS4, aproveitaram a perda de tempo no SS5 de Hélder Oliveira, devido a um furo, para assumirem o segundo lugar. Fizeram uma prova do estilo que lhes temos visto em Portugal. Sem arriscar, mas com um ritmo forte, aproveitando os problemas à sua frente. Pedro Dias da Silva e José Pires (Ford EXR05 Proto) terminaram o primeiro dia de prova não muito longe dos lugares do pódio, no quarto lugar da geral, a pouco mais de 27 segundos de Luís Recuenco. No segundo dia mantiveram a toada e no último SS trataram de aproveitar e

subir ao pódio final, concluindo da melhor forma uma boa prova-teste, pois vão correr apenas no Europeu de TT e em Portalegre.

Grande fim de semana para a ‘sua’ PRK Sport Rally Team, que alcançou ainda o sétimo posto com Edgar Condenso/ Sérgio Cerveira. Mike Braun/Ivo Santos venceram o T8, terminando no nono lugar da geral. Filipe Nascimento/Paulo Torres, terminaram na 20ª posição, vencendo a categoria T3. Hélder Oliveira e Carlos Jorge Mendes (Ford Ranger) terminaram em quarto, caindo duas posições no derradeiro setor seletivo. Deram muita luta sendo um dos destaques da prova, ao ponto de terem entrado para os dois derradeiros setores seletivos a 4.6s da liderança de Tiago Reis. Na SS4, o piloto do Team Transfradelos foi mais forte, e alargou

essa margem para 1m01.7s, enfrentando com maior à vontade o derradeiro SS.

No último SS perderam muito tempo e caíram na classificação, devido ao furo já referido. Um regresso que se considera positivo de Hélder Oliveira, que só tem mais garantida a presença na Baja BP Ultimate ACP, a prova da Taça do Mundo de TT. A fechar o top 5 ficaram André Amaral/Nelson Ramos (Ford Ranger). Alguns problemas arreliadores com as rodas, mas um bom resultado final. Seguiram-se Henrique Silva e Henrique Damásio (Mini Paceman Proto), Edgar Condenso/Sérgio Cerveira (Ford Mo EXR05 Proto), Jorge Cardoso/André Barras (Mercedes A140 Proto), Michael Braun / Ivo Santos (Porsche Cayenne Proto) e Gualter Barros/Francisco

Esperto (BRP Can Am Maverick X3) a completar o top 10.

Vários acidentes

Os grandes azarados desta prova foram as duplas Alejandro Martins/José Marques (Mini John Cooper Works Rally), João Ramos/Filipe Palmeiro (Toyota Hilux), e Alexandre e Rui Franco (BMW X1) que desistiram devido a fortes acidentes. Ramos, chegou ao final do SS2 21.9s atrás de Tiago Reis, e sentindo necessidade de atacar, acabou por capotar violentamente pouco depois do início da SS3, tal como já tinha sucedido o ano passado em Reguengos. Só que nessa altura foi mudar uma roda e seguiu em prova, mas desta feita isso não sucedeu, ficando logo ali. A Alejandro Martins sucedeu algo semelhante. Começou lento no prólogo, onde perdeu desde logo 15.7s, e do sexto lugar foi-se atrasando ao ponto de terminar o SS2 quase a três minutos de Tiago Reis. No SS3, quando tentava recuperar, uma curva de 90 graus à esquerda resultou num ‘encontro imediato’ com uma árvore, e o consequente abandono. Mas não foram os únicos, já que no primeiro dia

de prova também Alexandre e Pedro Ré (BRP Can Am Maverick X3) ficaram pelo caminho porque danificaram o eixo traseiro direito do seu SSV, já não entrando na SS3.

