WRC, Rally Arábia Saudita/PEC4: Martins Sesks erra, mas segura liderança

Por a 27 Novembro 2025 07:54

A manhã no Rally Arábia Saudita ganhou novo enredo na terceira especial do dia, última da manhã.

Martins Sesks, até aqui dominador, cometeu um erro no mesmo ponto em que Elfyn Evans já se tinha enganado, abrindo espaço para a primeira vitória de troço de Sami Pajari ao volante do Toyota GR Yaris Rally1. O letão foi apenas quarto, deixou mais de 6,8 segundos na zona do engano, mas manteve a liderança do rali – ainda que agora por margem mínima.

Adrien Fourmaux voltou a mostrar consistência com o Hyundai i20 N Rally1, sendo segundo a 0,8s de Pajari, seguido de perto por Thierry Neuville e Takamoto Katsuta. Sébastien Ogier perdeu mais 9,8s, num troço que descreveu como “horrível, sem qualquer aderência”, ainda assim acabou à frente de Ott Tänak por apenas uma décima. Josh McErlean cedeu 13,3s, enquanto Elfyn Evans agravou a sua manhã difícil ao errar numa bifurcação, sendo forçado a recuar e ‘entregando’ mais 17,6s.

O maior golpe acabou por recair em Kalle Rovanperä: um furo, sem contacto visível com obstáculos, custou-lhe 49,6s e afastou-o ainda mais da luta pelo título, numa altura em que já precisava de um resultado quase perfeito para se manter na discussão. “Os furos aparecem sem se perceber bem porquê. É assim”, resumiu o finlandês, visivelmente resignado.

Na classificação geral, o topo está agora extremamente compacto: Sesks lidera com apenas 1,3s de vantagem sobre Fourmaux, enquanto Pajari, vencedor deste troço, surge a 1,7s da frente. Em termos práticos, três pilotos separados por menos de dois segundos. Tänak é quarto, já a 14,8s, com Neuville a reconhecer o “perfil interessante” da especial, mas a classificá-la como “muito dura” devido à enorme quantidade de pedras, apesar de um ritmo global que o deixa “satisfeito”.

Katsuta admitiu ter usado literalmente uma barreira para sair mais rápido de um gancho, causando danos ligeiros no Toyota, tudo para escapar ao risco de furo. Fourmaux, por seu lado, descreveu a classificativa como “muito exigente”, obrigando a travar em zonas de pedras grandes, mas mostrou-se satisfeito com a sua prestação no conjunto da manhã. Já Pajari, prudente apesar do triunfo, avisou que “o risco de furos era enorme e isto foi só a primeira passagem”.

Grégoire Munster também furou cedo e, nas suas palavras, limitou-se a “sobreviver às três especiais”, enquanto McErlean considerou a manhã “decepcionante”, admitindo que a posição na estrada permitiria um resultado melhor. O próprio Sesks reconheceu a responsabilidade pelo erro: sabia onde Evans se tinha enganado, mas não conseguiu ver o gancho a tempo. Ainda assim, continua no comando – agora com a pressão de um rali que, a cada quilómetro, se está a transformar num jogo de nervos, precisão e milésimos.

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