A mãe de todas as aventuras

Por a 24 Dezembro 2012 14:28

Diz-se que é a mãe de todas as aventuras. «Um desafio para os que vão, um sonho para os que ficam», como tantas vezes repetiu o seu criador. Dos primórdios, a grande maratona guarda apenas o nome, mas também a saudade do seu principal impulsionador. Só que aquilo que o Dakar perdeu em amadorismo ganhou em mediatismo, espectáculo e negócio. É certo que não faz parte de nenhum campeonato ou taça, como também sucede com as lendárias 24 Horas de Le Mans, mas há muito que se tornou num ritual, visto por milhões em todo o mundo. Os que nele participam, veteranos ou estreantes, vão movidos por um único desejo: o de conhecerem os seus limites e de os superar a cada dia. Ano após ano, é esta é a magia do Dakar.

A primeira largada

Um dia a seguir ao Natal de 1978, Thierry Sabine viu finalmente o seu sonho tornar-se realidade com a largada do primeiro Dakar, na Praça do Trocadero, frente à emblemática Torre Eiffel. Consciente das armadilhas do percurso africano, Sabine fez ainda um último aviso aos concorrentes, mesmo antes da partida: «Podem morrer, e devem sabê-lo antes de partir». Imunes aos avisos, 80 carros, 90 motos e 12 camiões arrancaram para esta aventura, tendo pela frente um percurso de dez mil quilómetros atravessando França, Espanha, Argélia, Níger, Mali e Senegal. Completaram esta travessia, que para sempre ficaria eternizada como Paris-Dakar, apenas 74 equipas, cabendo a vitória ao jovem Cyril Neveu, numa Yamaha. «Tinha 21 anos e alguma experiência em África com o Rali Abidjan-Nice. Era um desconhecido como todos os outros: um novato que pegou no volante de uma XT 500», recorda.

Nesta primeira edição, não houve ainda distinção entre categorias, embora o primeiro concorrente em automóvel tenha chegado apenas em quarto, precisamente um Range Rover inscrito pela tripla Genestier, Terblaut e Lemordan. Mais do que a competição, era a possibilidade de ultrapassar os próprios limites que estava ainda em primeiro plano. Com toda a certeza, este primeiro Dakar mudou a vida de cada concorrente.

O ano da consolidação

O sucesso foi imediato e o Dakar depressa se tornou numa paixão tanto para os participantes como, também, para os organizadores. Logo no ano seguinte, a competição passa a ser dividida em categorias, com classificações independentes para motos, carro e camiões. O tiro de partida foi dado no primeiro dia de Janeiro, com 216 concorrentes alinhados à partida, um número já superior ao do primeiro ano.

Reconhecida nos quatro cantos do Mundo, alguns construtores de renome começaram já a encarar o Paris-Dakar como um desafio para as suas máquinas, mas também como um meio excepcional para a promoção dos seus produtos. Yamaha, Honda, Toyota, Volkswagen, Renault, Lada e BMW foram algumas das marcas representadas à partida.

No plano desportivo, Cyril Neveu voltou a impor-se nas duas rodas, enquanto na recém-criada categoria dos automóveis, o sueco Freddy Kotulinsky, acompanhado do alemão Gerd Luffelman, oferecia à Volkswagen o seu único sucesso até ao momento na prova.

Longe ainda de imaginar que, um dia, seria o substituto de Thierry Sabine à frente dos destinos da prova, Hubert Auriol assinava, em 1981, o seu primeiro de dois sucessos consecutivos aos comandos de uma BMW. Histórica foi também a vitória do Renault 20 partilhado pelos irmãos Marreau, em 1982, numa edição em que se apresentaram à partida nada menos do que 382 concorrentes, mais do que o dobro em 1979. Nas duas rodas, Cyril Neveu oferece à japonesa Honda a sua primeira de várias vitórias no Dakar, isto numa edição marcada pela presença do filho da então primeira-ministra inglesa, Margareth Thacther, que se perdeu durante a prova.

Ténéré entra na rota

No ano seguinte, o deserto do Ténéré foi pela primeira vez cruzado pelo rali. As paisagens fizeram com que todos os concorrentes e espectadores sonhassem, como Thierry Sabine. Mas os elementos naturais fizeram um grande estrago em 1982: apanhados por uma terrível tempestade de areia, sem nenhuma visibilidade, 40 pilotos estiveram perdidos durante quatro dias. Pequenos episódios que serviram para reforçar a lenda do Dakar e a grandiosa vitória de Hubert Auriol, que ganhou a etapa no deserto do Ténéré com mais de uma hora de vantagem para os outros rivais. Na categoria automóvel, a vitória ficou para o Mercedes de Jacky Ickx.