Nuno Madeira e Filipe Serra (Ford Ranger) andaram bem, mas também tiveram um azar que lhes condicionou o resultado. Acabaram por abandonar no segundo dia devido a caixa de velocidades encravada da Ford Ranger. Depois de um prólogo na terceira posição, um furo em que não conseguiram trocar a roda perdendo muito tempo quando estavam na luta pelo Top 3. Miguel Casaca/João Serôdio (Mitsubishi Racing Lancer) também ficaram pelo caminho depois de terem sido 14º no prólogo. Na classe T2, Georgino Pedroso e Carlos Silva em Isuzu lideraram a competição do início ao fim. Na classe T3 venceu a dupla formada por Filipe Nascimento e Paulo Torres. Entre os T4 a dupla Gualter Barros/Francisco Esperto venceu, enquanto nos T8, Michael Braun acompanhado por Ivo Santos conquistaram o primeiro lugar. A vitória na Taça de Portugal de Todo- o-Terreno coube à dupla formada por Cesário Santos e Alexandre Gomes que, aos comandos de uma Nissan, também assumiram a liderança logo no primeiro dia de prova e não a largaram mais. O CPTT prossegue dentro de duas semanas no Algarve.

Classificação

1 587 T1 TIAGO REIS/VALTER CARDOSO TOYOTA HILUX OVERDRIVE 3:58:44.9

2 543 T1 LUIS RECUENCO/SÉRGIO JIMENEZ MINI COUNTRYMAN +3:06.70

3 508 T1 PEDRO DIAS DA SILVA/JOSÉ PIRES FORD EXR05 PROTO + 4:51.90

4 504 T1 HELDER OLIVEIRA/CARLOS JORGE MENDES FORD RANGER + 6:53.70

5 505 T1 ANDRÉ AMARAL/NELSON RAMOS FORD RANGER +16:05.60

6 544 T1 HENRIQUE SILVA/ HENRIQUE DAMÁSIO MINI PACEMAN PROTO +18:19.30

7 506 T1 EDGAR CONDENSO/SÉRGIO CERVEIRA FORD M0 EXR05 PROTO +26:28.80

8 523 T1 JORGE CARDOSO/ANDRÉ BARRAS MERCEDES A140 PROTO +26:54.80

9 536 T8 MICHAEL BRAUN/IVO SANTOS PORSCHE CAYENNE PROTO +31:41.80

10 565 T4 GUALTER BARROS/FRANCISCO ESPERTO BRP (CAN AM) MAVERICK X3 +32:54.00

11 511 T8 SÉRGIO VITORINO/RAFAEL LUTAS BMW X5 CC +34:09.90

12 515 T4 FILIPE CARVALHO/MARIA CARVALHO BOMBARDIER X3 XRS +40:53.40

13 513 T8 JOSÉ MENDES/JORGE BAPTISTA MITSUBISHI L200 +42:55.90

14 510 T8 HENRIQUE LOURENÇO/RICARDO SOBRAL NISSAN NAVARA +43:16.10

15 571 T2 GEORGINO PEDROSO/CARLOS SILVA ISUZU D-MAX (TFS 85) +44:48.70

16 516 T1 BRUNO RODRIGUES/RICARDO CLARO MAZDA PROTO CX5 +45:42.80

17 574 T8 JOÃO PAULO OLIVEIRA/PEDRO CAÇÃO TOYOTA RAV4 +46:06.40

18 555 T2 SIMÃO COMENDA/LUÍS DIAS NISSAN NAVARA D22 +56:45.10

19 541 T8 PEDRO BAPTISTA/RICARDO BRITO BMW 316 PROTO +56:54.80

20 507 T3 FILIPE NASCIMENTO/PAULO TORRES DPR BY PRK DPR 002 +1:04:06.70

21 519 T2 JOAO FRANCO/PEDRO INÁCIO NISSAN NAVARA D22 +1:38:50.10

22 576 T2 JOEL MARRAZES/JOSÉ MOTACO NISSAN NAVARA +34:45.40

Baja Loulé: Alexandre Ré faz história: Primeiro SSV a vencer à geral no CPTT

Alexandre Ré e Francisco Esperto (BRP Can AM Maverick X3), venceram a Baja Loulé. É a primeira vez que um SSV vence à geral no CPTT.

Luis Recuenco/Sergio Peinado (Mini John Cooper) e André Amaral/Nelson Ramos (Ford Ranger) completaram o pódio.

Desde que os SSV surgiram há uns anos que com o passar do tempo se foi antevendo que, algum dia, algo assim pudesse suceder. Foi agora. Fez-se história e com alguma surpresa no Campeonato de Portugal de Todo o Terreno, com Alexandre Ré e Francisco Esperto (BRP Can Am Maverick X3), a vencerem a Baja Loulé, batendo toda a concorrência sem apelo nem agravo.

