Carlos Sousa: “Peterhansel é para mim o grande favorito à vitória, mesmo apesar da esperada maior competitividade dos buggys”

Por a 4 Janeiro 2013 17:27

A menos de 24 horas do início oficial da 35ª edição do Dakar, Carlos Sousa e Miguel Ramalho cumpriram esta manhã, numa das praias da capital peruana, as obrigatórias verificações administrativas e técnicas. Superado o sempre minucioso controlo por parte dos comissários de corrida, o SUV Haval nº 308, inscrito pela chinesa Great Wall, está agora pronto para passar pelo pódio de partida e tomar este sábado o seu lugar à partida da primeira especial do rali. Pela frente, um aperitivo de apenas 13 km cronometrados a caminho de Pisco e das primeiras dunas peruanas…

De volta ao ponto de chegada em 2012, onde em janeiro passado confirmou a melhor classificação de sempre de um construtor chinês na prova, garantindo o 6º lugar, Carlos Sousa e a sua equipa ultrapassaram hoje, ao final da manhã, as últimas formalidades antes da partida oficial da 35ª edição do Dakar, a realizar pela primeira vez em Lima, a capital do terceiro maior país da América do Sul.

Representando pelo segundo ano consecutivo as cores do maior exportador automóvel da China, o piloto português cumpre em 2013, aos 46 anos, a sua 14ª participação num Dakar – a terceira no atual formato sul-americano –, voltando a ser a grande esperança do Team Great Wall Motors para colocar o SUV Haval 4X4 de motorização Diesel entre o top-10 da classificação final, uma meta alcançada por Carlos Sousa em nada menos do que oito das suas 13 participações.

“Este ano, admito que será difícil aspirarmos a um resultado mais ambicioso. Se em 2012 superámos as melhores expectativas dos responsáveis da equipa, a verdade é que também colocamos a fasquia muito alta, sobretudo para um construtor que só muito recentemente começou a apostar no Dakar e não tem ainda a experiência ou os meios das principais equipas do pelotão automóvel”, refere Carlos Sousa, que este ano se faz acompanhar de Miguel Ramalho, formando a única dupla nacional a competir na categoria automóvel.

“Sem evoluções no capítulo mecânico, este foi o único upgrade que solicitei à equipa, também porque sempre foi meu desejo formar novamente uma dupla 100 por cento nacional no Dakar”, assume.

Banho de multidão em lima

Neste que foi o terceiro e último dia dedicado às verificações administrativas e técnicas, Carlos Sousa e Miguel Ramalho cumpriram paciente e tranquilamente os obrigatórios procedimentos antes da partida, num ritual sempre acompanhado de muito perto pelo aficionado público sul-americano, que esta sexta-feira literalmente invadiu o bairro de La Magdalena – um terreno baldio de 20 hectares onde foi montado o “Village Dakar”, depois de movimentadas mais de 300 toneladas de terra. “É uma estrutura imensa e um espetáculo único a cada ano. São milhares e milhares de pessoas que querem ver os carros e os pilotos de perto… É aqui que começamos a sentir verdadeiramente o ambiente da corrida e o espírito muito próprio do Dakar”, observa Carlos Sousa, sempre muito requisitado pela imprensa internacional. “Acabamos por perder a conta às entrevistas, aos autógrafos, às fotografias… Mas é isto que faz do Dakar uma prova única, seja na Europa, em África ou na América do Sul”, admite o português na véspera da grande partida e depois de uma manhã marcada por vários re-encontros, como o do antigo colega de equipa na Mitsubishi e vencedor da última edição, o francês Stéphane Peterhansel, “para mim o grande favorito à vitória, mesmo apesar da esperada maior competitividade dos buggys de duas rodas motrizes, em face de um (novo) regulamento que é bastante mais penalizador para os 4X4, desde logo, pela utilização obrigatória de um motor de série”.

Daqui para frente, e até ao próximo dia 20, serão poucos os momentos de descontração para os mais de 745 competidores inscritos, representando 53 nacionalidades (um recorde absoluto em 35 edições), que a partir de manhã enfrentarão os mais 8.400 km das 14 etapas programadas para este ano entre o Peru, a Argentina e o Chile.

Após a simbólica passagem pelo pódio montado na praia dos Chorrilos (entre as 8h00 e as 13h00 locais) e já a caminho de Pisco e das primeiras dunas peruanas, a etapa inaugural deste Dakar compreende uma mini-especial de apenas 13 km cronometrados: “É uma etapa sem qualquer dificuldade e que servirá sobretudo para nos adaptarmos novamente ao carro e entrarmos no ritmo de corrida. Daí para a frente sim, começará o verdadeiro e duro Dakar.”

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