Baja TT Capital dos Vinhos de Portugal: Triunfo brasileiro à geral, Alejandro Martins vence no CPTT

Por a 27 Setembro 2020 17:58

Cristian Baumgart e Alberto Andreotti tiveram uma estreia de alto nível com a sua nova e competitiva Toyota Hilux, já que venceram a Baja TT Capital dos Vinhos de Portugal, sem nunca antes terem competido em Portugal. Depois de terem vencido três vezes o Rali dos Sertões e já terem corrido no Dakar em SSV, a dupla do país irmão veio a Portugal para se começar a adaptar à nova montada e às exigências das provas europeias, e fizeram-no da melhor maneira ao vencer a prova, perante os melhores pilotos nacionais, e mesmo depois de terem furado esta manhã, e deixado fugir cerca de dois minutos.

Á tarde, na repetição do percurso, pneus novos, mapa eletrónico de motor mais agressivo, apanharam alguns sustos, mas venceram a prova, batendo Alejandro Martins e José Marques (Mini JCW Rally) por escassos 10s, o que em TT é uma décima em pista ou num rali.

Depois de um forcing final outra dupla brasileira, Marcos Stroczynski e Kleber Cincea (Toyota Hilux Overdrive) completou o pódio, terminando a 3m47.0s.

Como se percebe, em termos de CPTT, quarta prova, quarto vencedor diferente.

Tiago Reis venceu a Baja TT Vindimas do Alentejo, Miguel Barbosa triunfou na Baja TT ACP, João Ramos venceu a Baja TT do Pinhal e esta semana foi a vez de Alejandro Martins vencer entre os concorrentes do campeonato português.

Miguel Barbosa e Pedro Velosa (Toyota Hilux) foram quartos da geral, segundos do CPTT, terminando a 6m13s dos vencedores, depois de terem furado na última parte do percurso. Depois de terem terminado na frente da geral após a SS3, passaram em CP4 já a 1m45s, no quarto lugar, cedendo mais tempo até ao fim, mas não caindo mais posições.

Depois do capotanço, seguido de furo e da respetiva perda de tempo no dia de ontem, João Ramos e Vítor Jesus (Toyota Hilux) recuperaram até ao quinto lugar da geral, terceiro do CPTT, minimizando as perdas em termos de campeonato, que está cada vez mais aberto.

A etapa final da prova alentejana foi extremamente disputada. O primeiro setor do dia ganho surpreendentemente por Helder Oliveira colocou Miguel Barbosa na liderança da prova. Para o derradeiro setor os três primeiros classificados estavam separados por escassos 21s. Seria, todavia Cristian Stroczynski, que havia furado, a conseguir recuperar e chegar à vitória. Miguel Barbosa igualmente vítima de um furo desceria à 4ª posição atrás de Marcos Stroczynski. Pior sorte para Hélder Oliveira a quem a um furo se juntou um macaco não colaborante e o 13º lugar não reflete a sua prestação ao longo de toda a prova.

Os mais azarados foram Tiago Reis e Valter Cardoso (Mitsubishi Racing Lancer)

Quando eram os mais rápidos no segundo setor seletivo, a 20 km do fim, a transmissão central do Mitsubishi Lancer Evolution cedeu. Terminaram a manhã do primeiro dia em terceiro do CPTT, mas de tarde abandonaram.

Apesar de alguns problemas de sobreaquecimento do motor da Ford EXR05 Proto no dia de ontem, Pedro Dias da Silva e José Janela terminaram a prova no sexto lugar, a 9:25.0 dos vencedores e na frente de Alexandre Franco e Rui Franco (BMW Evo X1). Edgar Condenso e Nuno Silva (Ford MO EXR05 Proto) também andaram bem, e apesar de alguns ‘stresses’ foram oitavos na frente de Manuel Correia e Miguel Ramalho (Mitsubishi HRX Ford). Alexandre e Pedro Ré (BRP Can Am Maverick X3) não tiveram grandes hipóteses em termos de classificação geral, pois tendo em conta a competitividade do seu X3, as suas prestações estão sempre dependentes do tipo de percurso que vão encontrar, e que possa ser mais adaptado à agilidade do SSV. Não foi o caso.

Prestação pobre tiveram Nuno Matos e Joel Lutas (Fiat Fullback Proto) que num plantel cada vez mais rico em termos competitivos, teve grandes dificuldades em andar mais à frente, apesar de não ter tido grandes problemas.

Azarados estiveram Hélder Oliveira e Nélson Ramos (Ford Ranger) que eram segundos da geral a 11 segundos do líder à entrada do derradeiro setor seletivo, acabando, ingloriamente, por terminar atrasados, depois de perderem 27 minutos.

Para Cristian Stroczynski: “a corrida foi espetacular, mas foi muito difícil para mim porque não estou habituado a terrenos com tanta pedra. A região é muito bonita e foi sensacional. Para mim foi um sonho realizado andar aqui em Portugal e quem sabe se para o ano que vem eu possa estar cá mais vezes”.

Apesar de indignado com o alegado antidesportivíssimo do piloto brasileiro que não terá respeitado as várias indicações do sentinel após o furo, Alejandro Martins salientou que “É um sabor agridoce. Depois de ter ganho a corrida para o campeonato nacional, acabei por perder para o Cristian por 10 segundos. Foi uma corrida bastante competitiva do princípio ao fim. Todas as etapas eram novas e foi uma corrida inovadora e interessante. Aliás, há muito tempo que não via uma prova assim. Penso que foi bom para todos e estou muito satisfeito por ter participado”.

Para Miguel Barbosa que com este resultado assumiu a liderança do Campeonato “Foi uma prova bastante dura e com troços curtos. Todos pensávamos que iria ser uma competição relativamente fácil pela extensão dos troços, mas não foi isso que aconteceu. Este não é o resultado que gostaríamos para esta prova, mas é o resultado possível. Pelas minhas contas estamos na liderança do campeonato e como é obvio estou bastante satisfeito por isso”.

João Ramos e Pedro Dias da Silva terminaram nas posições seguintes. Alexandre Ré, em 10º lugar, venceu nos T3 enquanto Georgino Pedroso (Isuzu D-Max) triunfou nos T2 e Michael Braun (Porsche Cayene Proto) nos T8. Na Taça de Portugal venceu Joel Marrazes (Nissan).

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3 anos atrás

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