Claro que em condições normais os habituais ‘tubarões’ estão no topo da ‘cadeia alimentar’, seria sempre preciso que os astros se alinhassem. Mas isso sucedeu. Ré fez uma exibição perfeita, sabendo fugir dos problemas, algo que os cíclicos favoritos aos triunfos dos últimos anos não souberam, ou não conseguiram, fazer.

Pela primeira vez na história do CPTT, um SSV vence uma corrida à geral, o que diz muito do que são hoje em dia estas máquinas. Grande andamento, por uma fração do valor dos T1. Mas há um dado interessante: os adeptos ainda não olham com os mesmo olhos para os SSV. Ainda!

Para isto suceder, juntaram-se vários ingredientes, pois os pequenos SSV só conseguem bater o pé aos melhores T1 em condições muitos especiais, e nesta prova isso foi verdade em partes do percurso, muito ‘trialeiro’ e estreito, bom para os ágeis SSV, mas a grande maioria do traçado tratava-se de grandes partes dos conhecidos troços do WRC, quando o Rali de Portugal se realizou nestas estradas entre 2007 e 2014. Até a Ribeira do Vascão foi atravessada! Várias vezes nesta prova.

O primeiro dia ficou marcado pelos inúmeros contratempos que tiveram a maioria dos pilotos, boa parte dos mais destacados incluídos, mas essencialmente pelo facto do Clube Automóvel do Algarve ter colocado de pé uma prova muito difícil, tornando-a bem diferenciada do que os concorrentes estão habituados nos últimos anos de TT. É a maioria gostou muito.

Depois de na Baja TT Montes Alentejanos terem existido muitas queixas com as marcações, com vários acidentes complicados a suceder devido em muito às velocidades atingidas em conjunto com alguma deficiente marcação, na Baja Loulé nada disso se passou. Mas foi uma prova muito dura e o calor contribuiu para isso. Houve quem parasse para vomitar, e não foi só um caso.

Ré foi supremo!

Alexandré Ré viu os principais favoritos terem problemas de toda a estirpe, mas o seu sétimo lugar do prólogo já deixava claro que poderia alcançar um bom resultado, algo que depressa confirmou quando chegou ao fim da SS1, 41.5s na frente do Mini do espanhol Luis Recuenco.

No segundo dia, o piloto do BRP Can Am Maverick X3, ainda dilatou muito o avanço que trazia vencendo a prova com 5m55.3s de avanço para Luis Recuenco: “fomos com cautela, não batemos em lado nenhum”, foi a receitado primeiro dia, repetida no segundo.

Luis Recuenco, que embora seja um bom piloto, já não vai para novo e confessou ao AutoSport que a sua principal dificuldade nesta prova foi a questão física, pois enquanto a Baja TT Montes Alentejanos, onde também terminou bem classificado era composta de estradões rápidos, esta prova do Clube Automóvel do Algarve tinha muitas partes estreitas, sinuosas, mais estilo trial, e isso levou a ser necessária muita mão-de-obra por parte dos pilotos, o que aliado ao calor que se fez sentir, a rondar os 30-32 graus, dificultou muitas as equipas. E Recuenco destacou esse facto. Depois de terem terminado o primeiro dia a 41.5s de Ré, a ideia era atacar para ir tentar buscar a diferença, mas um furo ao Km 37 tirou isso da ideia do espanhol, que depois disso se limitou a rodar para assegurar a posição, o que conseguiu.

André Amaral e Nelson Ramos (Ford Ranger) sucedeu algo semelhante. Terminaram o primeiro dia a 5m22s da frente, no terceiro lugar, devido a um furo e a terem perdido algum tempo a ajudar João Ramos. No domingo, tiveram problemas na bomba de direção, logo ao Km 10 do Setor Seletivo, pelo que depois disso, o objetivo passou a ser levar o carro até ao fim na mesma posição, o que conseguiram.

César e Tânia Sequeira (Mini Cooper D Protótipo) foram um combativos quartos classificados. Depois de gastarem o jogo que quatro pneus novos que tinham no primeiro dia, fizeram o segundo com os mesmos, perdendo mais ou menos o mesmo tempo de sábado. Uma bela prova, premiada com um bom quarto lugar.