Em 1984, sempre numa lógica de expansão, Thierry Sabine decidiu quebrar fronteiras. Para dar à competição uma nova dimensão, conseguiu o impossível: fazer o rali passar pela Guiné, Serra Leoa e Mauritânia. Resultado: o número de inscrições disparou e chegou às 427. A atenção dos espectadores ficou voltada para a corrida dos carros, onde a Porsche se estreou com uma vitória, pelas mãos do repetente René Metge.

A morte do criador

O Paris-Alger-Dakar de 1985 fica para a história por ser o palco da primeira vitória de um Mitsubishi Pajero, apenas ao cabo da sua terceira participação na prova. Autores da proeza: Patrick Zanilori e o seu navegador Jean da Silva.

Seguiu-se a sombria edição de 1986. O pai do Paris-Dakar, Thierry Sabine, o cantor francês Daniel Balavoine, a jornalista Nathaly Odent, o piloto do helicóptero François Xavier-Bagnoud e o técnico de rádio Jean-Paul Le Fur perderam a vida num acidente de helicóptero, a meio de uma tempestade de areia. Patrick Verdoy e Gilbert Sabine, pai de Thierry, assumiram então o comando do rali. As cinzas de Thierry Sabine foram espalhadas no deserto.

Mas o rali sobrevive ao seu criador. Gilbert Sabine assume o controle da prova em 1987 com a ajuda de René Metge. O Dakar não parou de se desenvolver, especialmente com a chegada de uma nova marca, a Peugeot. Quatro presenças, outras tantas vitórias, com Ari Vatanen a conseguir logo no seu ano de estreia a sua primeira de quatro vitórias nos automóveis, marca que ainda hoje constitui um recorde. Ainda em 1987, Cyril Neveu vence pela quinta vez o Paris-Dakar, beneficiando da violenta queda de Hubert Auriol, já perto da meta, em que parte os dois tornozelos.

Recordes batidos

1988 é o ano de todos os recordes! Nesta edição, o número de participantes superou os 600. Um óptimo sinal para o rali que completava dez anos. Devido ao terrível acidente com o protótipo DAF, que resultou na morte do alemão Van Loevezijn, Jan de Rooy retirou a sua equipa da prova. Aproximadamente 100 concorrentes abandonaram a competição antes da etapa de El Oued, umas das mais difíceis de sempre no historial da prova, recordada também pelo insólito episódio que afastou Ari Vatanen de uma segunda vitória consecutiva, depois do seu Peugeot 405 T16 ser roubado do acampamento. Em todo o caso, Juha Kankkunen não deixou escapar a oportunidade de oferecer novo triunfo à Peugeot, enquanto a Honda faz a festa nas duas rodas com Edi Orioli, italiano que bisaria dois anos mais tarde, mas então ao serviço da Cagiva.

A vingança de Vatanen é consumada nos anos seguintes (89, 90 e 91), coincidindo o último com a entrada em cena da Citroen. A grande novidade neste período é o percurso na Líbia, com um inédito Paris-Tripoli-Dakar, mas também o primeiro de seis triunfos de Stéphane Peterhansel nas motos (91).

A primeira de Peterhansel

Mudança de direção no rali em 1992. Gilbert Sabine, que queria dar uma nova “vida” à competição, decidiu mudar a chegada. O Paris-Dakar tornou-se o Paris-Cidade do Cabo e ofereceu aos concorrentes um cenário cortar a respiração. Apesar deste esforço, muita coisa não saiu como planejado: uma tempestade de areia, o Chade em guerra, um rio inundado na Namíbia! Problemas que não impediram Hubert Auriol de obter uma incrível vitória nos automóveis, fazendo dele o primeiro piloto a vencer em duas categorias diferentes. Na categoria moto, Stephane Peterhansel confirma o seu título.

Uma outra importante novidade marcou também este Paris-Dakar: a chegada do GPS!

No ano seguinte, o rali volta ao seu percurso original com largada no Trocadero e chegada em Dakar, mas o número de inscritos não foi compatível ao número de concorrentes presentes na largada. Já em relação ao percurso, as dunas de El Goléa foram tão horríveis como as de Agadem ou de El Oued. Muitos foram os pilosos que ficaram presos na areia. Hubert Auriol deitou tudo a perder nas dunas da Mauritânia, permitindo a Bruno Saby vencer pela primeira vez nos automóveis e Peterhansel pela terceira consecutiva nas motos.

A.S.O. no comando

Em 1994, o número de inscrições volta a subir. Gilbert Sabine e sua equipa retiram-se da organização da prova. O Paris-Dakar passa a pertencer ao grupo Amaury Sport Organisation (A.S.O.). O percurso marca a primeira inovação do grupo: um Paris-Dakar-Paris. Uma edição de má memória para a Mitsubishi, que os viu os seus arrastarem-se pelas dunas da especial Atar-Nouadhibou, permitindo aos mais ágeis Citroen retomarem o caminho do sucesso, com Pierre Lartigue a mostrar-se imbatível até 1996. Nas motos, o duelo Orioli-Peterhansel permanecia ao rubro, com o italiano a impor-se em 94 e 96 (para um total de quatro vitórias), enquanto o seu “eterno” rival leva a melhor em 95, 97 e 98, ampliando o seu recorde para seis triunfos.

