WRC, Rali Arábia Saudita: desafio inédito mistura velocidade, areia, técnica… e o desconhecido!
O Mundial de Ralis chega este fim de semana à Arábia Saudita numa aventura sem precedentes, com um aspirante a Campeão Mundial, Elfyn Evans, e outros dois, estes já campeões, oito e duas vezes, respetivamente, Sébastien Ogier e Kalle Rovanperä, prontos para disputar o troféu de 2025 num terreno virgem para todos.
A novidade é, simultaneamente, oportunidade e risco: nenhuma equipa tem experiência dos troços sauditas, transformando o conhecimento em estudo de vídeos fornecidos pela organização e em capacidade bruta de adaptação.
FOTOS @World
Safari, Acrópole, velocidade e surpresas: a receita de um rali radical
Segundo Adrien Fourmaux, piloto da Hyundai Motorsport, os troços sauditas serão um híbrido entre as condições do Rali Safari e do Rali da Acrópole/Grécia. Esperam-se pistas de terra largas e fluidas com curvas amplas e pontos cegos, intercaladas com secções técnicas e rochosas que exigem precisão, domínio de pneus e coragem calculada.
A areia está presente — mas não ‘fesh fesh’ (pó fino muito visto no traçado do Dakar) — enquanto as zonas montanhosas rochosas evocam a dureza grega. A velocidade média será elevada, e a agressividade será punida com desgaste severo do piso dos pneus e sua estrutura.
“Para mim, Arábia Saudita pode ser boa para nós. Não tenho dúvidas de que podemos estar ao ritmo certo. Em terra não temos preocupações e sempre estivemos na luta,” confiou Fourmaux após a Hyundai ter realizado testes em terra áspera em Espanha, a preparar-se para o desconhecido.
Primeiras impressões: velocidade, segurança e diversão garantidas
Os pilotos que realizaram reconhecimento das especiais 9, 12 e 16 regressaram otimistas. Oliver Solberg, campeão Mundial WRC2, descreveu: “Isto é rápido, muito direito e fácil de navegar.” Josh McErlean (M-Sport) concordou: “é rápido, as placas e bandeiras são boas.” Mārtiņš Sesks resumiu na simplicidade: “Este troço é divertido.”
Os comentários sugerem que a velocidade será o mote dominante, com longas retas e segurança de sinalética clara — bom augúrio para um rali que promete ser eletrizante, especialmente num deserto onde ninguém foi antes e onde, portanto, apenas o talento puro, a adaptação rápida e a ousadia calibrada farão a diferença.
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strakarevo
24 Novembro, 2025 at 16:35
Bom, isto parece mais o Dakar do que o WRC. Os pilotos e equipas têm de se adaptar a um ritmo diferente se quiserem chegar ao fim do primeiro dia. Não tenho dúvida que será rápido mas pelas imagens isto vai ser mais uma maratona que um sprint.