Liderança mantida

Tiago Reis e Valter Cardoso (Toyota Hilux Overdrive) terminaram a prova no quinto lugar, a 21:06.0s da frente, acabando por fazer uma boa operação para o campeonato, pois todos os principais candidatos, ou ficaram mais atrasados, ou abandonaram.

Terminaram o primeiro dia na sétima posição a 11m51.54s de Ré, fruto duma transmissão traseira que cedeu logo ao quilómetro 28, condicionando tudo o resto. No segundo dia, também não tiveram muita sorte, porque furaram duas vezes, ajudaram um piloto capotado na estrada, salvando o mais importante a liderança do campeonato.

Edgar Condenso e António Serrão (Ford MO EXR05 Proto) terminaram em sexto a 23:27.7, uma prova que não começou bem com o toque e um furo no prólogo. Saíram muito atrás, naturalmente, depois foram perdendo tempo a ter que ultrapassar concorrentes no pó, para de terem ficado sem direção assistida nos últimos 80 Km. No segundo dia, correu tudo bem, e o prémio foi um sexto lugar.

Francisco Barreto e Carlos Silva (Nissan Navara) terminaram em sétimo, uma boa prova do jovem piloto que se estreou nos T1 com um sétimo lugar. Com poucos testes de adaptação ao carro, o jovem da Prolama, ‘promete’ bastante, já que o resultado não lhe caiu do céu. Numa prova muito difícil, ainda mais para quem se estreava com um T1, terminou o primeiro dia em décimo, fez ainda melhor no segundo dia, e foi premiado com um sétimo lugar. Lino Carapeta e Rui António levaram o Land Rover Proto Bowler ao oitavo lugar da geral,

Filipe Carvalho e Maria Carvalho estão cada vez a andar melhor com o seu Bombardier X3 XRS, que desta feita levaram ao nono lugar da geral, depois do 13º em Beja. Sempre muito regulares, depois de um 15º lugar no primeiro dia, recuperaram até ao top 10 em mais uma boa prestação da dupla pai e filha.

Ricardo Nascimento: top 10 e triunfo no T8

A fechar o top 10 ficaram Ricardo Nascimento e Jorge Fernandes (BMW X5), que fizeram desta feita um resultado bem melhor que em Beja.

Numa categoria que começou por ser dominada por Michael Braun e Ivo Santos, no Porsche Cayenne Proto, que lideravam no final do primeiro dia com mais de oito minutos de avanço, mantendo-se por aí até perto do fim, quando um problema mecânico deixou de fora os homens do Porsche, ‘entregando’ o triunfo a Ricardo Nascimento, que não se fez rogado, deixando José Mendes e Jorge Baptista (Mitsubishi L200) a um quarto de hora e João Paulo Oliveira/Pedro Cação (Toyota Rav 4) e Rui Marques/Vitor Mendes (Nissan Navara D21) bem mais longe.

Georgino Pedroso foi o vencedor do T2 e desta feita teve um navegador ainda mais de luxo: Rui Sousa. Na habitual Isuzu D-Max, venceram os dois Setores Seletivos, o primeiro com 16 minutos de avanço para Joel Marrazes e José Motaco (Nissan Navara) e o segundo com apenas 38.9s para os jovens João Franco e Pedro Inácio (Nissan Navara D22) que tiveram alguns contratempos no primeiro dia de prova. Pedroso terminou a prova com

23m27.8s de avanço para Joel Marrazes com João Franco em terceiro, mas muito atrasado.

Henrique Silva e Henrique Damásio (Mini Paceman Proto) terminaram em 16º, mas muito longe dos lugares onde costumam andar, depois duma prova cheia de problemas, o mesmo sucedendo com Jorge Cardoso e André Barras (Mercedes A 140 Proto).

Nuno Matos e Joel Lutas (Fiat Fullback Proto) tiveram uma prova muito ocmplicada. Depois do quarto tempo no prólogo, no SS1 um furo ao Km15, atrasou-os, e ao Km 60, o seletor da caixa de velocidades partiu-se, ficando só ocm 3ª velocidade. No domingo, mais dois furos.

