WRC 10 já chegou: o bom, o mau e o público mal colocado…
Já está disponível o novo jogo do Mundial de Ralis, o WRC 10, a mais recente edição do jogo oficial do Campeonato do Mundo de Ralis, que está agora disponível para compra no PC via Steam, Playstation 4 e Playstation 5, Xbox One e Xbox Series. O WRC 10 também deverá ser lançado no Nintendo Switch numa data posterior.
Já sabemos que o mundo da simulação online é muito crítico quanto à ‘valia’ deste tipo de jogos, assegurando que não são simuladores e embora saibamos bem que os ‘verdadeiros’ simuladores são muito diferentes em termos de realismo, que este tipo de jogos, (também a nível do que se tem de gastar para jogar) a verdade é que a grande maioria de quem usa este tipo de jogos, não tem possibilidades de aceder aos ‘outros’ e o que podemos garantir é que é possível um bom nível de diversão com este jogo, e não temos a mínima dúvida que está melhor que o WRC 9.
Para já, é o primeiro jogo que presta alguma homenagem à história do campeonato, e ao fim de mais ou menos 60 minutos, a primeira sensação é que a ‘física’ já rivaliza com o DiRT 2.0 Rally.
Não vale a pena falar aqui em detalhe dos 21 carros clássicos, os Grupos B, Subaru Impreza WRC de Colin McRae de 1997, mas já vale a pena falar dos ralis ‘aniversário’ ou do editor de decorações dos carros.
Quanto ao que verdadeiramente interessa, o realismo e a física do jogo, está bem interessante, não é muito diferente do WRC 9 mas oferece uma melhor perceção geral e vão ser precisas muitas mais horas para ter outra opinião quanto à física. À primeira vista (sensação) está melhor. O editor de sensibilidade do volante e pedais é importante, nota-se grande diferença com as mudanças que se inserem, e quanto aos ralis, só ficou com alguma ‘pena’ dos troços do Rali de Portugal, ao contrário dos restantes, mas isso tem uma explicação.
Conheço bem os verdadeiros e por isso quando o troço de Arganil é uma junção mal ‘amanhada’ da Lousã (fase inicial) a Góis e Arganil, valia muito mais a pena ‘agarrar em três ou quatro partes ‘verdadeiras’ dos troços e juntá-las só num. Quanto a Fafe, falta-lhe maior sensação de sobe e desce. Não estando maus, sempre achei que não estiveram bem quanto aos troços portugueses. Mas também ainda não fiz todos deste WRC 10, só mesmo Arganil e um pouco de Fafe.
Um dos que experimentei, é o da Nova Zelândia e cada vez que tenho hipóteses de andar naquelas estradas, a diversão é enorme em ‘simulação, imagino na vida real. Não consigo perceber como é que WRC não vai à Nova Zelândia há quase uma década. Percebo as questões comerciais, mas o WRC não se pode dar ao luxo de deixar de fora aquelas estradas, pelo menos, tanto tempo…
Quanto testar os novos ralis, voltarei cá mas para já posso assegurar que a estrada que arranjaram para o Sanremo, que à partida é um troço, ou uma parte de, um troço real, a estrada é absolutamente fantástica, parece Sintra.
E a Acrópole, onde o WRC vai para a semana, e de andarmos constantemente aos saltos mesmo em reta.
Acho que tenho de afinar o carro…
Sei que o mais difícil para quem desenvolve este tipo de jogos de ralis é criar os troços. Por isso, não é estranho perceber que os quatro troços de San Remo, Itália de 1974 e 1998 são os mesmos, bem como os de 1981 e 1997, o mesmo troço, em sentido contrário. Claro que parecem troços diferentes, mas não é a mesma coisa.
Outra coisa que se nota nos ralis históricos, é a má colocação dos espectadores. Finalmente, já sei o que é travar porque o público está mal colocado…
Um dos defeitos são os danos. Tenho-as afinados para o máximo, e para as ‘cacetadas’ que já dei, só um ‘furozito’ para amostra? Não é isso que o verdadeiro adepto quer…
Daqui a mais algumas horas, voltaram mais críticas. Boas ou más…
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