Em 1995, a prova tem pela primeira vez início em Granada, durando aproximadamente 15 dias. Hubert Auriol torna-se o novo director do Dakar. Dois anos mais tarde, novo facto a assinalar no percurso da prova que, pela primeira, começa e termina em Dakar, com passagem pelo Níger e pelo mítico deserto de Ténéré. Na categoria automóvel, Jutta Kleinschmidt faz história ao tornar-se na primeira mulher a vencer uma etapa. Kenjiro Shinozuka garante um terceiro triunfo para a Mitsubishi.

20 anos de Dakar

O Dakar completa 20 anos em 1998 e a prova volta a sair de França, terminando em Dakar. Jean-Pierre Fontenay bisa para a Mitsubishi, enquanto Peterhansel confirma o seu sexto e último triunfo nas duas rodas. Em 1989, e pela terceira vez na história do Dakar, a largada foi dada em Granada. Jean-Louis Schlesser, nos automóveis, e Richard Sainct. A 22ª edição ofereceu uma surpresa nos quilómetros: o rali atravessou pela primeira vez a África de leste a oeste, do Senegal ao Egipto. O número de inscritos (400) traduziu o entusiasmo que gerou este percurso. A rota foi seguida pela Líbia, em direcção ao Cairo. De novo, Schlesser e Sainct foram coroados vencedores, numa edição de má memória para Carlos Sousa.

Jutta faz história

A edição de 2001 marcou a primeira e única vitória de sempre de uma mulher, com Jutta Kleinschmidt a impor o seu Mitsubishi Pajero no final de uma prova marcada pelo desentendimento entre Hiroshi Masuoka e Jean-Louis Schlesser. Nas motos, o título foi para o piloto italiano Fabrizio Meoni, o primeiro de uma longa série para a austríaca KTM.

Em 2002, no Arras-Madrid-Dakar, a largada do rali foi realizada pela primeira vez ao início da noite. A ideia deu resultado. A cerimónia foi acompanhada por uma multidão, que lotou a praça central da pequena cidade francesa. Hiroshi Masuoka vingou o desaire do último ano, enquanto Meoni conquistou o bicampeonato nas motos.

O Dakar de 2003 foi histórico e marcou o aniversário de 25 anos da competição. A prova foi difícil e muito competitiva, com um total de 17 etapas, 14 delas em África. Richard Sainct foi o vencedor nas motos, enquanto Hiroshi Masuoka voltou a vencer nos carros.

Os dois anos seguintes são de glória para Peterhansel, que estende o seu domínio também aos automóveis, enquanto nas motos o Dakar consagra pela primeira vez um espanhol, Nani Roma, para em 2005 se despedir de Fabrizio Meoni, que encontra a morte na 11ª etapa do Barcelona-Dakar, ganha pelo seu colega de equipa Cyril Despres.

Lisboa-Dakar

Pela primeira vez, o Dakar parte da capital portuguesa, num vínculo que se estendia até 2009, interrompido pela anulação da prova de 2008, devido a ameaças terroristas. A participação de concorrentes portugueses assinalou um número recorde. Luc Alphand (Mitsubishi) ganha nos autos e Marc Coma (KTM), nas motos.

Em 2007, Mitsubishi e KTM voltaram a fazer a festa à chegada ao Lago Rosa, mas desta vez com Stéphane Peterhansel a aumentar o seu capital de três vitórias nos automóveis e Cyril Despres a ganhar o seu segundo Dakar nas motos. Todavia, a apenas dois dias da chegada ao Senegal, era Marc Coma que liderava destacado, deitando tudo a perder após um erro de navegação. No pelotão das quatro rodas, o desfecho foi ainda mais dramático, já que a Volkswagen venceu dez das 14 etapas, contra nenhuma da rival Mitsubishi.

No ano seguinte, a organização cancelou o maior rali do mundo em nome da segurança, com o Dakar a acabar… sem sequer começar. No fim, a política foi mais forte que o desporto! Na véspera do maior rali do mundo sair para a estrada, a desilusão tomou conta da caravana. Pela primeira vez em 30 anos, o Dakar era cancelado. “Razões de Estado” invocadas pelo Governo francês levaram a Amaury Sport Organization a suspender a corrida em nome da segurança. «Foi uma vitória do terrorismo», lamentou Etienne Lavigne, «mas o cancelamento impunha-se».