Depois do belo resultado e estreia no T1, na Andaluzia, João Ferreira/David Monteiro (Toyota Hilux) abandonaram no 1º dia devido a uma pancada numa árvore com que fez que arrancássem uma roda. No SS2, um dia perfeito: foram 3º à geral no SS2.

Muitos azares

João Ramos e Filipe Palmeiro (Toyota Hilux) voltaram a abandonar. No sábado, ficaram sem direção assistida, a bomba de travões avariou, o tempo de assistência não foi suficiente para reparar, foram para o SS1 só com travagem atrás, tiveram uma saída de estrada, e ficaram numa vala, foram ‘salvos’ pelo André Amaral, que lhes puxou o carro para trás. Depois, mais dois furos. No domingo, a ideia era recuperar o máximo de posições mas a 10 Km do final, nova saída de estrada, num local de acentuado declive, e a Hilux por ali ficou.

Gualter Barros e Hugo Magalhães (Can-Am Maverick X3) estiveram bastante bem, foram 12º no prólogo, terminaram o dia em sexto. No domingo, já era quintos em CP4, mas abandonaram na sequência de um toque. Estiveram muito perto de fazer um ‘brilharete’.

David Spranger e Jaqueline Ferris (Can-Am Maverick X3) terminaram o primeiro dia em quinto, mas tiveram problemas mecânicos no segundo e abandonaram.

Nuno Madeira e Filipe Serra (Ford Ranger T1) voltaram a abandonar, novamente com problemas relacionados com a caixa de velocidades. Desta feita uma rótula ‘uniball’ do seletor da caixa. Estavam com ritmo paral utar pelo triunfo. Alejandro Martins e José Marques (Mini John Cooper Works Rally) deram um toque no prólogo e já não entraram no SS1.

Classificação

1 575 Alexandre Ré Francisco Esperto Brp (Canam) Maverick X3 4:58:55.4 T4

2 543 Luis Recuenco Sergio Peinado Mini John Cooper 5:55.3 T1

3 505 André Amaral Nelson Ramos Ford Ranger 14:37.4 T1

4 512 César Sequeira Tânia Sequeira Mini Cooper D Prototipo 16:43.1 T1

5 587 Tiago Reis Valter Cardoso Toyota Hilux Overdrive 21:06.0 T1

6 506 Edgar Condenso António Serrão Ford Mo Exr05 Proto 23:27.7 T1

7 560 Francisco Barreto Carlos Silva Nissan Navara 26:39.7 T1

8 514 Lino Carapeta Rui António Land Rover Proto Bowler 33:05.0 T1

9 515 Filipe Carvalho Maria Carvalho Bombardier X3 Xrs 46:56.4 T4

10 524 Ricardo Nascimento Jorge Fernandes Bmw X5 47:21.5 T8

11 513 José Mendes Jorge Baptista Mitsubishi L200 1:03:12.8 T8

12 571 Georgino Pedroso Rui Sousa Isuzu D-max (Tfs 85) 1:03:29.0 T2

13 521 Daniel Alonso Candido Carrera Ford Exr05 Proto 1:09:58.2 T1

14 576 Joel Marrazes José Motaco Nissan Navara 1:26:56.8 T2

15 574 João Paulo Oliveira Pedro Cação Toyota Rav 4 1:33:58.5 T8

16 544 Henrique Silva Henrique Damásio Mini Paceman Proto 1:35:40.6 T1

17 523 Jorge Cardoso André Barras Mercedes A 140 Proto 1:43:40.5 T1

18 522 Rui Marques Vitor Mendes Nissan Navara D21 2:19:22.3 T8

19 528 Nuno Matos Joel Lutas Fiat Fullback Proto 2:57:33.6 T1

20 519 Joao Franco Pedro Inácio Nissan Navara D22 3:00:40.5 T2

21 540 João Ferreira David Monteiro Toyota Hilux 3:03:33.2 T1

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1 Comentário
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diamantino-nunesnetcabo-pt
diamantino-nunesnetcabo-pt
2 anos atrás

Atendendo à divulgação que fazem, isto mais parece uma prova pirata. Será que não querem público? ou é para não promover a terra? ou será que a Autarquia não se chegou à frente?
Seja o que for é mau demais.

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