André Cabeças vence Rally de Lisboa
Está feito! Depois duma cruzada de dois anos, o CPKA – Clube de Promoção de Karting e Automobilismo, colocou de pé o Rally de Lisboa, prova que teve hoje a sua 1ª edição. Excelente centro nevrálgico, na Expo, bons troços, muito competitivos, ‘recheados’ de público – o que era esperado, mas não tanto quanto o que emoldurou os troços e só foi pena a interrupção que o rali sofreu ainda de manhã, na sequência do acidente de Rui Sousa e António Serrão que bateram forte com o Peugeot 208 R2. O navegador ficou um pouco dorido, mas o piloto teve que passar pelo hospital de Vila Franca de Xira para exames, confirmando-se duas fraturas, pé esquerdo e clavícula.
À dupla o AutoSport deseja uma recuperação rápida. De resto, críticas globalmente positivas, quanto à qualidade dos troços disputados em estradas dos concelhos de Vila Franca de Xira, Alenquer, Cadaval, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos, o Rally de Lisboa encerrou com uma super especial na Alta de Lisboa repleta de publico.
A prova contou com a presença de Markku Alen, Padrinho do Rally de Lisboa, e o seu Embaixador Rui Madeira, a quem coube a tarefa de segurança de abrir a pista.
Em termos desportivos, a vitória foi para André Cabeças/Bino Santos (Mitsubishi Mirage RS Proto Evo II) que terminaram com um avanço de 4.1s para Gonçalo Figueiroa/José Janela (Ford Escort MK2) com Daniel Ferreira/Rodrigo Pinheiro (Mitsubishi Carisma GT Evo VI) a terminar no lugar mais baixo do pódio a 34.4s da frente.
Carlos Valentim/Luís Ribeiro (Mitsubishi Lancer Evo IX) foram quartos a 57.2s com Pedro Leone/Bruno Ramos (Ford Escort Cosworth)26.1s mais atrás, com o Escort a arrastar-se com problemas de embraiagem.
Grande prova de Gonçalo Boaventura/Rodrigo Silva (Peugeot 106 Rallye), sextos da geral na frente de Luís Mota/Alexandre Ramos (Mitsubishi Lancer Evo VII).
André Cabeças foi o primeiro líder, depois de bater Gonçalo Figueiroa por 3.5s, com a margem a subir para 5.4s na PE2. Novo triunfo de Cabeças colocou a margem nos 10.1s, com o piloto do Escort a vencer em Montejunto, troço onde faltou motor ao Mirage, com a diferença entre ambos a cair para 9.6s. No curto troço de Vinhos de Lisboa, Cabeças bateu Figueiroa por mais 3.3s, mas uma penalização de 10s colocaria a margem em 4.1s tal e qual como terminou pois empataram ambos à décima de segundo no último troço antes da super especial, que já não contou com o cronómetro, apesar dos concorrentes a terem disputado.
Um bom rali, que serviu de ensaio a outros voos. Resta agora perceber o que não correu tão bem, ficando a certeza que esta prova tem potencial para mais do que o Campeonato Sul de Ralis, o que não significa que já esteja pronta para isso neste momento…
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