Em 2009, o Dakar mudou radicalmente de cenário, abandonando o instável continente africano, cruzando o oceano e fixando-se, pela primeira vez em 31 anos, na América do Sul. A aventura foi diferente, mas os ingredientes, os mesmos de sempre. Inédito em muitos aspetos, irónico noutros, o primeiro Dakar sul-americano da história

proporcionou a primeira vitória de um piloto africano ao cabo de 31 anos. A proeza

pertenceu a Giniel de Villiers, ele que entrou igualmente para a história por proporcionar à VW o tão desejado primeiro triunfo de um Diesel. Nos últimos três anos, as vitórias repartiram-se entre Carlos Sainz (Volkswagen – 2010), Nasser Al-Attiyah (Volkswagen 2011) e Stéphane Peterhansel (MINI 2012), com Cyril Despres (KTM) a vencer nas motos, por duas vezes, e Marc Coma (KTM) a outra.

FACTOS MARCANTES

– Cyril Neveu, de apenas 21 anos, sagra-se vencedor da primeira edição do Paris-Dakar, sendo um dos 69 aventureiros a completar o percurso de dez mil quilómetros, entre os 170 que se apresentaram à partida.

– Em 1980, a organização estipula a actual divisão de categorias em motos, carros, e camiões. Freddy Kotulinsky consegue o primeiro e único sucesso da Volkswagen na prova, ao volante de um Iltos;

– Três anos depois da sua edição inaugural, os portugueses fazem-se representar na prova, num projecto liderado por José Megre e que teve por base os jipes na União Metalo Mecânica (UMM);

– A única vitória da Renault no Dakar remonta a 1982, quando os irmãos Marreau, Claude e Bernard, impuseram o Renault 20 Turbo. Dois anos, já tinham causado sensação entre a caravana automóvel, ao levaram uma 4L ao terceiro lugar da geral;

– O primeiro grande susto do rali aconteceu em 1983, quando uma tempestade de areia atingiu os concorrentes no deserto de Teneré: 40 pilotos ficam perdidos, sendo resgatados pela organização apenas ao fim de quatro dias de buscas;

– Em 1985, ao cabo da terceira participação de um Pajero, Patrick Zaniroli consegue para a Mitsubishi o seu primeiro de 12 triunfos na categoria automóvel;

– Na sombria edição de 1986, Thierry Sabine, o criador da prova, perde a vida num acidente de helicóptero, a meio de uma tempestade de areia. As suas cinzas são espalhadas no deserto;

– O Paris-Alger-Dakar de 1986 foi, igualmente, a edição mais longa de sempre. Em 20 dias a caravana percorreu 15 mil quilómetros;

– A Peugeot é o único construtor que conta por vitórias o número de presenças na partida (de 1987 a 1990);

– Em 1991, Ari Vatanen vence entre os carros pela quarta vez, tornando-se no recordista desta categoria. Entre as motos, Stéphane Peterhansel celebra pela primeira vez à chegada;

– O ano de 1992 marcou a primeira grande mudança no percurso. Pela primeira vez, o rali deixou de terminar em Dakar, partindo de Paris e acabando na sul-africana Cidade do Cabo. Nesta edição, Hubert Auriol foi o vencedor entre os carros, resultado que o colocou como primeiro piloto de sempre a vencer nas duas e quatro rodas. O feito só foi repetido em 2004 pelo compatriota Stéphane Peterhansel;

– Pela primeira vez em 1997, a prova começa e termina em Dakar, com passagem pelo Níger e pelo mítico deserto de Ténéré. Jutta Kleinschmidt faz história nesse ano ao tornar-se na primeira mulher a vencer uma etapa;

– Em 1998, Peterhansel entra para a história do Dakar ao ganhar a categoria das motos pela sexta vez, todas ao serviço da Yamaha;

– Do Dakar até ao Egipto, a 22ª edição da prova foi de má memória para Carlos Sousa e João Luz que sofreram um grave acidente numa das etapas líbias, quando foram surpreendidos por uma duna mais traiçoeira;

– Em 2001, Jutta Kleinschmidt torna-se na primeira e única mulher da história a vencer a prova, ao volante de um Mitsubishi Pajero e acompanhada pelo actual co-piloto de Carlos Sousa na VW, o alemão Andy Schulz;

– Duplo vencedor em 2001 e 2002, Fabrizio Meoni, uma das figuras mais queridas de todo o pelotão, perde a vida na trágica edição de 2005;

– Portugal entra na rota do Dakar em 2006, tornando-se no 24º país ser descoberto pela caravana do Dakar;

– A edição de 2008 do Lisboa-Dakar é anulada devido a ameaças terroristas

– 2009 marca a passagem do Dakar para a América do Sul, com Giniel de Villiers a entrar para a história ao proporcionar à VW o primeiro triunfo de um Diesel

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